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CRF-SP - Clipping de Notícias

CLIPPING - 25/05/2016

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

 

 

 

Farmacêutica Eli Lilly prevê fazer 20 lançamentos nos próximos 10 anos

24/05/2016 - Valor Econômico / Site


A farmacêutica americana Eli Lilly comunicou nesta terça-feira, em evento para investidores, que tem o potencial de lançar 20 novos medicamentos e tratamentos nos próximos dez anos. Os lançamentos se concentram nas cinco áreas: diabetes, oncologia, imunologia, neurodegeneração e dores crônicas.

“Estamos contentes em dividir com os investidores a amplitude e profundidade do portfólio da Lilly, que mostra nosso progresso em áreas terapêuticas importantes. O portfólio inclui desde lançamentos recentes até um forte acompanhamento de ativos em estágio avançado ou em revisão regulatória”, afirmou John C. Leichleiter, presidente da farmacêutica.




Anvisa coloca novas substâncias como remédios controlados

24/05/2016 - O Globo / Site


A Anvisa aprovou, em reunião de sua Diretoria Colegiada, a proposta de renovação das “Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial”. A atualizada foi publicada nesta terça-feira no Diário ficial da União.

Com a nova configuração, passam a constar das listas as substâncias dinitrofenol e nitrito de isobutila, além de canabinóides sintéticos. A atualização possibilita coibir a disseminação dessas substâncias no país, além de alinhar a legislação brasileira às principais estratégias internacionais adotadas no combate às Novas Substâncias Psicoativas (NSP).

A proposta, relatada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, acrescenta o dinitrofenol à lista F4 (Outras Substâncias), que determina total proibição de consumo e comercialização. O nitrito de isobutila passa a integrar o rol C1 (Substâncias Sujeitas a Controle Especial), enquanto que os canabinóides sintéticos se enquadram na lista F2 (Substâncias Psicotrópicas).

O dinitrofenol, cuja comercialização se dá principalmente pela internet, é vendido como uma droga para “perda segura de peso”. Apresenta alta toxicidade, e os sintomas variam entre hipertermia, taquicardia, taquipneia e colapso cardiovascular associado à parada cardíaca e morte. Na literatura médica mundial, já há 62 mortes atribuídas ao seu uso.

A substância foi primeiramente utilizada pelos franceses, durante a Primeira Guerra Mundial no fabrico de munições. O uso como pílula de dieta iniciou-se em 1930, porém, foi interrompido em 1938, por conta dos efeitos adversos. Atualmente, o dinitrofenol é utilizado em outros países na fabricação de corantes, conservantes de madeira, explosivos e inseticidas.

Já o nitrito de isobutila é mais utilizado em odorizantes de ambiente. Se inalado, provoca sensação de “cabeça cheia”, euforia leve, alteração na percepção do tempo, relaxamento da musculatura lisa e intensificação das relações sexuais. Vendido em clubes gays, sex shops, internet e mercados na forma de “poppers” (o nome vem do barulho que a ampola faz ao ser aberta), foi banido do comércio em alguns países. Sua toxicidade causa irritação no sistema respiratório, diminuição do oxigênio no sangue, vômitos, dor de cabeça intensa, tonturas e diminuição da pressão arterial.

Incluso na lista F4, o dinitrofenol fica totalmente proscrito no Brasil. Já o nitrito de isobutila, integrante da lista C1, ganha os seguintes adendos: Fica proibido seu uso para fins médicos, bem como a sua utilização como aromatizador de ambiente ou de qualquer outra forma que possibilite o seu uso indevido. Excetua-se das disposições legais do regulamento técnico o Nitrito de Isobutila quando utilizado exclusivamente para fins industriais legítimos.

Os canabinóides sintéticos, por sua vez, são substâncias psicoativas quimicamente desenvolvidas, em sua maioria, para burlar as medidas de controle aplicadas por autoridades sanitárias nacionais e internacionais. Contam com grande variedade e rápida disseminação. Trazem riscos para a saúde, uma vez que há poucos estudos sobre seus efeitos e, inclusive, podem ser mais potentes que os canabinóides obtidos da Cannabis.

Para a inclusão dos canabinóides na Lista F2, foi adotada classificação genérica, a qual descreve classes estruturais químicas de moléculas comprovadamente utilizadas para fins ilícitos. Nesse sistema há a descrição química de grupos de substâncias, dos quais podem derivar compostos com potencial psicoativo e para uso ilícito. Sob os pontos de vista sanitário, técnico forense e criminal, a proposta representa um grande avanço na classificação de drogas.

