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CLIPPING 12/03/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos


Fornecimento de remédio
12/03/2015 - Valor Econômico


A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que a ação relativa ao fornecimento de medicamento constitui direito personalíssimo do beneficiário do plano de saúde, por isso não é possível a sucessão processual se o doente morrer durante a demanda. A decisão foi dada em recurso proposto pela Unimed Porto Alegre. A autora da ação pediu a condenação da cooperativa médica a pagar ou fornecer medicamentos para tratamento oncológico. Disse que a cláusula do contrato que excluía a cobertura era abusiva. Em liminar posteriormente confirmada pela sentença, a Unimed foi obrigada a fornecer o medicamento. A Unimed apelou. Nas contrarrazões, foi informada a morte da autora da ação e pedida a extinção do feito sem resolução de mérito em razão da perda de interesse processual, bem como a manutenção da condenação da Unimed a pagar verbas de sucumbência, o que foi atendido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A Unimed recorreu ao STJ contra a extinção do processo. Pretendia que a apelação fosse julgada, na expectativa de reverter a decisão da sentença e assim ser ressarcida do que gastou com o medicamento. No STJ, porém, o relator, ministro João Otávio de Noronha, reconheceu a legalidade da solução dada pelo tribunal gaúcho. Não há, em seu entendimento, o binômio necessidade-utilidade, que justifica o provimento jurisdicional.




Bayer vê vendas fortes em negócio de ‘ciências da vida’ e planeja IPO
12/03/2015 - Valor Econômico


O grupo Bayer projeta venda fortes e crescimento dos ganhos para seus negócios de “ciências da vida” nos próximos anos, ao mesmo tempo em que planeja para 2016 uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da área de materiais químicos, que será cindida.
Para a área de ciências de cuidados com a saúde, a previsão é a de crescimento considerável das vendas e das margens até 2017, influenciada pelo lançamento de novos medicamentos e produtos de consumo, disse hoje o principal-executivo da Bayer, Marijn Dekkers, em apresentação a analistas e investidores que está disponível no site do grupo.
Para a área de agronegócios, a CropScience, o grupo pretende manter o ritmo de crescimento acima do mercado e a liderança do setor, a partir, principalmente, do lançamento de produtos para proteção de culturas.
“As perspectivas para o nosso negócio de cuidados com a saúde são particularmente positivas graças aos cinco produtos farmacêuticos lançamos recentemente”, disse o executivo, referindo-se ao anticoagulante Xarelto, ao remédio oftalmológico Eylea, ao Stivarga e ao Xofigo (usados em tratamentos contra o câncer) e à droga de tratamento da hipertensão pulmonar Adempas.
Na área de cuidados com a saúde, a Bayer espera crescimento médio anual das vendas de 6% até 2017, para mais de 25 bilhões de euros. No segmento farmacêutico, a previsão é de alta de 7% ao ano nas vendas no mesmo período, ultrapassando a marca de 15 bilhões de euros. Já em produtos de consumo, o crescimento estimado é de 4% ao ano, para mais de 10 bilhões de euros.
“No negócio agrícola, também estamos nos beneficiando principalmente de produtos inovadores”, afirmou Dekkers. No segmento de proteção de culturas, os produtos lançados a partir de 2006 devem alcançar vendas de 2,8 bilhões de euros em 2017. Para o consolidado da CropScience, a meta é elevar as vendas para mais de 11 bilhões de euros em 2017.
Em relação à unidade de químicos MaterialScience, o executivo reiterou que a estratégia do grupo passa pelo foco nos negócios de ciências da vida, o que implica a separação daquela área, em operação que deve ser concluída até agosto deste ano, com eventual IPO até meados de 2016.
Na semana passada, a Bayer informou que a MaterialScience vai descontinuar sua produção de isocianatos, poliól e matérias-primas para revestimentos na fábrica de em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. O encerramento da produção está previsto para julho e o grupo vai manter a operação das linhas de produção da Bayer CropScience e Bayer HealthCare.




Entidade anula patente de medicamento contra o câncer
12/03/2015 - Folha de S.Paulo


A PróGenéricos (que representa as indústrias de medicamentos genéricos) conseguiu anular no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) a patente do medicamento bevacizumabe, usado no tratamento de alguns tipos de cânceres.
É a primeira vez que a entidade ingressa com uma ação de reversão de patente no órgão.
O fármaco movimentou R$ 369,4 milhões no Brasil em 2014. Cada dose custa cerca de R$ 10 mil e é encontrada somente em hospitais particulares ou na rede pública por meio de ações judiciais.
"A anulação vai reduzir o custo do medicamento em pelo menos 25% e dar celeridade às PDPs [parcerias de desenvolvimento produtivo] com o governo para produzir o remédio no país e distribuir no SUS", diz Telma Salles, presidente da PróGenéricos.
Ações no INPI costumam ser mais demoradas que as judiciais, porém, mais eficazes, segundo Pedro Barbosa, coordenador da pós-graduação em propriedade intelectual na PUC-Rio.
"Quando a patente é indeferida no órgão e a farmacêutica recorre à Justiça, ela perde em 60% dos casos."



