ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS

PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

 

 

 


CLIPPING 06/05/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde


Medicamentos

 

55% dos pedidos de incorporação de medicamentos para o SUS são barrados
05/05/2015 - Portal Saúde Business


O Governo Federal recebeu 225 pedidos para incorporação de novos medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos três anos e, até agora, avaliou 168. Desse total, mais da metade foi negada (55,4%). A grande maioria dos pedidos rejeitados (77,4%) foi realizada por agentes externos ao governo, como associações de pacientes e indústria farmacêutica. Os dados são de um levantamento inédito elaborado pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
Para serem avaliados, os pedidos são enviados para a CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), órgão formado por diversas secretarias do Ministério da Saúde, além de outras instituições como ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e CFM (Conselho Federal de Medicina). Sem alternativas para tratamentos mais inovadores, o paciente brasileiro recorre à justiça em busca dos seus direitos.
“Quando um medicamento tem sua incorporação rejeitada, o governo ‘fecha a porta’ do acesso à população e as pessoas ‘entram pela janela’ da judicialização (processos na Justiça para que o governo compre medicamentos ou custeie tratamentos não incorporados ao SUS). Negar o medicamento é um estímulo à judicialização. Seria mais interessante discutir critérios para que passem pela porta”, defende o presidente-executivo da Interfarma, Antônio Britto.


Grupo Polar reúne indústria farmacêutica e operadores logísticos para discutir soluções e tendências para cadeia fria
05/05/2015 - Portal Segs

O Grupo Polar, líder de mercado na fabricação de elementos refrigerantes, reuniu profissionais da indústria farmacêutica, distribuidores e operadores logísticos para discutir as tendências e soluções para cadeia fria. O evento aconteceu em São Paulo e teve um público de cerca de 100 pessoas, representantes de empresas como Baxter, Eurofarma, Eli Lilly, Sanofi, United Parcel Service (UPS) e Restitui Logística. E também a participação do presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística (Anfarlog), Saulo de Carvalho, e do gerente de Boas Práticas e Auditorias Farmacêuticas do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Jair Calixto.
“Quando começamos a organizar o evento, era para ser um treinamento para 20 pessoas, mas, ao entrar em contato com as empresas, em poucos dias tínhamos uma lista de mais de 100 interessados - reflexo de como a cadeia fria tem crescido e ganhado importância nesses últimos anos e da necessidade do mercado encontrar soluções eficientes para superar os gargalos logísticos em prol da segurança e qualidade dos medicamentos”, explica o sócio-diretor do Grupo Polar, Paulo Vitor de Andrade.
A programação abordou questões de todo o processo da cadeia fria, desde os motivos pelos quais é fundamental a manutenção da temperatura, instruções sobre como montar um perfil para estudos de qualificação de operação, técnicas para monitoramento de produtos e das calibrações internacionais, características e benefícios técnicos das embalagens térmicas, até o monitoramento da temperatura interna de uma embalagem térmica no recebimento da carga. Outro tema abordado foi o gerenciamento da temperatura para cargas secas, uma tendência de mercado que tem ganhado força visto que cada vez mais tem sido comum registrar temperaturas acima de 40ºC durante o transporte.
“Diante dos entraves logísticos enfrentados no País, os desafios das empresas para respeitar os cuidados exigidos pelo mercado são enormes. Um procedimento inadequado implica risco para a saúde do consumidor final e prejuízo para a indústria, por isso é tão importante esse tipo de evento, pois possibilita a troca de informações e estimula as boas práticas”, explica a farmacêutica e gerente do Valida Laboratório de Ensaios Térmicos, empresa do Grupo Polar, Liana Montemor.
Durante o evento também foi apresentada oficialmente ao mercado as novas divisões do Grupo Polar, parte do projeto de expansão que tem como objetivo oferecer soluções em equipamentos, embalagens e qualificação térmica de ambientes e embalagens, tornando-se, assim, fornecedor para toda cadeia.

