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CLIPPING 10/04/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde


Medicamentos

 

Atualização de cepa de vírus atrasa a vacinação contra gripe
10/04/2015 - DCI


O início da campanha nacional de vacinação contra a gripe A, previsto para o dia 27 de abril, foi adiado para o dia 4 de maio, segundo comunicado do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, o atraso se deve à necessidade de atualização de uma das cepas do vírus tipo A (o H3N2) que compõem a vacina, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Ministério da Saúde não informou quantas doses serão distribuídas às unidades de saúde nem quantas pessoas devem ser vacinadas pela rede pública em 2015. No ano passado, foram distribuídas mais de 53 milhões de doses em todo o País.
Os laboratórios particulares, que costumam oferecer a vacina a partir de março, esperam receber os lotes até o fim de abril. A disponibilidade do medicamento depende da liberação da Agência Nacional de Saúde (Anvisa), que ainda analisa os pedidos de duas empresas. A liberação é necessária por se tratar de uma vacina diferente daquela oferecida gratuitamente pelo SUS, sendo tetravalente, cuja composição inclui uma nova cepa do vírus tipo B.

 



Grupo holandês avalia aquisições no Brasil
10/04/2015 - O Estado de S.Paulo


O grupo de farmacêuticos manipulados Fagron está em negociações para fazer aquisições na Europa, nos EUA e no Brasil, afirmou o presidente Ger van Jeverren.
O grupo holandês, que vende ingredientes para a fabricação de medicamentos manipulados, não anunciou aquisições no primeiro trimestre, quando faturou € 117,8 milhões. “Temos algumas aquisições a caminho”, disse o presidente.
 



Pesquisa e Desenvolvimento



 
De arrancar os cabelos
10/04/2015 - O Globo


Para quem sofre com a queda de cabelo, pensar em arrancar um fio sequer pode soar aterrorizante. Mas é exatamente esse o método para reverter a calvície proposto por um grupo de pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, num estudo publicado na “Cell”, uma das principais revistas científicas do mundo. Eles demonstraram que, ao arrancar 200 fios de cabelo de uma forma específica, outros 1.200 fios cresceram.
A regeneração não ficou restrita à área afetada, mas se espalhou por regiões vizinhas do couro cabeludo, aumentando o volume de cabelo. Na verdade, de pelos, porque o experimento foi realizado em camundongos. Embora a pesquisa ainda esteja num estágio inicial, o autor principal do estudo, Cheng- Ming Chuong, pesquisador-chefe do departamento de células-tronco da universidade, acredita que ela pode levar a uma terapia eficiente contra a calvície.
— O trabalho abre as portas a potenciais novos alvos para o tratamento da alopécia, uma forma de queda de cabelo — afirma.
Durante o experimento, os cientistas retiraram os 200 fios, um por um, das costas do camundongo. Quando a área circular da retirada era maior que seis milímetros, nada acontecia. Mas, se a retirada se limitasse a uma área de três a cinco milímetros, ocorria a regeneração de 450 a 1.300 fios.
ESTÍMULO MANUAL DE ÁREA AFETADA
Se para leigos o método parece extremo, para a dermatologista Denise Steiner, coordenadora científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, ele faz sentido e, inclusive, tem uma abordagem similar ao que já é feito hoje.
— Trata-se de um estímulo manual para gerar uma resposta na área atingida. Na clínica, usamos métodos que não são iguais, mas que têm uma proposta semelhante. Por exemplo, o microagulhamento e a radiofrequência são técnicas já usadas — explicou Denise. — A linha de pesquisa é interessante, mas ainda precisa de muito aperfeiçoamento.
Através de análises moleculares, a equipe de pesquisadores americanos mostrou que os folículos arrancados dos camundongos geraram um “sinal de socorro”, liberando proteínas inflamatórias, que recrutaram células do sistema imunológico para o local da lesão. Essas células, por sua vez, secretam moléculas de sinalização — por exemplo o fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) — que, em determinadas concentrações, se comunicam com os folículos, tanto de áreas afetadas como preservadas, e estimulam o crescimento dos fios.
O trabalho não tem previsão de ser testado em humanos. Enquanto isto, estudos vêm sendo realizados, mas, segundo Denise, a maioria está em fase inicial. Portanto, ela não espera ver resultados promissores ainda nesta década. Hoje há tratamentos, mas nenhuma fórmula que agregue alta eficácia sem efeitos colaterais. A dermatologista explica que a dificuldade de desenvolvê-la ocorre porque cientistas ainda não desvendaram o mecanismo que provoca a calvície.
Durante o último Congresso Americano de Dermatologia, em março, na Califórnia, algumas linhas de pesquisa foram apresentadas.
— Falou-se numa substância que era estudada para tratar a asma e a rinite e que tem apresentado bons resultados no tratamento da calvície — conta Denise, citando ainda estudos com base na engenharia de tecidos (regeneração ou criação de tecidos ou órgãos a partir do cultivo de células) e pesquisas com células-tronco. A dermatologista fez um alerta: — Um estudo interessante mostrou que a creatina, suplemento popular em academias, pode piorar a calvície, porque ela aumenta o hormônio di-hidro-testosterona (DHT), responsável pelo afinamento dos fios.



