Um total de 1.096 cepas isoladas de casos de meningite registrados em todo o Brasil foram analisadas e submetidas ao teste de Concentração Inibitória Mínima (de acordo com metodologia internacional), entre 2006 e 2008.

Os resultados mostraram que a resistência intermediária da bactéria à penicilina passou de 13,5% em 2006 para 15,1% em 2008. A variação no caso da ampicilina foi similar: de 13,4% para 15,1%.

O aumento da resistência à penicilina também vem sendo registrada em países como Estados Unidos, onde a resistência intermediária é de 4%; na França, esse percentual chega a 30%.

Fatores como a prescrição indiscriminada de antibióticos, automedicação, e a utilização inadequada desses medicamentos são apontados como principais causas para o aumento da resistência bacteriana à penicilina e à ampicilina, avaliam os responsáveis pelo levantamento feito pelo Instituto Adolfo Lutz.

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.