Sobre o Grupo Polar

O Grupo Polar tem como objetivo oferecer aos clientes soluções completas em todos os elos da cadeia fria, por isso integrou verticalmente todas as atividades desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel e Valida. Com experiência e competência técnica há mais de 15 anos, o Grupo foi o pioneiro no segmento de fabricação de elementos refrigerantes e hoje atua também com a fabricação de embalagens térmicas a partir de materiais isolantes e serviços de qualificação de embalagens, equipamentos e ambientes.

 



Empresa é condenada por ‘pílula de farinha’
06/05/2015 - O Estado de S.Paulo

A 10.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que condenou uma empresa farmacêutica a pagar R$ 150 mil de indenização por danos morais a uma mulher que engravidou após uso de pílula anticoncepcional.
Segundo a Justiça, a mulher afirmou que, em 1998, a empresa foi responsável pela comercialização de várias cartelas de placebos.



Agência propõe aviso para alérgicos em rótulos de alimentos e bebidas
06/05/2015 - Folha de S.Paulo

Aos cinco anos, é Mateus quem toma a iniciativa. Antes de sair de casa, pede para a mãe não esquecer o kit de remédios. No supermercado, faz coro quando vê a dificuldade da família para selecionar os alimentos.
"Ele mesmo fala: tem que botar no rótulo", conta a mãe, Mariana Claudino, 41, sobre a dificuldade em encontrar informações claras sobre os ingredientes dos produtos --o filho é alérgico a três tipos de proteína do leite.
"É uma loteria. Devido a um biscoito mal rotulado, ele já entrou em choque anafilático", afirma Mariana.
Em breve, rótulos de alimentos e bebidas trarão alerta sobre a presença de substâncias que causam alergias.
A medida faz parte de uma proposta de resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), obtida pela Folha, e que será apresentada em audiência pública nesta quarta-feira (6).
Pelo texto, rótulos terão que informar a presença de nove grupos de substâncias, que hoje respondem por 90% dos casos de alergias, segundo a agência.
São eles: trigo e derivados, crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, nozes e castanhas, leite e látex natural.

MOVIMENTO DE MÃES

O debate sobre o tema ganhou força no ano passado, com a criação do movimento "Põe no Rótulo", que reúne cerca de 900 mães de crianças alérgicas.
Hoje, a Anvisa já obriga as empresas a informarem os ingredientes, mas não havia uma norma que determinasse isso de forma clara. Várias substâncias são colocadas no rótulo com letrinhas miúdas e nomes técnicos.
Para o médico Fábio Castro, professor de imunologia clínica e alergia da USP, a inclusão de avisos no rótulo pode reduzir o número de casos de reações causadas por esses produtos.
"Hoje, o número de pessoas com alergia está aumentando de forma absurda", diz. "E as pessoas têm dificuldade de saber o que contêm os alimentos. Não adiantar colocar caseína se a pessoa não tem a menor ideia de que é uma proteína do leite."
Agora, a ideia é que os avisos passem a constar com destaque abaixo da lista dos ingredientes. A proposta prevê que a letra seja igual ou maior à do restante da embalagem, com o aviso "Alérgicos: contém [...]".
Empresas também terão que informar sobre possíveis casos de contaminação cruzada, quando uma máquina utilizada para fabricar um produto pode ter resíduos de outras substâncias. Nesse caso, será usada a expressão "pode conter".
A mudança pode encerrar a via-crúcis de familiares que precisam recorrer ao SAC (serviço de atendimento ao cliente) das empresas para obter informações. Nem sempre com sucesso.
"Muitas vezes, o SAC só lê a lista de ingredientes e diz que não tem traços de algum produto. E, quando a mãe liga desesperada porque o filho teve reação, aí falam com a área técnica e descobrem que tem", diz Cecília Cury, do "Põe no Rótulo".
Após a audiência pública, o projeto de mudança do rótulo passará por reunião da diretoria colegiada da Anvisa. Se aprovado, a indústria terá um ano para se adaptar.
Para o diretor Renato Porto, a principal dificuldade era criar uma regra de forma a não passar uma imagem negativa --ou até mesmo positiva-- sobre a presença ou não de algumas substâncias.
"Temos que tomar cuidado para não restringir a dieta da população brasileira sem justificativa. Alimento não é vilão. Só é para quem tem alergia", afirma.
 