Feira de inclusão tem acessório que 'turbina' cadeira de rodas
10/04/2015 - Folha de S.Paulo


Um dispositivo eletrônico que "turbina" cadeiras de rodas manuais e as transforma em motorizadas, atingindo até 20 km/h, é uma das sensações da Reatech (feira de tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade).
A exposição foi aberta nesta quinta (9), no São Paulo Expo, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
O "Firefly" é importado dos EUA, tem custo médio de R$ 9.000 e dá autonomia para um cadeirante circular com mais agilidade e menos esforço físico com os braços.
"O equipamento é uma revolução na vida das pessoas com deficiência porque dá mais liberdade e permite um deslocamento mais rápido e seguro para atividades próximas de casa", diz o empresário e importador Paulo Cesar Marinho Fernandes.
A "ajuda eletrônica" funciona com energia de uma bateria recarregável, conta com farol, buzina e marcadores de velocidade e de nível de carga restante.
A Prefeitura de São Paulo estuda a adoção da invenção nos parques da cidade.
Como ele se acopla de maneira rápida e prática em qualquer cadeira de rodas, poderá servir para otimizar passeios de pessoas com mobilidade reduzida nas áreas públicas da cidade.

DÓLAR

Como parte dos equipamentos tecnológicos de assistência a quem não anda, não vê ou não escuta é importada e tem preços baseados no valor do dólar, na Reatech deste ano as cifras estão assustando os consumidores.
O "prodigi", uma espécie de escâner de última geração que transforma as palavras em voz e também pode ampliar dezenas de vezes o tamanho das letras, ajudando pessoas de baixa visão, é comercializado por R$ 11,5 mil.
O modelo inclui um tablet com um suporte que pode ser desacoplado da base e ser transportado, com os textos previamente escaneados, para qualquer lugar.
Uma cadeira especial de higiene, com vários níveis de inclinação e ajustes, usada principalmente por pessoas com restrições severas de movimento e que necessitam de apoio, sai por R$ 12 mil.
"Artigos de tecnologia são extremamente caros devido à carga tributária. Com a desvalorização do real, o acesso ficará ainda mais difícil e levará a uma retração no setor", diz Robert Mortimer, da Laramara (Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual).
A feira, que conta com exposição de 300 marcas, além de conferências, atividades esportivas e culturas e oficinas, tem entrada gratuita e vai até o domingo (12).


