Os pesquisadores acompanharam 6 mil pessoas em situação crítica que ficaram em unidades de cuidados intensivos por ao menos dois dias, sob ventilação mecânica, em 13 hospitais holandeses, segundo informações do jornal Folha de São Paulo ( Folha on Line, 5/01/2009).

Voluntários que imediatamente tomaram antibióticos por via oral tiveram probabilidade 11% menor de morrer, e os que receberam uma combinação de medicamentos por vias oral e intravenosa correram 13% menos riscos do que pessoas que não receberam esses medicamentos.

Apesar da conclusão feita pelos estudiosos holandeses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que infecções hospitalares estão entre as principais causas de morte em todo o planeta, o que inclui situações em que o uso inadequado de antibióticos resultou no fortalecimento de bactérias.

De acordo com dados da Revista Medical Care, os antibióticos lideram o ranking das classes de medicamentos que mais causam reações adversas, com 24,9% dos casos. A situação é preocupante, avalia o vice-presidente do CRF-SP, dr. Marcelo Polacow. Segundo ele, é papel do farmacêutico ter consciência ao dispensar antibióticos sem receita, já que isso pode contribuir para o aumento da resistência bacteriana.

“Ao receber a prescrição, o farmacêutico, deve, de preferência, convidar o paciente para um acompanhamento farmacoterapêutico, e não apenas realizar uma venda”, orienta dr. Polacow.

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