Pesquisa e Desenvolvimento

 

 

Alzheimer: novas respostas
06/05/2015 - O Globo

Pesquisadores da UFRJ descobrem aminoácido que está associado ao mal de Alzheimer, o que pode facilitar o diagnóstico precoce da doença. De momentos de silêncio profundo e frases desconexas para aqueles de lucidez surpreendente: “sei que há um passado e sei que vivi” é uma das deixas do poeta Edwin Honig, diagnosticado com o mal de Alzheimer e personagem do documentário “Primo de segundo grau”, exibido no festival “É tudo verdade”. Vêm ganhando destaque as produções cinematográficas sobre a doença à medida que esta, com o aumento de casos, se torna uma rotineira batalha para as famílias em todo o mundo. E se para quem presencia a progressão dos sintomas há tantas perguntas, não é diferente para a ciência. Mas, agora, uma nova resposta vem de pesquisadores brasileiros, que descobriram uma molécula que poderia ser usada no diagnóstico precoce da doença.
O estudo é da UFRJ e foi publicado ontem na “Translational Psychiatry”, que faz parte da revista “Nature”, uma das mais reconhecidas do ambiente científico. Nele, os pesquisadores mostram que os níveis elevados do aminoácido chamado D-serina — responsável pela sinalização das sinapses, pontos de conexão entre os neurônios — estão associados ao declínio cognitivo no Alzheimer.
Na primeira etapa das pesquisas, o grupo analisou cérebros de indivíduos que morreram com o mal e comparou com os de outros sem a doença. Com isso, os cientistas notaram que a D-serina era muito elevada no hipocampo e no córtex, regiões cerebrais afetadas pelo Alzheimer. E que também estava acima da média no líquor (líquido presente entre o cérebro e o crânio) dos doentes. Depois, buscaram o mecanismo para esse processo: e mostraram, em camundongos, que o aumento da D-serina pode ser causado pelo acúmulo dos oligômeros do peptídeo beta-amiloide, toxinas que se acumulam no cérebro do doente.

