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Mais de 200 farmacêuticos participaram dos eventosMais de 200 farmacêuticos participaram dos eventosMais de 200 farmacêuticos participaram dos eventosSão Paulo, 18 de julho de 2017.

Cerca de 220 farmacêuticos participaram de mais uma edição do Espaço Âmbito Farmacêutico, evento que se destaca por reunir quatro áreas em um só local. Foram realizados no Novotel Jaraguá, na região central da capital, o I Seminário de Farmácia Homeopática: Farmácia Clínica, o VII Seminário de Saúde Pública, o III Encontro de Farmacêuticos Clínicos e o IX Seminário de Análises Clínicas e Toxicológicas.

A diretoria do CRF-SP, representada pelo dr. Pedro Eduardo Menegasso, presidente, dra. Raquel Rizzi, vice-presidente do CRF-SP e dr. Marcos Machado Ferreira, diretor-tesoureiro também participaram dos eventos.

 Dr. Pedro Eduardo Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos Machado FerreiraDr. Pedro Eduardo Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos Machado FerreiraDr. Pedro Eduardo Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos Machado Ferreira

 

COBERTURA JORNALÍSTICA DO EVENTO ÂMBITO FARMACÊUTICO
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IX Seminário de Análises Clínicas e Toxicológicas

 

IX Seminário de Análises Clínicas e Toxicológicas

 

 

Público acompanha programação durante o IX Seminário de Análises Clínicas e ToxicológicasPúblico acompanha programação durante o IX Seminário de Análises Clínicas e ToxicológicasMesa de debates do II Fórum de Pesquisa Clínica e Farmácia ClínicaSão Paulo, 18 de julho de 2017.

A programação do Espaço Âmbito Farmacêutico III também foi contemplada com a realização do IX Seminário de Análises Clínicas e Toxicológicas, que trouxe aos participantes uma série de conceitos atualizados sobre questões como coleta sem jejum para os parâmetros do perfil lipídico, exames laboratoriais na semiologia e anamnese farmacêutica, gestão laboratorial e muito mais.

Na abertura das apresentações, o coordenador da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas do CRF-SP, Dr. Paulo Caleb Junior de Lima Santos, destacou que o evento é um dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão, e convidou o público a acessar o projeto de Educação Continuada disponível no portal do Conselho, cujo objetivo é incentivar a educação e o estudo contínuo. “Esse projeto contém uma série de questões que podem contribuir com os cuidados com os pacientes”.

O presidente do CRF-SP, Dr. Pedro Eduardo Menegasso, afirmou que a regulamentação da atividade clínica por meio da Resolução 585/13 do CFF reforçou a responsabilidade do analista clínico. “Esse papel tende a crescer muito mais, o que requer mais conhecimento por se tratar de uma área que prima por estudo e capacitação”.

 

Dr. Pedro Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos MachadoDr. Pedro Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos MachadoDr. Pedro Menegasso, Dra. Raquel Rizzi e Dr. Marcos Machado

 

A primeira palestrante foi a Dra. Mariléia Scartezini, que possui pós-doutorado em hipercolesterolemia familiar na University College London. Ela apresentou dados de um estudo que atualiza as diretrizes para a coleta sem jejum para os parâmetros do perfil lipídico, com um consenso europeu que libera essa orientação para o paciente que fizer esse exame laboratorial. “No Brasil, já foi cobrado um posicionamento das sociedades médicas para que sigam o exemplo europeu, pois os estudos apontam que a variação não é significativa quando o exame é feito em jejum ou pós-prandial”.

A importância dos exames laboratoriais na Semiologia e Anamnese Farmacêutica foi abordado pelo professor na Escola Superior da Amazônia e farmacêutico da Secretaria de Estado da Saúde do Pará, Dr. Patrick Cruz de Souza, que também mencionou a Resolução 585/13 como um divisor de águas no que diz respeito a atribuições clínicas, ao prever que o farmacêutico solicite exames laboratoriais e a avaliação dos resultados.

