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CRF-SP - Clipping de Notícias

CLIPPING - 30/09/2016

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

 

 

 

Supremo adia decisão sobre gratuidade de remédios de alto custo

29/09/2016 - Portal EBC


A sessão do Supremo Tribunal Federal (SF) que decidiria se o Estado é obrigado a fornecer medicamentos que não têm registro na Anvisa foi suspensa, nessa quarta-feira (28), pela segunda vez.

No início do julgamento, o relator Marco Aurélio mudou o voto da semana passada e determinou pela obrigatoriedade da oferta dos remédios de alto custo, mesmo os não registrados na Anvisa.

Há duas semanas, o ministro havia entendido que a distribuição dependia, também, do registro na agência reguladora.

Após os votos de dois ministros, Teori Zavascki pediu vista.

O defensor público Carlos Eduardo Paez disse que espera que o STF retome o julgamento o mais rápido possível.

No voto, Barroso disse que o Ministério da Saúde não pode ser obrigado a fornecer remédios que não têm registro.

Já o ministro Edson Fachin, entendeu que o Judiciário pode sim fornecer, desde que alguns parâmetros sejam observados.

Emocionada, a presidente da Associação Baiana de Mucopolisacaridose, Márcia Oliveira, diz que ficou desapontada com a sessão dessa quarta-feira.

A Corte discute dois casos. O primeiro, se o Estado é obrigado a fornecer de graça os medicamentos de alto custo, e o segundo, se o governo deve oferecer remédios gratuitos que não tenham registro na Anvisa.

Até agora, apenas três ministros votaram e ainda faltam oito votos. Não há data para retomada do julgamento.




Financiamento de remédios caros pelo Estado divide ministros do STF

29/09/2016 - G1 - Bom dia Brasil


O Bom Dia Brasil mostra a polêmica se o Estado deve ou não pagar os remédios mais caros que não têm no SUS. O julgamento foi suspenso no Supremo Tribunal Federal depois do voto de três ministros. O próprio relator mudou de posição e defendeu que os remédios sem registro na Anvisa também possam ser incluídos.

De um modo geral, os três ministros que votaram na quarta-feira (28) propuseram critérios para o fornecimento de remédios sem registro no país. Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin defendem que o governo não pode ser obrigado a fornecer esses medicamentos. Fachin reconheceu o direito das pessoas de buscarem a Justiça, mas entende que isso deve ser feito por meio de ações coletivas. Os dois ministros acabaram se contrapondo ao relator, que mudou, na quarta, o voto.

O ministro Marco Aurélio Mello recuou da decisão que havia tomado na semana retrasada. O novo voto dele inclui a obrigação do governo de fornecer também os remédios de alto custo que não tenham registro na Anvisa. Marco Aurélio defendeu que quando um medicamento não for fabricado no Brasil e não tiver similar nacional, o estado tem a obrigação de importar. E nesse caso, é preciso ter um laudo médico que o considere o remédio indispensável para a saúde do paciente.

“Não se trata de industrialização ou comercialização, mas de atendimento à necessidade maior, individualizada, de pessoa acometida por doença rara. Normalmente nessas situações, o produto somente é encontrado em país de desenvolvimento técnico-científico superior, sendo que à míngua não deve e não pode ficar o paciente”, ponderou o ministro Marco Aurélio Mello.

O ministro Luís Roberto Barroso disse que o Estado não deve ser obrigado a pagar pelos medicamentos, mas que é preciso analisar caso a caso. O ministro destacou que o SUS não tem como oferecer tudo a todos os pacientes.

“Não há sistema de saúde que possa resistir a um modelo em que todos os remédios, independentemente de seu custo e impacto financeiro, possam ser oferecidos pelo Estado a todas as pessoas”, disse o ministro Luís Roberto Barroso.

Depois do terceiro voto, o julgamento foi suspenso por causa do pedido de vista do ministro Teori Zavaski, ou seja, ele quer mais tempo para analisar. Não há prazo para o assunto voltar a ser discutido.

Faturamento das associadas a Farmarcas sobe 58% em agosto

30/09/2016 - DCI


A administradora de redes associativistas de drogarias, Farmarcas, registrou em agosto crescimento de 58% no faturamento das associadas, na comparação inter anual.

