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CNE a favor das novas Diretrizes Curriculares Nacionais

 

 

2017 06 09 novas-diretrizes-curriculares12017 06 09 novas-diretrizes-curriculares1São Paulo, 9 de junho de 2017

A Câmara de Educação Superior (CES), do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovou nesta quarta-feira, 7 de junho, parecer sobre a proposta das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia (DCNs).

Com ampla participação do CRF-SP, por meio de sua Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (CAEF), a nova proposta foi produzida de forma democrática, com realizações de fóruns nacionais e estaduais e colaboração, no Estado de São Paulo, de todas as faculdades e universidades de Farmácia, que receberam os documentos do CRF-SP para sugestões.

As principais mudanças previstas (as novas DCNs ainda dependem do parecer e homologação do Ministério da Educação) ocorrerão no perfil de formação do profissional, que será formado como profissional da saúde.

Outra mudança ocorre na divisão dos conteúdos em três eixos: cuidado em saúde, tecnologia e inovação em saúde e gestão em saúde.

Os estágios também serão iniciados, no máximo, até o 3º semestre, e os cursos apenas poderão ser coordenados por farmacêutico.

Apesar de estar na Resolução 4/2009, a obrigatoriedade de cursos de cinco anos de duração, havia possibilidade de o curso justificar o curso em quatro anos. Na nova proposta os cursos serão todos de cinco anos.

Para serem publicadas, as novas DCNs ainda dependem da emissão de parecer da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC) e da homologação pelo ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho.

O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, destacou a importância da mudança para melhoria dos cursos de Farmácia. ”Tenho certeza de que agora, com a implementação das novas diretrizes, as escolhas terão que melhoras a qualidade. Tudo começa pela educação e, se melhorarmos os cursos, consequentemente, teremos uma profissão melhor”.

Entre as ações desenvolvidas pelo CRF-SP estão discussões intensas em reuniões da Comissão, desde março de 2014; a realização de quatro fóruns estaduais (promovidos pelo CRF-SP em parceria com a Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (ABEF), a participação da CAEF nos fóruns nacionais para discussão das DCNs (promovidos pelo CFF em parceria com a ABEF), participação no Congresso Brasileiro de Educação Farmacêutica (Cobef), em junho de 2015 e a participação na Audiência Pública do Conselho Nacional de Educação para discussão das DCNs em abril de 2017.

Para Profª Marise Bastos Stevanato, coordenadora da CAEF do CRF-SP, a aprovação na CES é uma vitória para a profissão. “Essas novas diretrizes traz um avanço, pois além de melhorar aspectos já ultrapassados que constam nas diretrizes de 2002, ela foi construída de maneira coletiva e democrática, agregando conhecimento de todo o país e refletindo o que a profissão necessita, uma formação muito mais focada no farmacêutico como profissional da saúde”.

Para a conselheira e membro da CAEF do CRF-SP, profa. Danyelle Marini, a aprovação também deve ser comemorada. “As instituições terão que investir em capacitação de docentes e infraestrutura, modificar a formação e o fruto de tudo isso vai ser um profissional mais capacitado para atuar atendendo as principais mudanças trazidas com a Lei 13021/14”.

Para serem publicadas, as novas DCNs ainda dependem da emissão de parecer da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC) e da homologação pelo ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho.

 

 

Monica Neri

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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