 


Saúde



SP confirma duas novas mortes por dengue
10/04/2015 - Folha de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo confirmou nesta quinta (9) mais duas mortes por dengue. São quatro óbitos causados pela doença neste ano na capital --em 2014, foram 14.
O secretário-adjunto municipal da Saúde, Paulo Puccini, diz que a cidade ainda investiga outras nove mortes.
As duas mortes confirmadas agora são de mulheres: uma de 27 anos, que morava no Lajeado (zona leste), e outra de 41 anos, do Grajaú, na zona sul da capital paulista.
O município já confirmou 8.063 casos de dengue neste ano, contra 3.183 no mesmo período do ano passado --um aumento de 153%.
Além de crescer, os casos também estão se espalhando para outras regiões da cidade. A zona norte, que há duas semanas concentrava 45% dos casos, hoje tem 38%.
Isso se deve principalmente à expansão dos casos nas zonas sul e sudeste, que registram 21,5% e 15,1% dos casos, respectivamente.
Para agilizar o tratamento da doença e evitar novas mortes, a prefeitura promete instalar três novas tendas de combate à dengue nas próximas duas semanas.
Serão duas na zona norte, no Jaraguá e na Freguesia do Ó, e uma na zona sul, em local ainda não definido.
Nesta quinta, a Folha visitou a única tenda já instalada, no bairro da Brasilândia, na zona norte, um dos locais mais afetados pela dengue.
O local, com capacidade para atender até 200 pessoas por dia, estava cheio, mas os pacientes disseram que o tempo de espera para atendimento era de até 20 minutos.
A prefeitura considera que os bairros de Brasilândia, Jaraguá, Perus e Limão, na zona norte, e Pari, no centro, estão em situação de emergência para o combate à doença.
A preocupação se deve à alta incidência de casos.
No Limão, por exemplo, são 294 casos confirmados para cada 100 mil habitantes --a partir dos 300, passa a ser considerada uma epidemia.
Nos primeiros três meses deste ano, as mortes por dengue no Estado (foram ao menos 94) ultrapassaram o número de 2014 inteiro (90).



 


 
Novo modelo promete reduzir custos para a área de atendimento em saúde
10/04/2015 - DCI

Utilizar um modelo de gestão integrada com nova divisão de lucros deverá ser a nova aposta do setor de saúde para diminuir custos desnecessários e suprir a falta de leitos. O modelo premia os prestadores de serviço que conseguem atingir melhores resultados.
No Brasil, porém, a cultura ainda é de que a indústria farmacêutica, os hospitais e até mesmo os médicos ganhem com o alto uso dos serviços de saúde. Na contramão dessa realidade, um dos modelos que tem servido como exemplo para as empresas brasileiras é o das Accountable Healthcare Organizations dos Estados Unidos, que oferecem sistemas de remuneração diferenciada, com a intenção de diminuir o uso de exames, de consultas e de procedimentos desnecessários.
Com o modelo, que visa na verdade uma atuação com enfoque mais preventivo, o prestador acaba sendo remunerado para manter o paciente saudável e não por cobranças extras. "Ou seja, os médicos irão fazer de tudo para que os pacientes fiquem saudáveis", afirma o presidente da Aliança para Saúde Populacional (Asap), Paulo Marcos Senra.
O executivo acredita que o modelo pode ser viável para o Brasil, mas deve começar a proliferar inicialmente em pequenos segmentos. "A adesão dos médicos, de pacientes e de empresas é voluntária. Diferentemente dos EUA, aqui é por meio da saúde suplementar [iniciativa privada] que deve acontecer essa mudança. Tem de partir realmente de quem paga", cita.
Antes, Senra acredita que deve haver um acordo entre médicos, pacientes, planos de saúde e companhias farmacêuticas sobre a divisão dos ganhos e a responsabilidade de cada um. Prova de que o assunto está na ordem do dia para o setor, reforça Senra, é o debate a respeito da nova remuneração internacional, foi analisada durante o Fórum Asap 2015, realizado ontem em São Paulo. No encontro estavam mais de 300 empresas interessadas em conhecer o modelo de gestão de saúde. Entre elas, a SantéCorp, Vital Box e Grupo Santa Celina.