O valor subiu dos R$ 55 milhões registrados em 2015, para R$ 87 milhões este ano. Para o diretor operacional da empresa, Ângelo Vieira, esse aumento se deve a dois fatores: o crescimento no número de farmácias associadas e a alta individual no faturamento das lojas. "Tivemos um crescimento muito intenso no número de unidades. Em 2015, tínhamos pouco mais de 350; neste ano, já ultrapassamos a marca de 500 operações", afirma.

O executivo credita esse resultado também ao sistema adotado pela administradora. "O modelo que desenvolvemos, priorizando preços acessíveis, e as ferramentas diferenciadas de gestão foram fundamentais para esse resultado", aponta.

Segundo ele, as projeções para os próximos meses são muito positivas, e a ideia é focar ainda mais na estratégia de preços diferenciados. "Estamos otimizando ainda mais nossas ações e dando um maior ênfase na questão dos preços", finaliza.




Reajuste de 18% para plano de saúde é o dobro da média global

30/09/2016 - Valor Econômico


O reajuste dos planos de saúde corporativos, que representam cerca de 65% do mercado, deve ficar na casa dos 18% neste ano no Brasil. Esse percentual é o dobro da média mundial e um dos maiores reajustes considerando um grupo de 55 países. Os dados são de uma pesquisa realizada pela consultoria Willis Towers Watson.

Os maiores aumentos estão concentrados em países com problemas de hiperinflação ou desvalorização da moeda local como a Venezuela, cujo acréscimo previsto é de 200%. Na Zâmbia e Moçambique, estima-se que o preço do convênio médico tenha uma alta de 30% neste ano.

Pelo menos desde 2014, o reajuste dos planos de saúde no Brasil tem sido um dos mais elevados do mundo. Em 2015, o índice foi de 15,7% e em 2014 ficou em 14,1%. Os percentuais se referem a reajustes médios pedidos pelas operadoras de saúde. No Brasil, a maior parte dos contratos de convênio médico empresarial é renovada no segundo semestre. O cálculo normalmente é feito com base no índice de sinistralidade apurado no ano anterior - sendo que o ponto de equilíbrio é 75%.

Segundo Cesar Lopes, consultor sênior de saúde e benefícios da Willis Towers Watson, a alta no país é explicada por uma combinação de fatores. "No Brasil, temos um modelo de plano de saúde em que o risco é praticamente todo da empresa que dá o benefício ao funcionário. O usuário não tem a cultura de um uso responsável", disse. Ele observou que 50% dos custos do convênio médico vêm de internações, mas a outra metade refere-se ao aumento de frequência de procedimentos médicos, sejam consultas ou exames. "É muito comum, no Brasil, a pessoa repetir consultas e exames", acrescentou.

Nos Estados Unidos, os planos de saúde devem ter um reajuste de 5% neste ano, segundo dados da National Business Group on Health. Esse percentual baixo é atribuído à inflação geral americana, que é inferior a 1%, e também ao modelo seguido no país, de seguros médicos com franquia - mecanismo criado para controlar a frequência de uso do plano, semelhante ao adotado em seguro de automóvel. Assim, o usuário que adere a um convênio médico com uma franquia de US$ 1 mil, paga pelos procedimentos médicos até atingir esse valor. Acima disso, a operadora assume os custos. Quanto maior a franquia, menor o valor desembolsado por mês pelo cliente. A ideia central desse modelo é que a operadora pague apenas os procedimentos de alto custo. No Brasil, a ANS está estudando esse formato.

"Também contribui para o reajuste elevado no Brasil a constante inclusão de itens ao rol de procedimentos obrigatórios, com o agravante de que as novas tecnologias não substituem as antigas e há um acúmulo de procedimentos", disse Lopes. Ele afirmou que é comum um médico pedir vários exames similares ao mesmo tempo para o mesmo paciente.




Mais uma Unimed em negociação

30/09/2016 - Valor Econômico


A Unimed Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, está negociando a venda de sua carteira de clientes e hospital. A transação pode ser fechada com uma operadora de plano de saúde que não seja uma cooperativa médica, segundo o Valor apurou.

O presidente da Unimed Pindamonhangaba, José Renato Schmidt, informou que contratou a assessoria da PwC, mas pontuou que "não pode comentar sobre conversas em andamento."