TESTES REALIZADOS EM HUMANOS

Por fim, os pesquisadores fizeram testes em cerca de 50 indivíduos e comprovaram que o nível de D-serina no líquor era claramente superior nos doentes ou nos que tinham maiores chances de desenvolver a doença. Além disso, quanto maior o nível da molécula, pior o declínio cognitivo.
— A D-serina vai aumentando à medida que a doença progride — explicou o médico neurocientista Rogério Panizzutti, autor principal do estudo e diretor do Laboratório de Fronteiras em Neurociências da UFRJ. — O exame do líquor hoje é invasivo, mas já é usado em outros casos, como na meningite. Acreditamos que esta poderia ser uma ferramenta também para o Alzheimer.
O grupo de pesquisa começou a fazer testes num número maior de pacientes para comprovar as descobertas e, inclusive, já pediu a patente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do uso da D-serina como biomarcador para o Alzheimer. Num panorama otimista, a expectativa é que em cinco anos eles consigam concluir o estudo e já resolvam questões regulatórias para o uso do método.
— Estamos indo muito bem — garante Panizzutti, explicando que o biomarcador poderia ser usado sozinho ou em conjunto com outras moléculas que vêm sendo estudadas com o mesmo fim.
O Alzheimer é a principal forma de demência — problema que afeta 44 milhões de pessoas no mundo, segundo dados do grupo Alzheimer’s Disease International. No Brasil, são em média 1,2 milhão de pessoas com o mal. Mas apenas uma em cada quatro pessoas são diagnosticadas. Não existem exames para isso, apenas o olhar clínico de profissionais. E, muitas vezes, o diagnóstico é tardio.
Outros grupos de pesquisa no mundo buscam biomarcadores para identificar a doença. Até agora, os estudos não foram colocados em prática. Segundo o neurocientista Stevens Rehen, pesquisador do Instituto D’Or, um dos empecilhos é que os biomarcadores se manifestam em estágios avançados da doença.
— O principal desafio hoje é ter um diagnóstico precoce, porque é o primeiro passo para a busca de um tratamento, e esse estudo faz isso — afirma Rehen, que comemorou a publicação brasileira. — Essa pesquisa tem uma importância imensa, especialmente para o Brasil, que vive com dificuldades de fazer a ciência avançar.
O envelhecimento populacional e o estilo de vida pouco saudável são fatores que têm elevado o número de doentes. Nos EUA, eram 4,7 milhões em 2010, e a estimativa é que subam a 13,8 milhões em 2050. Além disso, o custo mundial com a doença é estimado em US$ 605 milhões. Mas, para além de índices, filmes como “Primo de segundo grau”, do cineasta Alan Berliner, que acompanhou seu primo pelos últimos cinco anos de vida, ou “Para sempre Alice”, estrelado por Julianne Moore no papel da professora que aos poucos perde a memória e a tonicidade do corpo, mostram que a doença é uma das que mais afetam famílias, financeira e emocionalmente.
— Está se tornando um problema grave de saúde pública — acrescenta Rehen.

 



Saúde

 

 

Gasto com ações judiciais cresce 129% em três anos

05/05/2015 - Portal Saúde Jur


As despesas do Ministério da Saúde geradas por ações judiciais vêm crescendo em ritmo cada vez maior. Nos últimos três anos, o valor pago na chamada “judicialização da saúde” saltou de R$ 367 milhões em 2012 para R$ 844 milhões em 2014; um aumento de 129%. O acumulado desse período é de R$ 1,76 bilhão.

As ações judiciais são motivadas pela falta de acesso a tratamentos no SUS, seja por falta de disponibilidade dos medicamentos ou porque eles não forma incorporados (não fazem parte da lista de tratamentos da rede pública). Em outro levantamento recente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), foi verificado que o Governo Federal recebeu 225 pedidos para incorporação de novos medicamentos ao SUS nos últimos três anos e, até agora, avaliou apenas 171. Desse total, mais da metade foi negada (55%).

“A judicialização é um instrumento de defesa da sociedade diante do país que determina, pela Constituição, que todos tenham acesso, mas acaba não oferecendo esse acesso a tratamentos e medicamentos”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma. Ele explica que a população está bem informada e, apoiada por médicos com boa qualificação, vale-se da Constituição para assegurar tratamentos que já estão ao alcance em diversos países.


Duas modalidades

Ao ser acionado pela Justiça, o Ministério da Saúde pode realizar os pagamentos de duas formas. A mais frequente é a modalidade “Compra”, representava 83,32% dos gastos em 2014, enquanto a modalidade “Depósito em conta judicial” representa apenas 16,68%. Veja o quadro abaixo:


1) Gastos do Ministério da Saúde com judicialização entre 2012 e 2014 (milhões de R$)Vale lembrar que os gastos por depósito em conta judicial são proporcionalmente superiores aos da modalidade compras. Isso acontece porque, em qualquer aquisição pública por judicialização, deve ser observada a aplicação do CAP (Coeficiente de Adequação de Preços) sobre o preço fábrica dos medicamentos; ou seja, o medicamento é adquirido com descontos. Já no caso de depósito em conta, o paciente pagará o preço máximo ao consumidor (PMC), o que representa uma perda financeira aos cofres públicos.