“No âmbito da semiologia, essa questão faz com que o profissional pense no processo saúde/doença. No entanto, a farmácia virou um estabelecimento muito dinâmico em que essas atribuições têm pouco espaço para se desenvolver. É preciso, ainda, quebrar esse paradigma”, disse o especialista, que acrescentou: “O farmacêutico tem muito conhecimento, mas precisa começar a aplicá-lo”.

 

Dr. Diogo Pilger, Dr. João Baptista Martins e Dra. Leiliane MarcattoDr. Diogo Pilger, Dr. João Baptista Martins e Dra. Leiliane MarcattoDr. Diogo Pilger, Dr. João Baptista Martins e Dra. Leiliane Marcatto

 

Efetividade e segurança farmacoterapêutica

Na sequência, houve a mesa-redonda “Efetividade e segurança farmacoterapêutica: requisição de exames laboratoriais pelo farmacêutico”, tendo como primeira ministrante a Dra. Leiliane Rodrigues Marcatto, membro da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas, que falou sobre como monitorar efetividade com exemplos de casos de diabetes mellitus, dislipidemias e anticoagulantes orais. “Esse acompanhamento é fundamental porque será o farmacêutico o responsável por identificar quando o paciente não responde à terapêutica. É muito importante que ele notifique o médico sobre a necessidade de ajustar a dose ou até mesmo trocar o medicamento”.

Já o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Dr. Diogo Pilger deu exemplos de como monitorar segurança nesse contexto, a partir do diagnóstico médico, quando é gerada uma prescrição para se buscar resultados para a saúde com efetividade e segurança. Ele abordou a necessidade de se fazer acompanhamento em casos de medicamentos com potencial de casar danos a órgãos, modificando a funções hepática, renal e endócrina. 

O diretor-tesoureiro do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, também abordou a efetividade e segurança farmacoterapêutica no ambiente do consultório farmacêutico, recentemente incluído na CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) para o sistema de busca de atividade econômica (Pesquisa CNAE), bem como os prestados por farmacêuticos clínicos: “Isso pode ser considerado um ganho porque, somado às Resolução 585/13 e RDC 44/09, ampara ainda mais essa atividade porque coloca o farmacêutico no contexto”. Dr. Marcos reforçou, ainda, as orientações do CRF-SP em relação à comercialização nas farmácias dos autotestes rápidos para detecção do vírus HIV e sobre os textos rápidos laboratoriais (disponíveis no portal do CRF-SP).

 

Dra. Marileia Scartezinim, Dra. Marion Coting e Dr. Patrick Cruz de SousaDra. Marileia Scartezinim, Dra. Marion Coting e Dr. Patrick Cruz de SousaDra. Marileia Scartezinim, Dra. Marion Coting e Dr. Patrick Cruz de Sousa

 

Casos clínicos

A segunda parte do Seminário contou com a apresentação de casos em laboratórios clínicos, a começar pela Dra. Marion Coting Braga, farmacêutica do Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo, que abordou o diagnóstico laboratorial de problemas de ordem genética. Já o Dr. Paulo Aparecido Brandão Pinto, da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (Sbac) discorreu sobre casos clínicos ocorridos em ambiente hospitalar.

Dr. Marcos Machado voltou a falar na palestra sobre gestão laboratorial: dilema entre custos e qualidade, com demonstração de diversos fatores que influenciam na economia do laboratório, como: gerenciamento de utilização e perdas dos produtos, ganhos em escala, controle de estoque, preparações de específicos kits para coleta, melhorias do trabalho e treinamento, entre outros aspectos.
Por fim, o Dr. João Baptista Junqueira Martins, vice-coordenador da Comissão, falou sobre como aplicar “coaching” na dinâmica do relacionamento interpessoal no laboratório, tema dos qual ministra cursos.

 

Dr. Paulo Caleb, Dra. Vanessa Martins e Dr. Paulo BrandãoDr. Paulo Caleb, Dra. Vanessa Martins e Dr. Paulo BrandãoDr. Paulo Caleb, Dra. Vanessa Martins e Dr. Paulo Brandão

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

 

 

I Seminário de Farmácia Homeopática: Farmácia Clínica


 

Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SPComissão Assessora de Homeopatia do CRF-SPComissão Assessora de Homeopatia do CRF-SPSão Paulo, 18 de julho de 2017.