A Unimed Pindamonhangaba tem uma carteira com 15,2 mil usuários e um hospital recém ampliado. Em 2015, a receita líquida caiu 4,5% para R$ 47,3 milhões e a última linha do balanço trouxe um prejuízo de R$ 2,1 milhões, contra um lucro de R$ 4,9 milhões em 2014. Na semana passada, a NotreDame Intermédica anunciou a compra da Unimed ABC. É a primeira vez que uma cooperativa médica é vendida a uma operadora fora do sistema Unimed.

Segundo a Unimed Brasil, entidade que representa as cooperativas médicas, o ideal é que as Unimeds em dificuldades financeiras repassem suas carteiras dentro do próprio sistema e seus médicos cooperados e hospitais prestem serviços às demais cooperativas. "Essa reconfiguração permite que as unidades de menor porte, por exemplo, se integrem regionalmente a operadoras Unimed em situação mais sustentável, fortalecendo a atuação da marca, tanto regional, quanto nacionalmente, diluindo o risco da sinistralidade, racionalizando custos administrativos e melhorando a operação", informa.

Para as Unimeds, a venda para outras operadoras não é interessante, uma vez que um dos atrativos do sistema é a sua presença nacional, ou seja, o cliente pode ser atendido em qualquer cidade.

A Central Nacional Unimed (CNU), Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp) e Seguros Unimed vão criar uma rede de médicos cooperados no ABC paulista para atender os clientes dessa região. A Unimed ABC tem 200 médicos associados que deixam de ser cooperados com a venda à Intermédica. A expectativa é que parte desses médicos venha fazer parte da nova rede, mas nem todos serão absorvidos porque a maioria dos clientes era da Unimed ABC.




Planos de saúde perdem disputa tributária

30/09/2016 - Valor Econômico


As operadoras de planos de saúde perderam uma importante disputa no Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, os ministros entenderam que o setor deve pagar Imposto sobre Serviços (ISS). Porém, não definiram a base de cálculo do tributo nem qual município teria competência para a cobrança.

Era a última cartada do setor. A jurisprudência no Superior Tribunal de Justiça (STJ) é desfavorável às operadoras. As duas turmas especializadas em direito público (1ª e 2ª) entenderam que os planos de saúde devem ser tributados pelos municípios. Porém, o imposto deve ser recolhido apenas sobre a "taxa de administração" recebida - a diferença entre o valor pago pelos consumidores e o que é repassado para os prestadores de serviços (hospitais, clínicas, laboratórios e médicos).

No Supremo, o tema foi analisado com repercussão geral. Portanto, a decisão servirá de orientação para as demais instâncias. No julgamento, foi fixada a tese de que as operadoras de planos de saúde realizam prestação de serviço sujeito ao ISS previsto no artigo 156 da Constituição Federal, que trata da competência dos municípios para a cobrança de impostos.

O caso julgado é de um hospital de Marechal Cândido Rondon (PR). Na sessão, os ministros discutiram se a atividade exercida pelas operadoras de planos se limitava ao mero repasse de recursos ou se deveria ser considerada como prestação de serviço.

A análise do tema foi iniciada em junho. Na ocasião, o relator do caso, ministro Luiz Fux, negou o recurso do contribuinte. Ele afirmou que a Lei Complementar nº 116, de 2003, consolidou a jurisprudência nos tribunais. "Existe a previsão de incidência do imposto tanto aos profissionais de medicina quanto à atividade e o fornecimento de plano de saúde e assistência médica hospitalar", disse.

Ontem, o julgamento foi retomado com o voto-vista do ministro Marco Aurélio. Ele divergiu do relator, defendendo que não incide ISS. De acordo com ele, as operadoras apenas fazem a intermediação, sem a existência de "obrigação de fazer" (prestar serviço médico).

As atividades, segundo Marco Aurélio, podem ser assemelhadas às de venda de seguros. Para o ministro, não é a operadora do plano de saúde que presta os serviços - são médicos e hospitais. Portanto, sua incumbência seria apenas de cobrir custos. "Não se pode falar em serviço prestado. Entender de modo diverso implica a cobrança de ISS em qualquer atividade securatória", afirmou.

De acordo com o advogado Igor Mauler Santiago, do escritório Sacha Calmon, Misabel Derzi Consultores e Advogados, hoje a maior parte dos planos de saúde discute na Justiça a cobrança de ISS. Por isso, a decisão do Supremo poderá gerar ônus financeiro para as empresas e, consequentemente, para os segurados. A alíquota de ISS varia entre 2% e 5%, dependendo da lei municipal.