Está disponível, na página de “produtos controlados”, documento com orientações sobre o enquadramento de substâncias nas classes estruturais descritas na Lista F2, que pode ser utilizado para auxiliar na identificação de canabinoides sintéticos proscritos no Brasil.

Lançamentos da Eli Lilly

25/05/2016 - Valor Econômico


A farmacêutica americana Eli Lilly comunicou ontem, em evento para investidores, que tem o potencial de lançar 20 novos medicamentos e tratamentos nos próximos dez anos. Os lançamentos se concentram nas cinco áreas terapêuticas mais ativas e com habilidades para desenvolver: diabetes, oncologia, imunologia, neurodegeneração e dores crônicas. "Estamos contentes em dividir com os investidores a amplitude e profundidade do portfólio da Lilly, que mostra nosso progresso em áreas terapêuticas importantes. O portfólio inclui desde lançamentos recentes até um forte acompanhamento de ativos em estágio avançado ou em revisão regulatória", afirmou John C. Leichleiter, presidente da farmacêutica.




Inscrições para prêmio de oncologia do Icesp são prorrogadas até o dia 3

25/05/2016 - Folha de S.Paulo


O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo )prorrogou até o dia 3 de junho as inscrições para a sétima edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira (1912-2007), uma iniciativa em parceria com o Grupo Folha.

A láurea,que leva o nome do então publisher da Folha, busca reconhecer e estimular contribuições na área oncológica.

O prêmio será concedido a três categorias: pesquisa, inovação tecnológica e personalidade de destaque em oncologia.

Cada escolhido receberá R$ 16 mil e um certificado.

Em 2015,na primeira categoria, venceu estudo do A.C. Camargo Cancer Center que identificou mutações ligadas ao desenvolvimento do câncer renal mais frequente em crianças.

Na categoria inovação tecnológica, a vencedora foi uma pesquisa que levou ao desenvolvimento de um biomarcador para diagnóstico de um subtipo de tumor de mama.

O reitor da USP, Marco Antonio Zago, foi o premiado como personalidade em destaque.

Zago já foi pesquisador e professor de hematologia.

A escolha dos vencedores é feita por cientistas e membros da sociedade ligados ao tema.A premiação será em 5 de agosto, data de nascimento do patrono da láurea. Mais informações em www.icesp.org.br/premio.




Limitar gastos em saúde inviabilizará atendimento no SUS, diz conselho

24/05/2016 - Folha de S.Paulo / Site


O Conselho Nacional de Saúde, formado por representantes de movimentos sociais, profissionais de saúde e usuários da rede pública, divulgou uma nota nesta terça-feira (24) em que afirma que as medidas anunciadas pela gestão do presidente interino Michel Temer para reduzir os gastos públicos e iniciar a retomada econômica devem agravar a situação do SUS.

No documento, o conselho diz repudiar o anúncio de limitação dos gastos com ações e serviços de saúde. O governo divulgou nesta terça que vai propor ao Congresso que, a cada ano, as despesas públicas só possam crescer na proporção da inflação do ano anterior. A medida deve reduzir os gastos do governo e altera as regras atuais, que definem percentuais mínimos para saúde e educação.

Ao rebater as medidas, o Conselho diz que os recursos tidos como "aplicação mínima" para saúde já são tidos como "limite máximo" há mais de dez anos.

"Propor mudança da Constituição Federal para que as receitas correntes líquidas não sejam mais a base de cálculo para a aplicação do percentual de aplicação mínima, estabelecendo no lugar disto a variação da inflação do ano anterior, é transformar a lógica 'piso=teto' para outra muito mais nociva que aquela para o SUS, a saber, 'teto=subsolo'", avalia.

Atualmente, a soma dos recursos federais em saúde segue a regra da emenda constitucional 86/2015, que define que a o valor da aplicação mínima é de 13,2% da receita corrente líquida. Para entidades de saúde, o modelo atual já traz valor menor do que a regra anterior, a emenda constitucional 29/2000, que definia que o cálculo fosse feito pela variação nominal do PIB sobre o valor aplicado no último ano.


REDUÇÃO


Nova mudança, assim, reduziria ainda mais os recursos para a saúde, diz o CNS.

"O que pretende o ministro da Fazenda é impedir que se mantenha o padrão de gasto de 2014 e, pior, reduzir a um valor que inviabilizará completamente o atendimento à saúde da população. É desconhecer completamente o processo de subfinanciamento histórico do SUS e a realidade da saúde pública brasileira."

Segundo o conselho, hoje, os gastos do SUS representam na União menos de R$ 1,50 ao dia por pessoa. Com Estados e Distrito Federal, o gato é de R$ 3,30 ao dia -o equivalente a 3,9% do PIB, compara a entidade. "Em termos internacionais, países com sistemas públicos de saúde de acesso universal como o SUS estão gastando de 7% a 8% do PIB no mínimo", informa.




