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Campanha do CRF-SP chega à cidade com quase 30 mil casos de dengue

 

Cerca de 200 pessoas participaram da capacitação em Ribeirão PretoCerca de 200 pessoas participaram da capacitação em Ribeirão PretoCerca de 200 pessoas participaram da capacitação em Ribeirão PretoRibeirão Preto, 26 de abril de 2016.

A força-tarefa para conter o avanço da dengue, zika e chikungunya por meio da orientação farmacêutica chegou a Ribeirão Preto. E, para isso, cerca de 200 farmacêuticos e estudantes da região participaram da capacitação do CRF-SP na cidade que conta com cerca de 30 mil casos de dengue, realizada na segunda-feira, 25.

Em pauta, as características do Aedes aegypti, as arboviroses, as manifestações clínicas das doenças, incidência em cidades da região, uso de repelentes e medicamentos, profilaxia, formas de diagnóstico e tratamento, identificação de sinais e sintomas e muito mais.

O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, fez questão de enfatizar o quanto a campanha do CRF-SP é personalizada. “Essa campanha é diferente, é muito comum educar a população para prevenir os males, mas o CRF-SP aposta no potencial do farmacêutico”. Ele falou ainda sobre a necessidade de se colocar em prática a lei 13.021/14. “Quando as pessoas percebem que na farmácia há um farmacêutico capacitado para suspeitar se tem alguma dessas doenças, passam a enxergar a farmácia como estabelecimento de saúde. O farmacêutico está se apresentando, mostrando que está ali para ajudar”.

 

Prof. Dr. José Eduardo Arruda (Associação dos Farmacêuticos do Estados do Pará); Profª Dra. Marise Stevanato Bastos (coordenadora do curso de Farmácia da Unaerp e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP) e dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP)Prof. Dr. José Eduardo Arruda (Associação dos Farmacêuticos do Estados do Pará); Profª Dra. Marise Stevanato Bastos (coordenadora do curso de Farmácia da Unaerp e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP) e dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP)Prof. Dr. José Eduardo Arruda (Associação dos Farmacêuticos do Estado do Pará); Profª Dra. Marise Stevanato Bastos (coordenadora do curso de Farmácia da Unaerp e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica do CRF-SP) e dr. Pedro Menegasso (presidente do CRF-SP)

  

De acordo com o último Boletim Epidemiológico, divulgado em março pela Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, houve queda de 35% no número de casos confirmados de dengue em relação ao mês de fevereiro. No entanto, o acumulado do ano soma 29.446 casos de dengue, com quatro mortes confirmadas e dez em investigação. A projeção é de que o município deva atingir de 40 a 45 mil casos da doença em 2016.

Também foi registrada uma queda de pouco mais de 10% nos casos de zika vírus. No total, desde o início do ano, são 4.332 casos. Em relação à febre chikungunya, também causada pelo mosquito Aedes aegypti, há cinco casos confirmados.

O Prof. Dr. José Eduardo Gomes Arruda, presidente da Associação dos Farmacêuticos do Estado do Pará, destacou que há uma epidemia de informações desencontradas sobre essas doenças e o farmacêutico tem a oportunidade de esclarecer a população com o cuidado de utilizar fontes confiáveis. “Hoje, o grande vilão do Brasil não é um traficante de drogas, nem um político investigado, é um mosquito que chegou do continente africano, o Aedes aegypti. Em 1955, ele foi erradicado, mas voltou na década de 70 e hoje está em praticamente todos os estados brasileiros”.

Dr. Arruda falou sobre a sutil diferença entre as doenças e enfatizou que, em caso de qualquer dúvida, trate como se fosse dengue, já que é o mais grave dos três males. Alertou para evitar os salicilatos em caso de suspeita de dengue, zika ou chikungunya, relacionou os casos de zika vírus com microcefalia, sendo que não há nenhum caso relacionado em São Paulo.

 

Dra. Amouni Mourad (assessora técnica do CRF-SP); dr. Israel Murakami (conselheiro e membro do grupo de trabalho de saúde pública do CFF e do grupo de trabalho sobre dengue, chikungunya e zika do CRF-SP) e dra. Edilaine Moretti (diretora regional da Seccional de Ribeirão Preto)Dra. Amouni Mourad (assessora técnica do CRF-SP); dr. Israel Murakami (conselheiro e membro do grupo de trabalho de saúde pública do CFF e do grupo de trabalho sobre dengue, chikungunya e zika do CRF-SP) e dra. Edilaine Moretti (diretora regional da Seccional de Ribeirão Preto)Dra. Amouni Mourad (assessora técnica do CRF-SP); dr. Israel Murakami (conselheiro e membro do grupo de trabalho de saúde pública do CFF e do grupo de trabalho sobre dengue, chikungunya e zika do CRF-SP) e dra. Edilaine Moretti (diretora regional da Seccional de Ribeirão Preto)

  

Uso de repelentes

No caminho para combater o mosquito Aedes aegypti, os repelentes aparecem como uma das opções de proteção. A assessora técnica do CRF-SP, dra. Amouni Mourad, esclareceu os participantes sobre os repelentes tópicos, tempo de ação de acordo com cada princípio ativo. “Tudo que pode alterar o ambiente natural como protetor solar, transpiração, produção de ácido lático e até garoa podem alterar o efeito do repelente”. Outra ênfase foi o uso de repelentes de acordo com a faixa etária para evitar toxicidade. “Não é aconselhável que crianças até seis meses usem repelente, em caso de insistência da mãe, é indicado que ela solicite a prescrição de um pediatra. Com bebê, gestante e idoso, todo cuidado é pouco”. Outro alerta foi em relação ao uso de fitoterápicos e plantas medicinais, como as pulseiras e adesivos com citronela que possuem baixa eficácia e risco de alergias na pele.

Classificação dos pacientes

O CRF-SP preparou um algoritmo e uma ficha de encaminhamento para auxiliar o farmacêutico a classificar os casos suspeitos, baseado em sinais, sintomas e investigação. Dr. Israel Murakami, conselheiro do CRF-SP, membro do grupo de trabalho de saúde pública do Conselho Federal de Farmácia e do grupo de trabalho sobre dengue, chikungunya e zika do CRF-SP, explicou: “O farmacêutico precisa realizar a anamnese, saber a epidemiologia, investigar de onde o paciente vem. O CRF-SP enviou ofícios às prefeituras de São Paulo e as unidades deveriam estar cientes sobre esse material”.

Farmacêutico, quer participar e diferenciar-se como um verdadeiro profissional de saúde? Prepare-se! Ao participar da campanha, seu estabelecimento é identificado, passa a constar no site www.farmaceuticosp.com.br/dengue e todos o terão como referência no que se refere à dengue, zika e chikungunya.

Acompanhe as datas e locais das próximas capacitações em diversas regiões do Estado. http://ow.ly/4n5rwy

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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