Benefícios

Para o sócio diretor da SantéCorp Gestão de Saúde, Paulo Hirai, o projeto pode acelerar a produtividade até mesmo na indústria brasileira, como um todo. "O funcionário saudável terá menos faltas no trabalho, além de ter mais disposição e saúde para realizar a função".
Segundo o sócio diretor da SantéCorp, algumas indústrias norte-americanas que investiram no modelo perceberam que o valor do impacto na produtividade foi até três vezes maior do que o custo do planos de saúde. Hirai também acredita que a melhora do atendimento pode ajudar na fidelidade do paciente, permitindo um acompanhamento melhor por um único médico, possibilitando diagnóstico mais rápido e assertivo.

Investimentos

Para que o modelo funcione, é necessário um sistema de gestão integrada entre médicos, hospitais e outros prestadores de um determinado plano. "A tecnologia tem um papel fundamental para o processo", afirma o sócio-fundador da empresa de tecnologia de promoção de saúde Vital Box, Eduardo Quevedo.
Ele aponta que a coleta de dados unificada entre laboratórios, hospitais e médicos pode dar às operadoras de saúde uma base melhor de informações para realizar então diagnósticos de forma mais rápida.
De acordo com a diretora presidente do Grupo Santa Celina e Semeando Saúde, Ana Elisa Correa Siqueira, esse modelo já é implementado de forma parcial em duas de suas carteiras para idosos e já trouxe 37% de queda na sinistralidade. "Para isso, realizamos o acompanhamento durante três anos e agora temos mais duas carteiras com o modelo".
No caso da primeira experiência, o médico de cada carteira recebeu um bônus de acordo com os indicadores de qualidade (definidas pelo Grupo) em cada consulta. "Quanto melhor o indicador, mais valorizada é a remuneração de cada consulta. Pode até dobrar."
A empresa, no entanto, ainda não conseguiu atingir a divisão simétrica dos ganhos. "Nos EUA, a divisão é entre todos os que trabalharam. Aqui, isso ainda não é possível. O Grupo Celina, por exemplo, não teve remuneração." Para ela, o modelo deve adaptar-se ao País antes de ser implementado. "As empresas devem entender a necessidade da prevenção e parar de apostar em medidas paliativas."

 


 
Virada da Saúde tem palestras, exames e orientações em São Paulo
09/04/2015 - Folha de S.Paulo


Palestra sobre luto na capela do cemitério da Consolação, exposição sobre as grandes epidemias no Instituto Butantã, exame físico e orientação nutricional no Largo da Batata.
São algumas das mais de cem atividades gratuitas que acontecem em várias regiões da cidade de São Paulo até domingo (12) durante a primeira Virada Cultural da Saúde.
Realizada pela Secretaria Municipal da Saúde e pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, com parceria de várias instituições, a virada tem programação nas áreas médico-assistencial, com mutirões de prevenção, diagnóstico e tratamento; de bem-estar, com atividades de lazer, esporte, nutrição, meditação; e em educação e cultura, com palestras, exposição, teatro e filmes sobre saúde.
"É fundamental que as pessoas possam interagir com os espaços da cidade na construção de ações voltadas à qualidade de vida e ao autocuidado em saúde", afirma o secretário municipal da Saúde, José de Filippi Jr.

 



Decisão manda HC dar atendimento igual para paciente com e sem plano
10/04/2015 - Folha de S.Paulo