ANS propõe indicadores de qualidade para remuneração de profissionais

24/05/2016 - Folha de S.Paulo / Site


A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) apresenta nesta terça-feira (24) a especialistas e gestores de saúde novos modelos de assistência e remuneração que poderão ser adotados pelas operadoras de saúde. Três linhas de atenção são consideradas prioritárias: oncologia, odontologia e cuidado ao idoso, cujas propostas a Folha adiantou.

Segundo Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS, é "urgente" a necessidade de mudanças no sistema suplementar em busca de melhores resultados assistenciais e econômico-financeiros para garantir a qualidade dos serviços e a sustentabilidade do setor. No último ano, os planos de saúde perderam 1,4 milhão de usuários em razão da crise financeira e da alta do desemprego.

Na oncologia, as medidas propostas estão assentadas em quatro eixos: diagnóstico precoce, com estímulo a ações de promoção, prevenção e realização de busca ativa; continuidade entre o diagnóstico e o tratamento, terapia mais adequada e em tempo oportuno e, por fim, pós-tratamento e outros níveis de atenção (como cuidados paliativos).

A exemplo do que ocorre no projeto de idoso, na oncologia e na odontologia também está prevista a figura do "navegador", um profissional que será responsável pela coordenação da atenção prestada ao usuário.

Na odontologia, a proposta é que 70% do cuidado sejam focados na atenção básica, onde um profissional de referência ficará encarregado do cuidado.

Quando o paciente precisar de tratamento especializado (tratamento de canal, por exemplo), será encaminhado a outro profissional e, depois, volta para o primeiro (de referência).

Hoje, a maioria dos planos de saúde remunera os profissionais dessa área pela quantidade de procedimentos. "Além de não ser sustentável, a prática não privilegia a boa atenção clínica", diz Martha.

O modelo previsto, que vem sendo discutido com o setor há seis meses, passará a atrelar indicadores de qualidade tanto para a atenção quanto para a remuneração.

Mudança em verbas para saúde afetará SUS e setor privado, diz entidade

24/05/2016 - Valor Econômico / Site


A desvinculação da receita na área da saúde, proposta anunciada nesta terça-feira pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para reduzir os gastos públicos, foi recebida com preocupação pelo setor de hospitais privados. “Isso porque 53% dos atendimentos SUS são realizados pelo setor privado. Os repasses do SUS são defasados e subsidiados com a receita vinda dos planos de saúde”, disse Francisco Balestrin, presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp).

Dos quase 6 mil hospitais existentes no país, 2 mil são públicos; 2,4 mil privados com fins lucrativos e 1,4 mil particulares sem fins lucrativos. Entre os privados filantrópicos está, por exemplo, a Beneficência Portuguesa que faz cerca de 55% dos seus atendimentos para pacientes pelo SUS e os demais 45% para pessoas com convênios médicos. No entanto, o repasse do governo representa apenas 13% da receita da Beneficência Portuguesa, sendo o restante custeado pelos planos de saúde. Há ainda hospitais privados filantrópicos como Albert Einstein, Sírio-Libanês e Alemão Oswaldo Cruz que assumiram a gestão de hospitais públicos ou atendem a comunidade carente que mora nos bairros em que estão instalados.

O presidente da Anahp mostra-se pessimista com a mudança na vinculação de receitas para saúde, uma vez que o atual cenário é de aumento de pessoas migrando para o Sistema Único de Saúde (SUS) porque perderam o plano de saúde com a crise e o desemprego. Entre janeiro de 2015 e março deste ano, cerca de 1,5 milhão de pessoas tinham perdido o convênio médico, principalmente, por causa do desemprego. “É muito preocupante porque antes mesmo dessa restrição já havia informação de que o orçamento do SUS para este ano acabaria em outubro. O repasse do SUS já é extremamente defasado, será complicado manter o atendimento”, disse Balestrin, pontuando que as Santas Casas que já vivem em situação de penuária devem enfrentar mais dificuldades.

No ano passado, os gastos totais com saúde somaram R$ 563 bilhões. Deste total, R$ 255 bilhões foram despesas na saúde pública e R$ 308 bilhões em saúde privada, de acordo com levantamento da Anahp. Do montante gasto com saúde pública, R$ 92 bilhões são de âmbito federal, R$ 72,5 bilhões dos Estados e R$ 90,6 bilhões, municípios. Já em relação aos gastos no mercado privado de saúde, R$ 144 bilhões referem-se ao setor de convênio médico e os outros R$ 164,5 bilhões são despesas médicas particulares e medicamentos.