2) Gastos do Ministério da Saúde com judicialização nas diferentes modalidades (R$)


“O crescimento da judicialização nos mostra que precisamos discutir mais o problema do acesso. O mesmo Brasil bem-sucedido em oferecer tratamento para as doenças básicas, que o SUS responde muitíssimo bem, tem encontrado dificuldade no atendimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e problemas mais complexos, como o câncer”, avalia Britto. “A saúde é como um prédio, em que o térreo abriga as doenças transmissíveis que o SUS atende, mas faltam soluções no segundo, no terceiro, no quarto e no quinto andar de um edifício que não para de subir”, compara o presidente-executivo da Interfarma.




Senado chama Chioro para explicar uso de verba contra a dengue
06/05/2015 - O Estado de S.Paulo

A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado aprovou ontem um requerimento do DEM para que o ministro da Saúde, Arthur Chioro, esclareça as razões de o governo não ter usado R$13,7 milhões do programa de Coordenação Nacional da Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue até o momento.
Em 2013, o governo havia investido R$ 20 milhões no programa.No ano passado,o investimento caiu para R$ 6,6 milhões.
Neste ano, havia a previsão de R$ 13,7 milhões,mas apenas R$ 2,8 milhões foram empregados no combate à doença.
O Brasil vive uma epidemia de dengue,como o Estado revelou anteontem. Neste ano, foram confirmadas 229 mortes causadas pela doença – 44,9% a mais do que o número registrado no mesmo período de 2014.
O Ministério da Saúde negou que o aumento de casos esteja relacionado à falta de investimento em ações de prevenção e controle da doença. Por meio de nota, a pasta afirmou que os repasses para ações de controle da dengue estão em dia e são financiados não apenas pelo programa citado pelo DEM.
A pasta informou também que a principal fonte de recursos para prevenção e controle da doença é o Piso Fixo de Vigilância em Saúde, que, para este ano, tem previsão de R$ 1,25 bilhão.Até agora,ainda segundo a nota, foram repassados cerca de R$ 300 milhões, dos quais cerca de 60% foram usados contra a dengue. De acordo com o ministério, os repasses do fundo (que financia também o controle de doenças como tuberculose e hanseníase)estão em dia.
O ministério informou que no fim do ano passado foram repassados ainda R$ 150 milhões adicionais para financiar ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.A coordenação-geral do programa nacional de controle da dengue, citada pelo DEM, é outro caixa de recursos.Averba ali contida é destinada para estudos de vigilância ou assessoria técnica para Estados e municípios. Em 2014, foram autorizados R$ 10,1 milhões, dos quais R$ 5,9 milhões foram pagos. Para o orçamento de 2015, já foram executados (empenhado e comprometido) R$ 8,1 milhões dos R$ 13,7 milhões, avanço de 37% em comparação a 2014.
São Paulo. A Vigilância Epidemiológica de Jacareí, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, confirmou ontem mais três mortes causadas pela dengue na cidade. As vítimas, uma mulher de 49 anos e dois idosos de 72 e 77 anos respectivamente, morreram no início de abril, mas só agora saíram os resultados de exames. O Estado de São Paulo lidera em número de casos e de mortes.
Em Sumaré, na região de Campinas, soldados do Exército iniciaram ontem o combate à epidemia da dengue na cidade, apoiando o trabalho de vistoria de criadouros que deve atingir 4 mil imóveis.
 


Fundo soberano GIC de olho na Rede D’Or
06/05/2015 - O Estado de S.Paulo

O fundo soberano GIC, de Cingapura, pode anunciar a aquisição de parte da Rede D’Or São Luiz em até um mês, segundo a agência Bloomberg, citado duas pessoas a par do assunto. O GIC pode comprar fatia de 7% detida pelo Grupo BTG Pactual e outra fatia de 7% pertencente à família Moll, fundadora da companhia. O BTG, o GIC, a Rede D’Or e a família Moll não comentaram.
 