Os pacientes do SUS terão que receber no Hospital das Clínicas da USP e no Hospital São Paulo, da Unifesp, o mesmo padrão de atendimento dos usuários de planos de saúde.
É o que determina uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) desta semana. A medida inclui ainda o Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS), vinculado à UFRGS e reconhecido na área de ensino e pesquisa.
O TCU não deu prazo para que os três hospitais passem a adotar o novo procedimento. As unidades ainda podem recorrer da decisão.
O tribunal também não estabeleceu punições para o caso de descumprimento, mas a legislação prevê multas e a inabilitação para cargos públicos, entre outras penalidades, para quem não obedece a determinações do TCU.
O órgão analisava havia seis anos um pedido do Ministério Público de proibir os atendimentos de planos privados em hospitais públicos, a chamada "dupla porta" na saúde, por suspeita de prejuízos para pacientes do SUS.
Os ministros decidiram que os hospitais podem criar formas de receber pacientes privados, mas devem estabelecer limites para garantir tratamento igualitário.
Na prática, segundo o TCU, os pacientes privados têm atendimento melhor. Possuem canais próprios para marcarem consultas e exames, salas específicas e tempo de espera menor.
Também podem ficar em quartos com menos leitos ou mais bem equipados.
No SUS, na maioria dos casos, é preciso ir até uma unidade de saúde solicitar agendamento ou encaminhamento, e só depois ser atendido no hospital. Não há garantia de quarto privativo.
A diferença de atendimento foi constatada em 2011. No Hospital São Paulo, por exemplo, os auditores notaram que uma consulta de neurologia poderia demorar até 60 dias para ser marcada pelo SUS. Para quem tinha plano, ela era imediata.
"Foi identificado que o tempo médio de espera para cirurgias dos pacientes da rede privada era de 25 a 30 dias, enquanto para os do SUS havia casos de espera de 56 dias (cirurgia oncológica) ou de até 107 dias (miomectomias)", afirma o relatório do ministro Bruno Dantas.
Situação semelhante ocorria no Hospital das Clínicas da USP, que é considerado o maior centro hospitalar da América Latina.
Durante a auditoria, o hospital informou que não media tempo de espera. Mas 346 pacientes do SUS aguardavam a realização de artroplastia total de joelho, por exemplo. Para os clientes de planos de saúde, não havia fila.
O TCU determinou também que os hospitais terão que criar um limite de leitos para cada um dos procedimentos em que atendem os pacientes com planos de saúde.
A decisão poderá ter impacto nas finanças dessas unidades. Até 2011, esses hospitais faturavam entre 4% e 11% da sua receita com os pacientes de planos privados.

 



Hospitais negam privilégios a clientes privados
10/04/2015 - Folha de S.Paulo


Os hospitais citados negaram diferenças no atendimento a pacientes da rede pública e de planos de saúde.
Em nota, o Hospital das Clínicas da USP afirma que cerca de 5% dos atendimentos ocorrem via convênio com os planos, e a verba é revertida "em benefício dos usuários do SUS, ajudando a minimizar o problema de subfinanciamento da saúde no país".
A nota diz ainda que "todos os atendimentos, via SUS ou convênio, são realizados pelas mesmas equipes clínicas, nos mesmos equipamentos, não havendo variação no padrão de atendimento".
Posição semelhante tem o Hospital São Paulo, que afirma que cerca de 6% dos leitos e 1% dos atendimentos em salas de ambulatório são para pacientes de planos.
E diz que, apesar de ter equipes e locais específicos para pacientes de planos, "suas instalações atualmente são de qualidade igual ou até mesmo inferior às destinadas ao SUS, e diferem apenas na possibilidade de opção por quartos privativos".
O Hospital das Clínicas de Porto Alegre diz que não foi notificado da decisão.




Nova fase do Mais Médicos tem 92% das vagas ocupadas por brasileiros
09/04/2015 - Valor Econômico


Depois dos médicos cubanos, que predominaram na primeira etapa do Mais Médicos, a nova fase do programa tem agora 92% das vagas abertas preenchidas por brasileiros.
De 4.146 vagas ofertadas com a ampliação do serviço, 3.830 já foram ocupadas por médicos com registro no país. O resultado inverte o cenário das cinco seleções da primeira etapa do programa, em que, após a baixa adesão de brasileiros, 80% das vagas iam para médicos cubanos.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde.
As vagas restantes serão abertas para brasileiros formados no exterior. As inscrições ocorrem entre 10 e 20 de abril. Caso não sejam preenchidas, uma nova chamada será aberta para médicos estrangeiros e, em seguida, para cubanos.
A maior adesão de brasileiros ocorre após a incorporação de um outro programa federal ao Mais Médicos, o Provab, que oferta 10% de bônus em provas de residência após um ano de trabalho nas unidades de saúde. Com isso, médicos podem escolher entre o bônus ou auxílio-moradia e alimentação, nos moldes anteriores. Em ambos os casos, há uma bolsa de cerca de R$ 10 mil.