Atualmente, a saúde fica com 12% da receita líquida corrente dos Estados, 15% dos municípios e 12% do governo federal. “A vinculação da receita na saúde é uma luta histórica no setor, de uns dez anos, dentro do conceito de universalização da saúde”, disse Balestrin.




Belo Monte tem surto de H1N1 e MPF cobra abertura de hospital

24/05/2016 - Valor Econômico / Site


Um surto do vírus H1N1 atingiu índios que moram na região da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e o Ministério Público Federal cobrou a abertura do hospital local. O MPF fez uma recomendação à Norte Energia, empresa responsável pelas obras, à Prefeitura de Altamira, ao governo do Pará e ao Ministério da Saúde cobrando um plano para abertura do hospital do Mutirão.

A unidade tem que ser entregue em 15 dias. Em um prazo de 30 dias, deve ser assinado um termo de compromisso para a gestão e o custeio com detalhamento das responsabilidades dos envolvidos e anexo de análise financeira do aporte de recursos necessários para financiamento dos serviços. Caso necessário, deve ser definido aporte excepcional de recursos pelo Ministério da Saúde, segundo o MPF.

"Construída em 2015, a unidade de saúde que tinha como objetivo garantir condições para a instalação da usina nunca entrou em funcionamento. Entre abril e maio, um surto de gripe provocou o deslocamento de quase 150 índios das aldeias. Oito crianças indígenas morreram nos últimos meses", informa o MPF em nota.

Procuradores fizeram uma vistoria ao hospital no dia 10 de maio e concluíram que "o novo hospital de Altamira encontra-se em processo visível de deterioração e sucateamento".

Na recomendação, o MPF alerta sobre o risco de que o hospital construído seja inutilizado devido às condições de abandono: "o risco evidente é de que a estrutura entregue pela Norte Energia torne-se inútil aos fins a que se destina, com desperdício dos recursos públicos destinados à mitigação dos impactos de Belo Monte”.

O MPF informa que, além de o hospital estar fechado, o Sistema Único de Saúde reduziu as vagas em Altamira, pois um dos hospitais particulares que atendia a rede conveniada optou por se descredenciar para atender apenas o plano de saúde privado do Consórcio Construtor de Belo Monte.

Assim, as mortes se deram "em contexto de colapso do serviço de saúde do município, que não ofertou estrutura física adequada para acolher os doentes", segundo os procuradores.




Médicos do Hospital Universitário da USP entram em greve

25/05/2016 - Folha de S.Paulo


Os médicos do HU (Hospital Universitário) da USP (Universidade de São Paulo) decidiram entrar em greve a partir de segunda-feira (30).

Os profissionais exigem contratação de médicos para repor desfalques na unidade.

De acordo com o vice-diretor clínico do HU, Gerson Salvador, a unidade perdeu 43 médicos desde 2014 —uma queda de 20% do total de 213 cargos. “A pauta é simples: a contratação de profissionais para que o hospital atenda a população com qualidade e dignidade”, diz.

Sem reposição, foram fechados 56 leitos (25% do total) de atendimento e oito na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), segundo o hospital.

Os médicos afirmam que o serviço de emergência e tratamentos de pacientes internados serão garantidos.

O esvaziamento no HU começou em 2014,quando a reitoria aprovou um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para diminuir os gastos com a folha de pagamento. Também deixaram o HU 195 servidores técnico-administrativos.

Em 2014, foi proposta ainda a desvinculação do hospital da USP. A unidade passaria para o governo do Estado.

A ideia foi rejeitada entre os servidores, que indicam a medida como parte do “desmonte” da USP. Segundo a reitoria, o plano não foi abandonado, mas “não há previsão de efetivação”.


MOVIMENTO


A paralisação dos médicos engrossa o movimento grevista na USP, que já tema adesão de servidores técnicos, tanto do HU quanto de outras unidades. Os docentes também param na segunda.

A principal reivindicação dos grevistas é por reajuste de 12,34%. A USP aprovou nesta terça (24) no Conselho Universitário proposta de 3%, seguindo o que havia sido decidido em conjunto pelos reitores das estaduais paulistas, que inclui Unesp e Unicamp.

A decisão contrariou parecer da comissão de orçamento da USP, que considera o aumento “inviável”.

Magno de Carvalho, do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), diz que a greve continua. “Foi uma farsa, apresentaram o parecer só para ficar a impressão de uma concessão.” Além da desvinculação do HU, os servidores criticam o plano da reitoria de alterar a carreira dos professores, com flexibilização do regime de dedicação exclusiva, congelamento de contratações e interrupção de abertura de novas matrículas nas creches.