Um dos quatro eventos em destaque foi o I Seminário de Farmácia Homeopática: Farmácia Clínica. Entre os assuntos debatidos estiveram as possibilidades, vulnerabilidades e o respaldo legal na farmácia clínica homeopática, além disso, os palestrantes abordaram a capacitação e postura profissional do farmacêutico e discutiram casos clínicos com os participantes. O evento, que incluiu além de farmacêuticos, um médico, uma odontóloga e um advogado, mostrou a evolução da homeopatia e todos enfatizaram o direito do paciente de escolher a terapia, já que é o principal responsável pela saúde.

O evento se caracterizou por envolver vários profissionais. Para falar sobre as possibilidades na farmácia homeopática, a odontóloga Dra. Ana Elisa Padula falou sobre sua experiência. “Conversando com colegas farmacêuticos percebia que eles não tinham a quem encaminhar os pacientes que queriam fazer um tratamento homeopático. Havia muitos farmacêuticos e poucos médicos. Hoje, com a farmácia sendo um estabelecimento de saúde é uma obrigação dialogar, entrar em contato com o médico e vivenciar a homeopatia. Dra. Ana Elisa destacou seu trabalho no tratamento homeopático de crianças autistas. “Os resultados em um mês foram crianças que passaram a interagir mais. Temos parceria com psicólogos também. Com uma equipe multidisciplinar a homeopatia a homeopatia ganha e cresce muito”.

A farmacêutica e filósofa Dra. Mafalda Biagini abordou as vulnerabilidades da farmácia clínica homeopática como as contradições em algumas legislações, a sedução pela propaganda, o que está diretamente relacionado à ética quando há prioridade pelos objetivos financeiros em detrimento aos benefícios do paciente e outro aspecto que vulnerabiliza a homeopatia é o acúmulo de funções. “Dentro de todas as atribuições do Responsável técnico na farmácia eu me pergunto: Quando ele terá tempo para desenvolver as atividades clínicas?”.

Dra. Rosa Malena Massura, vice-coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP e dra. Marcia Borges, coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SPDra. Rosa Malena Massura, vice-coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP e dra. Marcia Borges, coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SPDra. Rosa Malena Massura, vice-coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP e dra. Marcia Borges, coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP

Dra. Mafalda elencou algumas conclusões para a efetividade da farmácia clínica homeopática como harmonizar a legislação, farmácias devem ter vários farmacêuticos para atender as exigências se atividades clínicas, capacitação e habilitação dos farmacêuticos, profissionais que resistem à sedução da prescrição e valorizam o uso racional e o acompanhamento farmacoterapêutico.
O médico Hylton Luz, amplo defensor da homeopatia, ressaltou que a política de práticas integrativas e complementares acolhe todos os atores da saúde e é disso que a humanidade precisa no momento. “A PNPIC já tem 11 anos, mas não aconteceu, é uma política que veio para garantir o direito à população usuária do SUS. Nós precisamos lutar pela democratização da saúde, o paciente tem o direito de escolher o seu tratamento”.

Dra. Ana Elisa Padula e dra. Mafalda Biagini Dra. Ana Elisa Padula e dra. Mafalda Biagini Dra. Ana Elisa Padula e dra. Mafalda Biagini

A coordenadora da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP, Dra. Márcia Borges apresentou o respaldo legal para a farmácia clínica homeopática e ressaltou que o farmacêutico homeopata sempre teve a visão integral do homem. “Todas as informações sobre seu estilo de vida, suas características físicas e emocionais são levadas em conta. Assim educar, orientar, desenvolver a autonomia da própria saúde, sempre fizeram parte da assistência farmacêutica em homeopatia”.