 
 


Preços caem e impressora 3D fica mais acessível aos pequenos e médios
06/05/2015 - DCI

Antes restrita à indústria por conta dos altos custos de aquisição e operação, a tecnologia de impressão 3D tem se tornado uma opção viável para pequenos e médios empresários (PMEs), graças a chegada de modelos mais baratos.
"A impressão 3D já existe há mais de vinte anos, mas só agora nós começamos a ter acesso à tecnologia", explica o gerente comercial da 3D Systems Latin America, Willians Almeida. A empresa é subsidiária da americana 3D Systems, uma das líderes globais no segmento. "Com um custo mais acessível, as PMEs podem se aproveitar. Hoje temos impressoras domésticas que custam R$ 6,5 mil", completa o executivo.
A quantia ainda representa um montante considerável, mas o valor é bem mais palatável que os dos primeiros modelos que desembarcaram no País após o boom da tecnologia, em 2011. Na época, a impressora mais barata girava na casa dos R$ 60 mil.
"Foi quando veio a ideia: porque não fazer uma impressora barata para a pequena empresa que precisa da prototipagem?", conta o sócio-fundador da Cliever, Rodrigo Krug. A empresa começou como uma startup incubada no laboratório da Pontíficie Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e investiu em modelos mais baratos desde seu ingresso no mercado, no começo de 2012. "A Cliever CLI, focada na prototipagem rápida em baixo custo, sai por R$ 4,5 mil", conta Krug.
Segundo ele, o ramo da impressão 3D passa por um processo de segmentação que separa as máquinas profissionais das semi-profissionais: as primeiras, voltadas para atividades industriais, custam no mínimo R$ 30 mil. Já os modelos para desktop, focados em aplicaçõs mais simples, podem ser encontrados por até US$ 500 fora do País. "A tendência é que o preço caia mais ainda", declara Krug.

Líder global

No caso da 3D Systems Latin America, os modelos mais acessíveis para os pequenos e médios empresários são a Cube - que custa os já referidos R$ 6,5 mil - e a Cube Pro, com o valor mais elevado e projetada para médias companhias.
Os aparelhos possibilitam a impressão de materiais de baixo valor agregado, como capas para celulares e utensílios domésticos, além de facilitar a atuação em áreas como design de joias e de brinquedos. A confecção de protótipos para diversos setores também é bastante requerida, uma vez que diminui os custos e a duração de processos.
"São impressoras que trabalham com plástico, resina e até metal. No ano que vem chegarão dos Estados Unidos equipamentos que imprimem em cerâmica e até em açúcar e chocolate", conta o Willians Almeida, da 3D Systems.
Fundada em 1986 e uma das pioneiras no ramo, a empresa consolidou sua atuação no mercado brasileiro ano passado, com a aquisição da diademense Robtec, até então líder de mercado na América Latina.Antes distribuidora dos produtos da multinacional no mercado doméstico, a Robtec mudou de nome e foi convertida em filial. A 3D Systems Latin America ainda atua na Argentina, Chile, Uruguai e México.
Já a Cliever se orgulha de ser a primeira empresa de impressão 3D totalmente nacional. "Nosso equipamento é projetado e fabricado aqui", garante Rodrigo Krug. Ambas as empresas estiveram na segunda edição do Inside 3D Printing Brasil, que ocorreu em março em São Paulo e reuniu as principais empresas do ramo.

Saúde

Procedimentos médicos realizados com o auxílio de próteses feitas por impressoras 3D já são realidade. Recentemente, médicos da Universidade de Michigan (EUA) anunciaram que três crianças superaram graves complicações respiratórias graças ao implante de um dispositivo confeccionado a partir da tecnologia. Já no Brasil, a realização de algo semelhante ainda depende de uma regulamentação.
"Nós já possuímos impressoras que fazem próteses, mas não temos a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para transplantes", conta Willians Almeida. Segundo o gerente comercial da 3D Systems, a atuação da empresa na área da saúde ocorre de outras formas. Um exemplo é a parceria firmada com a Siemens durante a Jornada Paulista de Radiologia, realizada no começo do mês.
Utilizando os resultados de tomografias como base, a empresa vai confeccionar biomodelos de órgãos que precisam passar por cirurgia, permitindo que médicos façam um estudo prévio do caso, diminuindo assim os riscos para os pacientes. A 3D Systems também imprime próteses que servem como base para implantes ortodônticos.
Já a Cliever desenvolve dois projetos na área em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). "Em aplicação médica há uma barreira gigante, que se chama Anvisa", declara Krug. "É algo que ainda deve demorar muitos anos".
Procurada, a agência informou que não impede o desenvolvimento e a utilização de próteses, mas ressalta a existência de regulamento para os materiais utilizados. "As impressoras 3D, hoje, ainda não são passíveis de registro". 
 