A reitoria defende que alterações na carreira ainda estão em discussão e que não haverá fechamento de creches. Sobre contratações, suspensas desde 2014,diz que há admissões temporárias.

Os prédios dos cursos de letras, história, geografia e a administração da ECA (Escola de Comunicação e Artes) estão ocupados por grevistas e alunos. A reitoria não tem um balanço de adesão.

Servidores da Unesp e Unicamp também entraram em greve nos últimos dois dias.




Judicialização da saúde

25/05/2016 - Folha de S.Paulo / Site


Notoriamente presenciamos a falência do Estado no processo de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Isso ocorre muito por conta dos interesses do setor privado, que envolve operadoras de planos de saúde, indústrias farmacêuticas, grupos de empresários, entre outros.

Juntos, corrompem o Executivo e financiam o Legislativo, de maneira que este trabalhe para os interesses do capital, contribuindo para o processo de atrofiamento e sucateamento da saúde pública.

Enquanto isso, o setor privado cresce de forma vertiginosa, por meio projetos de lei, propostas de emenda à constituição e nomeação de representantes desses empresários para ocupar cargos na diretoria de órgãos que deveriam regular, fiscalizar e prezar pelo bom funcionamento da saúde pública.

O episódio mais recente foi o Ministério da Saúde ter se transformado em "moeda de troca", visando manter a governabilidade do país, e sendo entregue para um representante de um partido que não tem qualquer compromisso com a defesa do SUS.

Diante desse cenário, um fenômeno vem ganhando força, que é a judicialização da saúde.

Nas diversas regiões do país, os Plantões Judiciários se tornaram verdadeiros plantões de saúde, com demandas que vão desde acesso a medicamentos até leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Com base nos artigos 6º e 196º da Constituição Federal de 1988, que garantem a saúde como direito social e dever do Estado, o Judiciário vem buscando soluções para os anseios da população.

Tais demandas poderiam ser facilmente resolvidas pelas autoridades competentes. No entanto, apesar do esforço dos magistrados, o Judiciário, assim como o Executivo e o Legislativo, também está sujeito às pressões dos empresários do setor privado da saúde.

Uma realidade do Estado do Rio de Janeiro é o baixo número de leitos nas unidades de saúde. Em vista disso, juízes atuantes no Plantão Judiciário baseavam-se no artigo 461 do Código de Processo Civil (Lei Nº 5.869/1973) para garantir a internação dos pacientes na rede privada.

Uma dessas providências era a incursão de oficiais de Justiça em UTIs dos hospitais privados, de maneira a verificar a presença ou não de leitos vagos.

Medida justa ao analisarmos que a expansão do setor privado conta com o apoio do Estado por meio de linhas de crédito no BNDES, parcerias público-privadas (PPPs), renúncia fiscal, isenção de impostos, renegociação ou até perdão de dívidas, uso de reservas técnicas, entre outras ações com o objetivo de suprir a deficiência do setor público sucateado.

Eis que o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, no uso de suas atribuições, publica um ato (aviso TJRJ Nº 48/2015) que impede tais incursões em UTIs, alegando risco de contaminação dos pacientes e dos oficiais de Justiça.

No entanto, existem regras rígidas de biossegurança nesses ambientes, que vão desde a higienização das mãos à utilização de jalecos descartáveis.

Com base nessa alegação, então os pacientes hospitalizados nesses ambientes não podem receber visitas de seus familiares?

O desembargador ainda complementa o ato informando que a verificação de leitos será feita pelo chefe do plantão hospitalar.

Partindo do pressuposto de que o médico plantonista é um funcionário da unidade e que segue ordens, haverá isonomia e imparcialidade de sua parte?

Para os donos dos hospitais privados o que é melhor, reservar um leito para um paciente detentor de um plano de saúde avançado ou para um usuário do SUS?

Bem, em um cenário no qual observamos o Executivo e o Legislativo sem credibilidade, estaríamos diante de um Judiciário indo ladeira abaixo?




País confirma 1.434 bebês com microcefalia

25/05/2016 - O Estado de S.Paulo


O número de bebês com diagnósticos de microcefalia confirmados no País chegou a 1.434. O dado foi divulgado ontem pelo Ministério da Saúde e faz referência a informações enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde até o dia 21 deste mês. Desde 2015 até agora, 7.623 casos da má-formação foram relatados como suspeitos, dos quais 3.257 permanecem sob análise e 2.932 foram descartados.




Mortes decorrentes de H1N1 sobem para 588

25/05/2016 - O Estado de S.Paulo


O número de mortes provocadas por H1N1 subiu para 588, de acordo com boletim divulgado ontem. O número é 16 vezes maior do que o registrado em todo o ano de 2015, quando 36 óbitos foram confirmados.