O advogado ponderou ainda que não ficou delimitado onde os serviços serão considerados prestados - na sede da operadora do plano de saúde ou no domicílio do segurado, por exemplo. Essa indefinição poderá levar municípios diferentes a cobrar o imposto, gerando novas discussões na Justiça.




What's News: A Novo Nordisk

30/09/2016 - Valor Econômico


A Novo Nordisk, farmacêutica dinamarquesa especializada no tratamento de diabetes, anunciou que vai cortar cerca de 1 mil postos de trabalho, do seu quadro total de 42.300 funcionários, devido à maior concorrência no mercado de insulina, responsável por mais de 50% das suas vendas.




STF decide que planos e operadoras de saúde são obrigados a pagar ISS

29/09/2016 - Folha de S.Paulo / Site


O STF (Supremo Tribunal Federal) estabeleceu nesta quinta-feira que as operadoras de planos de saúde são obrigadas a pagar o ISS (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza).

A decisão tem repercussão geral e, por isso, servirá de base para todos os tribunais do país em julgamentos de processos sobre esse tema. Até junho do ano passado, havia 27 ações, que estavam suspensas, aguardando o Supremo bater o martelo a respeito da questão.

O plenário analisou um recurso apresentado pelo Hospital Marechal Cândido Rondon, que oferece plano de saúde próprio. A unidade de saúde, localizada no Paraná, questionava uma decisão do Tribunal de Justiça paranaense, que entendeu ser obrigatória a incidência do tributo a operadores e planos de saúde.

O hospital argumenta que, na condição de administrador de um plano, sua atividade é securitária e não de prestadora de serviço, pedindo a derrubada da decisão do TJ.

Relator da ação, ministro Luiz Fux negou o recurso e manteve a decisão da instância inferior, obrigando a unidade de saúde a recolher ISS.

Ele foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

Apenas o ministro Marco Aurélio Mello divergiu do entendimento. Ele havia pedido vista e, nesta quinta, votou a favor do acolhimento do recurso.




Câncer diagnosticado cedo tem tratamento mais barato, diz pesquisa

29/09/2016 - G1 - Jornal Nacional


Uma pesquisa divulgada esta semana reforçou a importância de se começar o tratamento contra um câncer o mais cedo possível. Além de ser mais eficiente, também custa menos para os cofres públicos.

Música no corredor do hospital. Todo alento é bem-vindo quando a luta é contra o câncer.

Mas alívio de verdade é o que a Wanice está sentindo. Operou num dia e já vai embora no outro. Talvez nem precise de quimioterapia. É que o tumor no seio foi descoberto no início.

“Bem pequeno foi diagnosticado bem cedo”.

O tempo correu contra Vanilde. O atendimento na periferia de São Paulo demorou, a falta de informação pesou e o tumor cresceu. Em 2009 ela teve que tirar o seio. Agora a doença voltou.

“Fazer tudo de novo ná, as quimios”.

Além de pôr em risco ou tornar a vida de alguns pacientes tão difícil, o tratamento do câncer custa muito, muito mais caro quando o diagnóstico demora a chegar. E se isso faz diferença no setor privado, pesa ainda mais no serviço público de saúde.

“Muitas vezes um tumor inicial você, com uma cirurgia apenas, consegue resolver. Um tumor mais avançado vai tornando o tratamento mais demorado, mais complexo e mais custoso”, explica o oncologista Diogo Bugano.

Para monitorar os custos, o movimento Todos Juntos Contra o Câncer, que reúne pacientes e profissionais de saúde, criou o Observatório de Oncologia. O primeiro levantamento do grupo foi feito com base nos tratamentos do Icesp, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Tratar o câncer de intestino ou cólon custa menos de R$ 5 mil no primeiro estágio, mas custará quase R$ 77 mil no terceiro.

O câncer de mama custa pouco mais de R$ 11 mil para ser tratado no começo, mas pula para R$ 55 mil no terceiro estágio.

“A gente precisa reduzir esses tempos entre os sintomas e o diagnóstico e entre o diagnóstico e o tratamento”, afirma Merula Steagall, coordenadora do movimento.

O movimento Todos Contra o Câncer defende maior acesso da população a exames de rastreamento como mamografia, colonoscopia e tomografia.

“Você diminuindo o número de casos avançados, além de aumentar a chance de cura e de sobrevida da população, você, no resultado final, gasta menos, mesmo fazendo exames numa população muito maior”, completa Fernando Cotait Maluf, diretor do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes.