 


Hospitais cobram à parte por exame rápido da dengue
06/05/2015 - Folha de S.Paulo

Laboratórios, hospitais e operadoras de planos de saúde de São Paulo têm surpreendido clientes por cobrar à parte pelo exame laboratorial que detecta rapidamente a dengue --em valores que variam de R$ 50 a R$ 285.
A cobrança se dá porque esse tipo de exame, chamado de Antígeno NS1, não está coberto pelo rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A principal vantagem desse exame é confirmar a dengue em sua fase inicial, já no primeiro dia. O outro método, a sorologia para pesquisa de anticorpos (IgG e IgM), detecta a doença principalmente a partir do sexto dia.
Esse modelo mais demorado é recomendado pelo Ministério da Saúde e adotado em toda a rede pública e parte das instituições particulares.
Para pacientes com suspeita de dengue (febre alta mais sintomas como dor atrás dos olhos e nas articulações) que se submetem a ele, a orientação é de que sejam tratados imediatamente --antes, portanto, do resultado do exame.
"Com situação de epidemia, qualquer paciente com manchas, febre alta e dor no corpo é dengue até prova em contrário", disse Ricardo Sartim, superintendente médico do laboratório SalomãoZoppi, que não faz o teste rápido.
No laboratório, a quantidade de exames de sorologia aumentou 222% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

VANTAGEM

"É pressuposto básico da medicina: quando se estabelece o diagnóstico rápido, fica mais adequada a condução do caso", diz o infectologista Artur Timeman, do Hospital Edmundo Vasconcelos.
No hospital, 1.351 casos de dengue foram detectados por meio do exame rápido --mas, segundo ele, lá nenhum paciente teve que pagar. "O laboratório tem que peitar o convênio." Ele sugere a pacientes que tiveram negados pedidos para o exame rápido que recorram à Justiça.
Analista de treinamento, Alexandro de Castro, 30, foi em março a um laboratório em Amparo (interior de São Paulo), onde mora, com suspeita de dengue. Lá, ouviu que teria que pagar R$ 50 pelo exame rápido da doença.
"Não paguei. Eu estava com todos os sintomas: dores, vermelhidão pelo corpo, febre alta. Acabei indo ao pronto-socorro, onde fui medicado. O que o meu plano cobria levaria seis, sete dias para fazer", disse. O diagnóstico confirmou a doença.

VALORES

O valor do exame rápido é variável. No Hospital Sírio-Libanês, sai por R$ 284,77; no Albert Einstein, por R$ 94,92 e no Fleury, por R$ 143.
A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa as operadoras de planos de saúde, limitou-se a dizer que o teste rápido não é coberto e que a sorologia é o procedimento incluído e feito pela maioria dos laboratórios.
A mesma posição deram a Yasuda Marítima e a Unimed Paulistana, duas das operadoras que a Folha consultou. A Bradesco Seguros informou que cobre o exame rápido.
As operadoras de plano de saúde estão liberadas para cobrar pelo exame rápido, mas devem informar o paciente antes, segundo a ANS.
O rol de procedimentos obrigatórios para cobertura mínima é revisado a cada dois anos, diz a agência, e a inclusão de um novo exame depende de itens como articulação com políticas de saúde.
 
 



 

 

 

 

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.