Até sábado, o País registrara 2.988 pacientes com a infecção. Quase metade dos casos (1.394) está em São Paulo. No Rio Grande do Sul, foram identificados 297 casos; no Paraná, 289 registros e em Goiás, 1.923.

Os casos se espalharam por mais 21 Estados do País e no Distrito Federal.




Câncer de cólon entre menores de 50 anos aumenta nos EUA

24/05/2016 - Portal Exame


A taxa de câncer de cólon continua aumentando entre as pessoas menores de 50 anos nos Estados Unidos, enquanto a enfermidade baixou na população maior graças a melhoras na prevenção e controle, segundo estudo apresentado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

O estudo se baseia em análise de amostras de mais de um milhão de casos entre 2004 e 2013 e estabelece que a quantidade de pessoas menores de 50 anos que foram diagnosticadas com câncer colorretal aumentou 11,4%, que corresponde a um aumento anual médio de 1,28%.

Durante o mesmo período, este tipo de câncer - que surge no cólon ou no reto - diminuiu 2,5% entre maiores de 50 anos.

Estes resultados foram apresentado no grande congresso internacional Digestive Disease Week, que acontece nesta semana em San Diego, na Califórnia (oeste).

Além de notar um aumento na incidência de câncer de cólon nesta faixa etária, os cientistas descobriram "que uma grande proporção dos tumores detectados neste grupo já apareciam em estado avançado, o que é muito preocupante", assinalou Elie Sutton, do Hospital Mount Sinai West de Nova York, principal autor do estudo.

Sutton recordou que o estudo de cinco anos atrás já havia percebido um aumento como o observado nos adultos mais jovens.

"Isto mostra que não temos feito o necessário para reduzir o risco de câncer colorretal entre os menores de 50 anos", avaliou.

Não obstante, destacou Sutton, a grande maioria dos tumores colorretais aparecem depois dos 50 anos de forma muito espessa ou como um pólipo no intestino.

Graças à colonoscopia é possível detectar e retirar os tumores do intestino grosso antes que se tornem cancerígenos.

O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum nos Estados Unidos e o segundo mais mortal em 2015, atrás do câncer de pulmão, segundo o Instituto Nacional de Câncer do país.




Câncer de tireoide atinge principalmente mulheres entre 30 e 50 anos

25/05/2016 - O Estado de S.Paulo / Site


Cada dia mais comum, principalmente entre as mulheres, o câncer de tireoide ainda não tem uma causa bem determinada na literatura médica. Alguns estudos, no entanto, apontam que fatores hormonais e alimentares estão ligados ao desenvolvimento desse tipo de tumor. "A síntese dos hormônios produzidos pela tireoide necessita da presença do iodo. A deficiência ou o excesso dele na dieta pode estar associado a um maior risco de desenvolvimento do câncer de tireoide", explica Mariana Laloni, oncologista e coordenadora do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho.

O câncer de tireoide se manifesta, inicialmente, como um nódulo que aparece no pescoço e pode ser detectado pelo médico em um exame clínico. Na maior parte das vezes, ele é assintomático e somente o nódulo vai indicar a presença de alguma doença. No entanto, 90% desses nódulos são benignos e o diagnóstico do câncer só é possível a partir de uma biópsia feita diretamente nele.

São considerados fatores de risco para a doença histórico familiar de câncer de tireoide e tratamentos prévios com radiação para cabeça, pescoço e tórax. Também já é comprovado que há maior incidência em mulheres entre 30 e 50 anos. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de tireoide já é o quinto mais comum em mulheres.


TRATAMENTOS


O tratamento do câncer de tireoide envolve, necessariamente, a cirurgia. Nela, é retirada a glândula e todos os nódulos considerados anormais. Dependendo da avaliação médica o tratamento é estendido com terapias contendo iodo radioativo. "Nesse caso o paciente passa a ingerir uma pequena quantidade de iodo radioativo para destruir o tecido tireoidiano não removido na cirurgia", explica a Mariana.

Para pacientes em que a cirurgia e a iodoterapia não são efetivos ainda existe a opção do uso do inibidores da tirosina quinase, como o sorafenibe, medicamento aprovado pela Anvisa em 2015 para o tratamento do câncer de tireoide, que atua como inibidor do crescimento do câncer. Na falha dessa alternativa de tratamento ainda pode ser usada a quimioterapia convencional.




Como baixar a pressão arterial naturalmente? Conheça cinco formas comprovadas pela ciência

24/05/2016 - Zero Hora Online


Os riscos que a pressão alta traz ao organismo são graves. Quem sofre com o problema precisa de acompanhamento médico. A hipertensão arterial indica que o sangue encontrou dificuldade para chegar aos órgãos. A doença é um fator determinante para as duas principais causas de morte no mundo: os problemas cardiovasculares e o acidente vascular cerebral (AVC).