Em Brasília, o ministro da saúde falou do esforço para enfrentar as dificuldades.

“Existe uma limitação na rede para os exames preventivos que nós estamos procurando superar com os investimentos que temos feito com a economia de mais de R$ 1 bilhão que fizemos nos primeiros cem dias de governo, disse Ricardo Barros, ministro da Saúde.

OMS: 17,5 milhões morrem todos os anos de doenças cardiovasculares

29/09/2016 - Valor Econômico / Site


Cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares (como ataques cardíacos e derrames) – causa número um de morte em todo o planeta. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi feito nesta quinta-feira em razão do Dia Mundial do Coração.

De acordo com a entidade, grande parte dessas vítimas tinha comportamentos considerados não-saudáveis, como o tabagismo, o consumo de alimentos com excesso de sal e a prática de atividade física não-adequada.

Além disso, muitas dessas vidas, segundo a OMS, poderiam ser salvas por meio de melhorias no acesso à saúde, sobretudo no que diz respeito ao controle da pressão alta, do colesterol alto e de outras condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Os dados mostram ainda que mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda, sendo que 80% dos óbitos são causados especificamente por ataques cardíacos e derrames.


FATORES DE RISCO


Os fatores de risco comportamentais classificados como mais importantes pela OMS, no caso de doenças cardiovasculares, são: dietas não-saudáveis, sedentarismo, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Os efeitos desses hábitos podem aparecer por meio de sinais como pressão alta, glicose sanguínea elevada, grande número de lipídios no sangue, obesidade ou baixo peso.

Segundo a entidade, a prática de 30 minutos de atividade física diária ajuda a prevenir esse tipo de problema. Outra orientação é consumir pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia e reduzir o sal nos alimentos para menos de uma colher de chá por dia.


SINTOMAS


A organização ressalta que um ataque cardíaco ou um derrame podem ser os primeiros sinais de alerta para um problema ainda maior. Os sintomas incluem dor ou desconforto no centro do peito e dor ou desconforto nos braços, no ombro esquerdo, nos cotovelos, na mandíbula ou nas costas.

A pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar ou falta de ar; enjoos e vômitos; tontura e desmaios; suor frio; e palidez. Mulheres têm maior chance de apresentar falta de ar, náusea, vômito e dor nas costas ou na mandíbula.

O sintoma mais comum do derrame é fraqueza súbita na face, nas pernas ou nos braços, particularmente em um único lado do corpo. Outros sinais incluem: confusão, dificuldade para falar ou compreender falas; dificuldade para enxergar; dificuldade para andar, tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação; dor de cabeça severa de causa desconhecida; e desmaio ou inconsciência.

A orientação é que pessoas que apresentem esses sintomas procurem auxílio médico imediato.




Multivacinação para crianças e adolescentes termina nesta sexta

29/09/2016 - Folha de S.Paulo / Site


A Campanha Nacional de Multivacinação para incentivar a atualização das cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes termina nesta sexta-feira (30). É a primeira vez que o Ministério da Saúde inclui jovens de 10 a 15 anos na mobilização, que ainda tem como público-alvo crianças de nove anos e menores de cinco anos.

Foram enviadas a todas as unidades da federação cerca de 26,8 milhões de doses –incluindo 7,6 milhões para a vacinação de rotina de setembro e 19,2 milhões de doses extras. Neste ano, a campanha terá imunização com 14 tipos de vacina contra a hepatite A, poliomielite, febre amarela, além de tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), pentavalente, entre outras.

Com a campanha, o ministério espera a redução das doenças imunopreveníveis no país e diminuir o abandono à vacinação. De acordo com a pasta, como a vacinação será de forma seletiva para a população alvo, não há meta a ser alcançada.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), ressalta a importância de receber todas as doses das imunizações. "Não adianta você vacinar uma dose e não colocar a segunda ou a terceira. Dependendo do tipo de vacina, a imunização não acontece", afirma.


MUDANÇAS NAS VACINAS


Em janeiro, o Ministério da Saúde alterou o esquema de dosagem de quatro vacinas : poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente. As mudanças atendem a recomendações de especialistas e da OMS (Organização Mundial de Saúde).