Ela também chamou a atenção para a chamada “indicação farmacêutica” em homeopatia que sempre aconteceu no Brasil. “Casos simples, em que o farmacêutico homeopata julgava ser pertinente sua atuação, baseado na filosofia e racionalidade terapêutica da homeopatia. Os casos mais complexos sempre foram encaminhados ao médico homeopata sem problemas”. Dra. Marcia apresentou as principais regulamentações da área clínica como a lei 13.021/14 e as resoluções 585 e 586/13. Especialmente sobre a homeopatia mostrou a Resolução do CFF nº 635/16.
Sobre o futuro da farmácia clínica homeopática, Dra. Márcia é enfática “Pode ser um grande sucesso ou um grande fracasso! Nós, farmacêuticos homeopatas podemos e estamos criando uma história como prescritores. Cabe a cada um saber que caminho devemos tomar individualmente e como comunidade”.

Dr. Hylton Luz, Dr. Roberto Tadao e Dr. Paulo Lorandi Dr. Hylton Luz, Dr. Roberto Tadao e Dr. Paulo Lorandi Dr. Hylton Luz, Dr. Roberto Tadao e Dr. Paulo Lorandi

O Seminário contou ainda com uma palestra do farmacêutico Dr. Paulo Lorandi que tratou sobre ética. “O Código de Ética não diz quem é o bom profissional, mas diz que quem infringi-lo será o mau. Nossa profissão deve ser pautada não apenas pelo benefício ao ser humano, mas também ao meio ambiente”. Ele destacou ainda um resumo dos trâmites de um processo ético disciplinar. O advogado Roberto Tadao complementou as informações destacando algumas resoluções importantes para a área, além de chamar a atenção para não confundir anamnese com diagnóstico.

Os participantes também discutiram alguns casos clínicos com sugestões de ações em determinadas situações que aconteceram em farmácias.

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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III Encontro de Farmacêuticos Clínicos


11São Paulo, 18 de julho de 2017

O Espaço Âmbito Farmacêutico reuniu no 3º Encontro de Farmacêuticos Clínicos (em um dos seus quatro eventos simultâneos), profissionais interessados pela área para debater como o farmacêutico pode evitar o evento adverso. Entre os temas, os especialistas abordaram sangramento, quimioterápicos, antibioticoterapia, insuficiência renal e risco de queda.

Para iniciar, Dra. Nathália Ponte Ferraz falou sobre o sangramento e a oportunidade de atuação do farmacêutico com os anticoagulantes. Ela ressaltou que é papel do farmacêutico clínico conhecer as indicações de anticoagulação, saber as diferenças de cada anticoagulante, avaliar doses e tempo de tratamento, realizar monitoramento laboratorial, avaliar os riscos de sangramentos que o paciente apresenta, checar interações medicamentosas, avaliar receita/prescrição médica, e, é primordial educar os pacientes da importância da adesão medicamentosa e do exame, interação com dieta, medicamento, fitoterápicos, gestação, entre outros.

Dra. Renata Cristina Zanetti ministrou sobre exposição a quimioterápico e perda de eficácia terapêutica e orientação para quimioterapia via oral. Ela ressaltou que o paciente deve sempre estar no centro da atenção multiprofissional, além de estar envolvido no tratamento. “O medicamento oncológico possui margem pequena entre a dose mínima eficaz e a dose máxima (tolerada e não tóxica), o que gera um grande potencial para efeitos adversos, podendo gerar toxicidade importante ao paciente, ou ser o motivo da progressão da doença oferecendo risco ao paciente. ”

Segundo ela, para evitar o evento adverso, o farmacêutico clínico pode realizar um check list, cercando com todos os pontos dos possíveis problemas relacionados a medicamentos (PRMs), orientações verbais, reforçadas com folhetos explicativos, manter a ótica sobre o todo, identificando circunstâncias geradoras de PRMs, possibilitando atuação preventiva anterior à ocorrência do resultado clínico negativo, contribuindo dessa forma para o sucesso do plano terapêutico, realizar seguimento e acompanhamento do paciente, encontros educativos tanto com a equipe multidisciplinar como com os pacientes e envolver o paciente no tratamento.

Dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa, coordenadora da Comissão Assessora de Farmácia Clínica do CRF-SP e Dra. Nathália Ponte Ferraz Dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa, coordenadora da Comissão Assessora de Farmácia Clínica do CRF-SP e Dra. Nathália Ponte Ferraz Dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa, coordenadora da Comissão Assessora de Farmácia Clínica do CRF-SP e Dra. Nathália Ponte Ferraz

Na sequência, Dra. Fernanda dos Santos Zenaide apresentou uma palestra sobre intervenção farmacêutica na antibioticoterapia, destacando a importância da assepsia. De acordo com ela, 20 a 50% das prescrições são inadequadas, o que cria resistência aos antimicrobianos, trazendo como consequência aumento da mortalidade, aumento da morbidade, prolongamento do tempo de internação e elevação dos custos de tratamento.

A intervenção farmacêutica nessa área tem como elementos principais o apoio à liderança e/ou profissional prescritor, a realização de ações de suporte, o acompanhamento da prescrição de antimicrobianos, e o foco na educação continuada ao paciente.

A insuficiência renal aguda por medicamentos foi o assunto trazido pela Dra. Jaqueline Pilon, que dividiu sua aula em injúria renal aguda, a injúria renal aguda por aciclovir, a injúria renal aguda por aminoglicosídeos, ototoxicidade por aminoglicosídeos, injúria renal aguda por vancomicina, ototoxicidade por vancomicina e nefropatia induzida por contraste iodado.

Dra. Renata Cristina Zanetti, Dra. Fernanda dos Santos Zenaide e Dra. Jaqueline Pilon Dra. Renata Cristina Zanetti, Dra. Fernanda dos Santos Zenaide e Dra. Jaqueline Pilon Dra. Renata Cristina Zanetti, Dra. Fernanda dos Santos Zenaide e Dra. Jaqueline Pilon

No período da tarde, Dra. Pamela Faustino falou sobre o risco de queda em idoso x delirium e a atuação do farmacêutico clínico. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que entre 28 e 35% das pessoas acima de 65 anos caem a cada ano, subindo essa proporção para 32% a 42% para as pessoas com mais de 70 anos.

Dra. Pâmela destaca que a utilização de medicamentos se apresenta como fator determinante e com boas perspectivas de controle de queda. Assim, é importante que o farmacêutico contribua verificando medicamentos que potencializam risco de queda em prescrição médica, revise a prescrição médica nas transições de cuidado, informe o paciente e acompanhante sobre os sintomas que ele pode sentir ao utilizar um medicamento que potencialize o risco de queda, comunique-se com o paciente e acompanhante sobre as alterações em prescrição médica que aumentem o risco de queda, avalie as interações medicamentosas. Crie alertas em sistemas eletrônicos de prescrição considerando grupos de maior risco e utilize escalas específicas para avaliação do risco de acordo com os medicamentos em uso.

Para finalizar, Dra. Simone Barbosa da Silva Bier falou sobre visita domiciliar e a adequação das formas farmacêuticas. Ela citou que o atendimento domiciliar pode ter caráter preventivo, terapêutico, reabilitador, de acompanhamento e cuidados paliativos.

“Entre os objetivos da visita domiciliar estão conhecer o domicílio e suas características ambientais, identificando socioeconômicas e culturais, verificar a estrutura e a dinâmica familiares, identificar fatores de risco individuais e familiares, prestar assistência ao paciente no seu próprio domicílio, especialmente em caso de acamados, auxiliar no controle e prevenção de doenças transmissíveis, agravos e doenças não transmissíveis, estimulando a adesão ao tratamento, medicamentoso ou não e promover ações de promoção à saúde, incentivando a mudança de estilo de vida.”