Em geral, a pressão é considerada alta quando passa de 12 por 8. Cigarro, álcool, sedentarismo e obesidade são os principais fatores de risco do problema. Portanto, deixar os maus hábitos de lado, melhorar a alimentação e ter uma vida mais ativa são atitudes fundamentais para manter a pressão arterial equilibrada.

Alguns estudos indicam hábitos que podem ajudar a manter a pressão regulada (sem distanciar-se do acompanhamento médico, claro). Conheça alguns deles:

1. Incluir mais proteínas e fibras na dieta

Pessoas que comem uma média de 100 gramas de proteína magra por dia têm 40% menos risco de hipertensão. Foi o que comprovou um grupo de pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Durante 11 anos, participantes tiveram a alimentação e a pressão analisadas pelos médicos que coordenaram o estudo. Os resultados mostraram que quem tinha uma dieta rica em proteínas conseguiu diminuir a pressão.

A epidemiologista Lynn Moore, professora de Medicina da universidade, explicou que os efeitos positivos de uma dieta rica em proteína foram notados tanto em obesos quanto em pessoas que estavam dentro do peso ideal. Ela observou que os participantes que consumiam mais fibras tinham 60% mais chances de manter a pressão em níveis normais.

2. Fazer exercícios leves

Um estudo feito no Laboratório de Fisiopatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre mostrou que praticar exercícios físicos leves pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pacientes com hipertensão resistente – caso de quem tem de tomar ao menos três medicamentos pode dia para controlar o problema.

Na pesquisa, 20 pacientes sedentários diagnosticados com hipertensão realizaram duas sessões de exercícios em bicicleta ergométrica – uma leve e outra um pouco mais rápida. Após a atividade, a pressão foi medida a cada 15 minutos, por 22 horas. Os números foram comparados a medições feitas em um dia sem atividade registrada.

Os dois tipos de exercícios trouxeram efeitos positivos para o organismo dos participantes, mas a atividade mais leve conseguiu reduzir a pressão ao longo de todo o dia e até durante o sono.

3. Adotar os probióticos no dia a dia

Quando os pesquisadores da Escola de Medicina da Griffith University, na Austrália, estudavam o consumo de probióticos — microorganismos vivos que trazem benefícios à saúde de quem os hospeda, muito presente em iogurtes —, descobriram que eles podem diminuir a pressão arterial. Participaram do estudo 543 adultos com pressão arterial normal e alta e o consumo de probióticos teve efeito positivo na saúde de todos eles: quem estava com medidas normais da pressão conseguiu manter os níveis e quem tinha hipertensão apresentou melhora no fluxo sanguíneo.

– A pesquisa mostra que o consumo regular de probióticos deve fazer parte de um estilo de vida saudável, uma vez que ajuda a regular a pressão do sangue – explicou Jing Sun, líder do estudo.

Além dos resultados positivos na pressão arterial, os pesquisadores também mostraram que os probióticos diminuem os níveis de glicose no sangue e ajudam a regular o sistema hormonal.

4. Comer mirtilos

Um estudo desenvolvido na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que o mirtilo, também conhecido como blueberry, pode diminuir a pressão arterial, tanto a sistólica quando a diastólica. A fruta é conhecida por ser rica em antioxidantes, portanto também pode proteger o organismo contra o câncer.

Os pesquisadores estudaram o comportamento de 48 mulheres por oito semanas. Elas foram divididas em dois grupos: um sofria de hipertensão e o outro não. Elas tiveram de consumir mirtilos todos os dias, mas de forma randômica. Quando um grupo comia a fruta, o outro não. A medida utilizada foi uma xícara da fruta fresca por dia ou uma colher de sopa do pó de mirtilo. O resultado da pesquisa mostrou que a pressão arterial sistólica caiu em 5,1% e a distólica 6,3% quando a fruta passou a fazer parte da dieta.

5. Beber suco de beterraba

Pessoas com hipertensão que beberam um copo de suco de beterraba experimentaram uma diminuição da pressão arterial de cerca de 10 mm Hg. O teste foi feito por pesquisadores da Associação Americana do Coração e publicado na revista científica Hypertension. Participaram do estudo oito mulheres e sete homens com pressão arterial de cerca de 14 x 15 mm Hg e o resultado positivo se manteve por 24 horas no organismo de quem consumiu a bebida.

De acordo com os pesquisadores, o suco do vegetal é rico em óxido nítrico, responsável por alargar os vasos sanguíneos e o fluxo de sangue.