No caso da pólio, por exemplo, a proteção passou a ser feita com três doses injetáveis (2º, 4º e 6º mês de vida) e dois reforços orais, a "gotinha" (15º mês e aos quatro anos). Antes, ela era feita com duas doses injetáveis e três orais.

A vacina contra o HPV, indicada para meninas de 9 a 13 anos, passou a ser aplicada em duas doses –antes eram três. A alteração ocorre após estudos mostrarem que não há mudanças na proteção com a redução de uma dose.

Já a meningocócica agora é dada um pouco mais cedo, dos 12 meses aos quatro anos, e a pneumocócica, em duas doses (2º e 4º mês), com reforço a partir de 12 meses.


CAMPANHA NACIONAL DE MULTIVACINAÇÃO


O que é Pais e responsáveis podem levar crianças e adolescentes à rede pública para tomar gratuitamente vacinas que estejam atrasadas. Como houve mudanças no Calendário Nacional de Vacinação em 2016, muitos podem estar com a caderneta incompleta.


PÚBLICO-ALVO


Poderão ser vacinadas crianças menores de cinco anos (até quatro anos, 11 meses e 29 dias) e de nove anos, além de jovens de dez a 15 anos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias). Não há uma meta de imunização estipulada pelo governo.

Quando A campanha começou no dia 19 e vai até 30 de setembro.

Onde Serão cerca de 36 mil locais fixos de vacinação e 350 mil profissionais envolvidos na campanha. O Ministério da Saúde enviou 19,2 milhões de doses extras de diferentes tipos de vacina para postos de saúde de todos os Estados.




Médicos propõem fim do jejum de 12 horas para alguns exames de sangue

29/09/2016 - G1 - Bom dia Brasil


Os médicos não estão mais de acordo com a exigência do jejum de 12 horas para os exames de sangue usados para prevenir doenças cardíacas. A dispensa do jejum já é recomendação em países da Europa e em até alguns hospitais do Brasil.

Para muita gente, a picada da agulha não é nada comparada ao sacrifício de fazer jejum de 12 horas.

“Você fica fraca, meio tonta assim, né, e claro, morrendo de fome”, diz a jornalista Fernanda Melo.

“Quatro, cinco horas, você suporta bem, a partir de seis horas acredito que já fica difícil”, pondera a aposentada Hilda Alves da Silva.

A exigência é para fazer exames que medem os níveis de gordura no sangue: colesterol e triglicerídeos, que servem para avaliar o risco de doenças cardíacas, como um infarto, por exemplo. Mas ficar tantas horas sem comer pode não ser mais necessário.

O fim do jejum de 12 horas foi um dos assuntos discutidos em um congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial no Rio.

Com as técnicas mais avançadas, o consumo de alimentos antes desses exames não interfere mais na análise feita nos laboratórios. E estudos já comprovaram que é importante diagnosticar os pacientes que têm níveis de colesterol e triglicerídeos altos depois da alimentação.

É que quando uma pessoa fica muitas horas sem comer os níveis de colesterol e triglicerídeos e tendem a baixar. E se a dosagem for feita nesse período, quando as taxas estão menores, o resultado pode não refletir o verdadeiro risco de uma doença cardiovascular.

“Com um tempo de jejum prolongado você não identificava esses pacientes com maior risco. Daí, você deixava de identificar grande parte dos pacientes, porque eles acabavam mascarando um falso valor baixo de colesterol e triglicérides”, explica o diretor de Ensino da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica.

A Sociedade Europeia de Cardiologia não recomenda mais jejum de 12 horas.

No Reino Unido, o Sistema Nacional de Saúde ainda orienta esse período sem alimentação antes dos exames.

Nos Estados Unidos, o assunto também já começou a ser debatido. Mas ainda não houve mudança.

No laboratório do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais importantes do país, os pacientes já não precisam mais ficar tantas horas sem comer.

No Brasil, a exigência pode estar com dias contados.

“A gente deve recomendar a flexibilização desse jejum provavelmente até o final do ano, com benefício grande tanto para a parte do laboratório, que pode agilizar sua rotina, e para o paciente que não precisa mais ficar nessa tortura dessas 12 horas”, afirma Carlos Eduardo Ferreira.