Médicos cubanos

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o resultado torna "pouco provável" um novo convênio com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), responsável pela vinda dos médicos cubanos ao país e alvo de críticas no Senado.
Desde o início do mês, tramita na Casa um projeto de lei, de autoria de dois senadores do PSDB, que visa anular um termo de ajuste com a organização, o que pode impedir a atuação de 11 mil médicos cubanos no país.
Chioro rebate. "Evidentemente restam alguns parlamentares que fazem oposição ao Mais Médicos, mas o grau de apoio ao programa é impressionante. Temos apoio de prefeitos de todos os partidos."
Em meio às críticas, o Ministério da Saúde também divulgou o resultado de uma pesquisa que afirma que 90% dos médicos brasileiros que já atuam no Mais Médicos recomendam o programa. Já 93% dizem estar satisfeitos em participar.
O levantamento foi feito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria com o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas). Foram ouvidos 391 bolsistas.
Para o Ministério da Saúde, "essa constatação dos profissionais da seriedade e legalidade do Mais Médicos" justifica o aumento do interesse dos médicos brasileiros em atuar no programa.




Rede D'Or aumenta lucro em 53% em 2014.
10/04/2015 - Valor Econômico


A Rede D'Or, maior grupo hospitalar do país e que tem como sócio minoritário o BTG Pactual, encerrou o ano passado com um lucro líquido consolidado de R$ 320 milhões, um crescimento de 53,2% em relação a 2013.
O resultado final foi beneficiado por uma combinação de fatores. A receita líquida avançou 21%, para R$ 4,9 bilhões. Já os custos subiram menos, 18%, para R$ 3,9 bilhões. Além disso, a linha de equivalência patrimonial saltou de R$ 10,5 milhões para R$ 42,7 milhões.
O aumento na equivalência patrimonial se deu por causa da aquisição de 10% da Medise, empresa que controlava os hospitais Rio D'Or e Barra D'Or, cuja fatia estava nas mãos da Amil.
O endividamento total do grupo diminuiu 10%, para R$ 104 milhões em 2014. A maior parte da dívida, o equivalente a R$ 86,6 milhões, foram captados com o IFC, braço do Banco Mundial.
A Rede D'Or é dona de cerca de 30 hospitais no Rio, São Paulo, Recife e Brasília. Além disso, detém uma rede de clínicas oncológicas, laboratórios, lavanderia hospitalar e plano de saúde próprio destinado aos funcionários.
O grupo hospitalar foi fundado pelo médico Jorge Moll, cuja família detém o controle com 76% de participação. A outra fatia, de 24%, pertence ao BTG, que adquiriu debêntures do grupo em 2010.
Com a aprovação da lei que permite a participação de capital estrangeiro em hospitais no país no começo do ano, a Rede D'Or vem sendo assediada por investidores. Entre eles está a gestora americana de private equity Carlyle, segundo fontes do setor. Mas o Carlyle costuma adquirir participações relevantes em suas aquisições e a venda do controle é descartada por Moll, apurou o Valor.




Mais Médicos
10/04/2015 - Valor Econômico


De 4.146 vagas ofertadas com a ampliação do programa Mais Médicos, 3.830 já foram ocupadas por brasileiros. O resultado inverte o cenário das cinco seleções da primeira etapa, que contou com 80% de médicos cubanos inscritos. A mudança decorre do fato de que os brasileiros inscritos têm direito a um bônus de 10% em provas de residência após um ano servindo no programa. As vagas restantes serão abertas, até o dia 20, para brasileiros formados no exterior. Caso não sejam preenchidas, uma nova chamada será aberta para médicos estrangeiros.

 




 

 

 

 

 

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