Por que é tão importante que gestantes tomem a vacina da gripe?

24/05/2016 - Portal EBC


A meta de vacinação contra a gripe na campanha deste ano foi batida: em todo o país, 41,1 milhões de brasileiros, ou 81,5% do público-alvo, já tinham se vacinado até o último dia da mobilização nacional, 20 de maio. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar, no mínimo, 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.

Apesar da campanha já ter encerrado, estados e municípios que não atingiram a meta ou possuem doses disponíveis, podem continuar vacinando. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi, em todo o país, 22 estados puderam adiantar suas vacinações, o que permitiu a alta cobertura vacinal.

Um dos grupos de risco que ainda pode receber a vacina em determinados postos de saúde é o de grávidas. No caso delas, além da vacina protegê-las dos três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano, a imunização protege também o bebê. Sobre a importância da vacina nestas mulheres, a médica obstetra do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Silândia Amaral Freitas, explica: "As grávidas têm mais risco de evolução de infecções e complicações dessas infecções".




Novo teste para detectar o vírus zika não precisa de laboratório

24/05/2016 - Época Online


O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade Harvard, ambos nos Estados Unidos, desenvolveram um novo teste diagnóstico para o vírus zika. Capaz de fornecer resultados mais rápidos - em cerca de 2 horas – o teste também consegue distinguir outros vírus similares ao zika, como dengue e chikungunya a um custo de aproximadamente um dólar por teste. O anúncio da nova tecnologia foi feito na revista científica Cell. ““A técnica fornece o diagnóstico diretamente no local que o paciente está, sem necessidade de enviar a amostra para um laboratório”, disse à ÉPOCA o biólogo Keith Pardee, que trabalhou na construção do teste na Universidade Harvard. Para funcionar, é preciso que o vírus ainda esteja em circulação no organismo.

O teste americano é baseado na tecnologia utilizada anteriormente pela mesma equipe de pesquisadores para diagnosticar o vírus ebola, que matou 11.316 pessoas na África nos dois últimos anos. O teste identifica o vírus em amostras de sangue, urina ou saliva e não precisa de equipamentos sofisticados nem mesmo de um laboratório para fornecer o resultado. O dispositivo do teste é do tamanho de um selo de carta e é feito de um tipo de papel que muda de cor quando identifica o vírus em amostras de fluídos, semelhante a um teste de gravidez. A mudança de cor pode ser vista a olho nu, mas um leitor eletrônico pode ser usado para quantificar a mudança na cor quando há mais de um vírus sendo detectado. Os pesquisadores mostraram que a detecção é possível mesmo em concentrações muito baixas.

O exame americano ainda não está disponível para a população. Por enquanto, foi testado apenas em macacos. O próximo passo é avaliar o teste em milhares de amostras clínicas para validar sua eficácia. “Os esforços estão focados em conseguir os recursos para colocar em prática a tecnologia para que os testes estejam nas mãos dos responsáveis globais de saúde o mais rápido possível”, diz Pardee. “Esperamos que o processo de análise e aprovação possa ser feito em menos de um ano.”

Atualmente os testes disponíveis para diagnosticar o zika utilizam uma técnica que reconhece o material genético do vírus no sangue ou na urina do paciente. Essa técnica requer equipamento caro e especializado, técnicos treinados e não é portátil. Isso exige que as amostras sejam coletadas nas unidades de saúde e sejam enviadas para as áreas urbanas, onde existem instalações equipadas. No Brasil, nem todos os estados possuem laboratórios equipados, e o resultado dos exames pode demorar mais de um mês para voltar ao hospital de origem. Apenas 12 laboratórios estão habilitados para fazer o teste.

Em ÉPOCA desta semana, uma reportagem mostra a dificuldade de gestantes com suspeita de zika terem acesso ao exame - e como uma confusão burocrática entre a Fiocruz, a Anvisa e o Ministério da Saúde atrasou a distribuição na rede pública de testes mais rápidos, desenvolvidos pela Fiocruz em janeiro. O prazo mais otimista estima que eles cheguem a 27 laboratórios públicos apenas em julho, com cinco meses de atraso.

Originário do continente africano, o vírus zika passou pelo sudeste asiático e por ilhas no Pacífico antes de ser identificado no Brasil em abril de 2015. Atualmente o vírus zika já ultrapassou as fronteiras brasileiras e representa uma ameaça mundial. Em relatório divulgado na quinta-feira (19), a Organização Mundial de Saúde confirmou casos de transmissão local do zika em 46 países e a presença do vírus inclusive em países da América do Norte e Europa, onde o mosquito transmissor do vírus não circula com frequência por causa do clima frio.

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