Desvendando a defesa natural contra o HIV

30/09/2016 - Correio Braziliense


Pesquisadores do Reino Unido detectaram um mecanismo que neutraliza a ação do vírus HIV em crianças infectadas. Para chegar a ele, analisaram o sangue de 170 meninos e meninas da África do Sul que nunca haviam recebido o tratamento contra a Aids e, ainda assim, não tinham desenvolvido a doença. O resultado do trabalho saiu na revista Science Translational Medicine desta semana e, para os envolvidos, pode render novas estratégias de enfrentamento ao problema de saúde.

Crianças que não têm a manifestação da Aids sem receber tratamento são chamadas de pacientes não progressores pediátricos (PNP, pela sigla em inglês). A estimativa é de que eles representem de 5% a 10% do total de casos — em adultos, a taxa é de 0,3% dos infectados.Quando sem tratamento, a maioria das crianças infectadas não sobrevive por mais que dois anos. Ao estudar as africanas, os investigadores britânicos observaram que havia dezenas de milhares de vírus em cada mililitro de sangue delas, mas uma baixa ativação do sistema imune. Condição semelhante já foi identificada em macacos infectados pelo SIV, a variação do HIV que atinge os primatas.


GUERRA EVITADA


Geralmente, a alta taxa do vírus no sangue eleva a quantidade de células de defesa do corpo, que tenta lutar contra o vírus. Nos PNPs, porém, isso não acontece. “Essencialmente, o sistema imunitário está ignorando o vírus na medida do possível. Travar uma guerra contra ele é, na maioria dos casos, a coisa errada a fazer”, explicou à rede de televisão BBC Philip Goulder, um dos autores do estudo e pesquisador da Universidade de Oxford.

Segundo os investigadores, porém, a ausência de ataque pode ser uma boa estratégia porque o HIV extermina os glóbulos brancos, as células de defesa do corpo, o que leva a níveis altos da inflamação. “Uma das conclusões que saem desse estudo é que a doença Aids não tem tanto a ver com o HIV, mas com a resposta imune a ele”, complementou o autor. Para a equipe, o mecanismo observado nas crianças pode ter surgido devido à evolução do organismo humano em relação ao vírus. “A seleção natural tem trabalhado nesses casos, e o mecanismo é muito semelhante ao dessas crianças”, explicou Goulder.

Os pesquisadores têm esperança de que as descobertas possam ajudar na criação de estratégias de combate mais efetivas. “Podemos identificar um caminho inteiramente novo estudando essas crianças a longo prazo, o que poderia ser traduzido para novos tratamentos para todas as pessoas infectadas pelo HIV”, detalhou o autor.




Estados Unidos liberam o uso de pâncreas artificial

29/09/2016 - Veja Online


A FDA, agência reguladora americana de alimentos e medicamentos, aprovou a comercialização de um dispositivo que funciona como um pâncreas artificial para pacientes com diabetes tipo 1. O aparelho mede automaticamente a taxa de açúcar no sangue dos pacientes e ‘aplica’ insulina, o hormônio cuja produção natural fica deficitária em pessoas com diabetes, quando necessário.

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, causada pelo próprio organismo, que destrói as células que produzem insulina. A vasta maioria da população possui diabetes tipo 2, causada pela dificuldade do organismo de absorver a insulina produzida. Ela é mais frequente em pessoas acima do peso e após os 30 anos, embora seu diagnóstico tenha aumentado entre jovens. Predisposição genética, hábitos alimentares, sobrepeso e stress podem ser gatilhos para os dois tipos de diabetes.

Os dispositivos disponíveis atualmente permitem que bombas de insulina façam injeções nos pacientes após a leitura dos monitores glicêmicos, mas os dois componentes não são conectados. É justamente a união destes dispositivos ao corpo do paciente que forma o “pâncreas artificial”. O MiniMed 670G, da Medtronic, é formado por uma bomba de medicamentos, um sensor que mede a cada cinco minutos a taxa de açúcar no organismo e um cateter que aplica o hormônio quando necessário.

Apesar da autonomia proporcionada pelo dispositivo, ele não é totalmente automático nem livre de riscos. Seus usuários ainda precisam solicitar manualmente mais insulina depois de comer e os efeitos colaterais associados ao seu uso são hipoglicemia, hiperglicemia e irritação da pele.

A aprovação da FDA permite o uso do dispositivo por pacientes a partir dos 14 anos, mas a empresa afirmou que já está estudando a possibilidade de uso por crianças mais jovens e disse que o MiniMed deve estar disponível para compra em março de 2017 (início da primavera no hemisfério norte).

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