Dra. Pamela Faustino e Dra. Simone Barbosa da Silva BierDra. Pamela Faustino e Dra. Simone Barbosa da Silva BierDra. Pamela Faustino e Dra. Simone Barbosa da Silva Bier

 

 

 

 

VII Seminário de Saúde Pública


São Paulo, 18 de julho de 2017

A Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP promoveu durante o 3º Espaço Âmbito Farmacêutico o 7º Seminário de Saúde Pública, que debateu famacovigilância no serviço público, Saúde Baseada em Evidência e a atuação do farmacêutico na equipe multidisciplinar na atenção básica com foco na implementação e cuidado.

Dra. Heliana Raimunda de Macedo, coordenadora da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP, fez uma análise dos quase 30 anos do SUS e os principais pontos a serem avançados. “Algumas questões crucias que devemos rever para sobrevivência e consolidação do SUS, hoje, são a judicialização, a regionalização, a inovação científica e tecnológica, o financiamento, a participação social e modelos de gestão”.

1eliana claudia talita sp1eliana claudia talita spDra. Heliana Raimunda de Macedo, coordenadora da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP, Dra. Claudia Cristina Pereira de Araújo, membro da Comissão Assessora de Saúde Pública do CRF-SP e Dra. Talita Aona Mazotti

Dra. Talita Aona Mazotti falou sobre farmacovigilância no Serviço Público. Ela ressaltou que nenhum medicamento é 100% seguro e que o farmacêutico deve avaliar a gravidade, a probabilidade de ocorrência/taxa de incidência dos efeitos adversos e o impacto, no sentido de manejo e reversibilidade do dano.

“O perfil de segurança do medicamento só pode ser avaliado na fase pós comercialização, pois os ensaios clínicos e as limitações da fase pré-comercialização possuem curto espaço de tempo, menor tamanho e variação populacional e polimedicação limitada”.

Dando sequência, Dra. Evelinda Trindade falou sobre saúde baseada em evidência: o uso nas práticas clínicas. Um dos problemas apresentados pela farmacêutica é que há muitas definições e indefinições em relação ao que é evidência, por exemplo, como saber se um artigo tem mais evidência que outro que diz exatamente o contrário? Nesse sentido, segundo a ministrante, deve-se utilizar o artigo que mostrar que os seus resultados têm mais chance de serem reproduzidos.

Dra. Evelinda Trindade, Dra. Maria Gabriela Borracha Gonçalves e Dr. Felipe Tadeu Carvalho Santos Dra. Evelinda Trindade, Dra. Maria Gabriela Borracha Gonçalves e Dr. Felipe Tadeu Carvalho Santos Dra. Evelinda Trindade, Dra. Maria Gabriela Borracha Gonçalves e Dr. Felipe Tadeu Carvalho Santos

No período da tarde, Dra. Maria Gabriela Borracha Gonçalves e Dr. Felipe Tadeu Carvalho Santos falaram sobre atuação do farmacêutico na equipe multidisciplinar na Atenção Básica.

Dra. Maria Gabriela destacou o cuidado farmacêutico. “O cuidado constitui a ação integrada do farmacêutico com a equipe de saúde, centrada no usuário, para promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos. Ele visa à educação em saúde e à promoção do uso racional de medicamentos por meio dos serviços da clínica farmacêutica e das atividades técnico-pedagógicas voltadas ao indivíduo, à família, à comunidade e à equipe de saúde”.

Já Dr. Felipe Tadeu abordou a implementação do farmacêutico na equipe multidisciplinar. Ele apontou que o cenário da assistência farmacêutica na atenção básica ainda tem predomínio de atividades logística-administrativas, ações centradas no medicamento, atividades tecnicistas e pouco humanísticas e fragmentação das ações e serviços, mas que isso precisa mudar.

“O cuidado farmacêutico constitui a ação integrada do farmacêutico com a equipe de saúde, centrada no usuário, para promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos. Visa à educação em saúde e à promoção do uso racional de medicamentos prescritos e não prescritos, de terapias alternativas e complementares, por meio dos serviços da clínica farmacêutica e das atividades técnico-pedagógicas voltadas ao indivíduo, à família, à comunidade e à equipe de saúde.”

 

 

Monica Neri

Assessoria de Comunicação CRF-SP 

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