Droga contra o colesterol aumenta risco de diabetes.
12/03/2015 - Folha de S.Paulo


As estatinas, que são as drogas mais utilizadas contra o colesterol, impedindo a ocorrência de doenças cardiovasculares como angina, infartos e derrames, trazem um risco: provocar diabetes.
A conclusão é de um estudo que acompanhou 8.749 participantes ao longo de seis anos, todos homens finlandeses de 45 a 73 anos e inicialmente não diabéticos. Ele foi publicado no periódico científico "Diabetologia", que é publicado pela Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.
Um pouco mais de 2.000 participantes começaram a usar estatinas, como a sinvastatina (como o Zocor), a atorvastatina (Lipitor) ou a rosuvastatina (Crestor).
Enquanto 11,1% dos pacientes que tomavam estatinas adquiriram diabetes, 5,8% dos que não tomavam (6.607) foram diagnosticados com a doença.
Ou seja, a chance de ficar com diabetes é quase o dobro em quem usa estatinas em comparação a quem não usa. No Brasil, estima-se que 8 milhões usem as drogas.
Outros fatores também contribuem para adquirir o diabetes, como obesidade, histórico familiar da doença, fumo e uso de diuréticos e betabloqueadores (que combatem a taquicardia).
Mesmo quando descontados os efeitos dessas variáveis, o risco de se adquirir diabetes ainda era 46% maior entre quem usava estatinas. Os pesquisadores ainda não sabem dizer por que ou como isso acontece.
Quem tomava esses medicamentos apresentou uma secreção 12% menor de insulina. Também houve uma perda na sensibilidade ao hormônio --ou seja, ele tem sua função prejudicada em pessoas que tomam estatinas.
"As estatinas são a 'pedra fundamental' da terapêutica preventiva. Talvez seja um preço a se pagar", diz Raul Dias Filho, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor (Instituto do Coração).
Outros médicos também dizem que os benefícios conseguidos com a medicação podem superar os riscos.
"Graças às estatinas nós obtivemos uma diminuição significativa na incidência de doenças cardiovasculares, principal causa de morte atualmente", diz o médico e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Airton Golbert.
Antes consideradas "a nova aspirina", as estatinas também têm outros riscos associados. Cerca de um terço das pessoas se queixam de dores ou desconfortos musculares e ainda há risco de mal funcionamento do rim e do fígado, por exemplo.
Apesar da pletora de riscos, até mesmo a classe médica abusa da droga, diz a cardiologista e especialista em colesterol e hipercolesterolemia familiar Tânia Martinez. "Tem gente que come churrasco e toma estatina depois [para evitar a formação de colesterol ruim], o que não é de forma alguma recomendável".
Tânia lembra ainda que, conforme as necessidades do paciente, o médico pode variar a escolha da estatina (algumas são mais potentes do que outras) e a dose, reduzindo o risco de efeitos colaterais.
Uma alternativa ao tratamento convencional com estatinas que vem sendo estudada por Dias Filho é a sua associação com a droga ezetimiba, medicamento que impede a absorção de gordura pelo intestino e, assim, também evita a formação de colesterol.
Quando as duas drogas são combinadas, a dosagem de estatina necessária é bem menor, diminuindo o risco de diabetes. Dias Filho está conduzindo estudos para saber se a ezetimiba também provocaria a doença.
Outra alternativa, que está sendo estudada no exterior, é a injeção de anticorpos contra uma enzima chamada PCSK9, que atua na formação do colesterol ruim.




Novo medicamento para hepatite C é aprovado pela Anvisa
12/03/2015 - Folha de S.Paulo


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro de um novo medicamento para o tratamento de hepatite C, o simeprevir sódico. A expectativa é que o produto passe a ser oferecido pelo SUS ainda no primeiro semestre deste ano.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11). Segundo a Anvisa, o medicamento, chamado de Olysio, tem maior eficácia em relação a outras terapias.
Este é o segundo medicamento registrado neste ano de uma lista de três novos produtos que devem ser incorporados à rede pública para o tratamento da hepatite C.
O primeiro foi o daclastavir, também administrado por via oral. Um terceiro remédio, o sofobuvir, ainda está em análise para registro, de acordo com o órgão.
Hoje, pacientes precisam recorrer à Justiça para fazer com que o SUS pague os medicamentos, até então disponíveis apenas no exterior.
Segundo o Ministério da Saúde, os novos remédios têm chance de cura de até 90% e reduzem o tempo de tratamento, em média, de um ano para três meses.
Cerca de 16 mil pessoas são tratadas por ano contra hepatite C no sistema público de saúde. A doença, responsável por grande parcela dos casos de transplantes e de câncer no fígado, é transmitida por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas -como seringas-, de outros materiais cortantes e de objetos de higiene pessoal.



Participação de Goiás na importação de medicamentos aumenta 556%
12/03/2015 - Maxpress


O déficit na balança comercial de produtos farmacêuticos tem aumentado muito nos últimos dez anos, sendo que o estado de Goiás se destaca entre os responsáveis por essa diferença. De 2005 a 2014, as importações de medicamentos aumentaram nessa unidade federativa 556%, o que evidencia um ritmo muito acima dos demais estados.
“Goiás é um estado com muitos incentivos fiscais, cenário que se tornou atraente para as importações”, afirma Pedro Bernardo, diretor da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisas). Se somarmos as importações realizadas pelo Distrito Federal, a região passa a responder por quase 30% das importações nacionais de produtos farmacêuticos.
Somente nos últimos cinco anos, entre 2009 e 2014, o volume de medicamentos importados por Goiás saltou de US$ 453 milhões para US$ 1,2 bilhão; crescimento de 160%. No mesmo período, São Paulo registrou um aumento bem inferior em suas importações, de 50%.
Desde 2004, a relação entre importações e exportações se torna cada vez pior para o Brasil. O déficit da balança comercial, que era de US$ 1,23 bi em 2003, agora se aproxima dos US$ 6 bilhões. “As recentes mudanças no câmbio podem contribuir para o incremento das exportações, o que teria impacto positivo na balança. Contudo, isso não acontece da noite para o dia. É preciso que as coisas se estabilizem para a indústria rever seus planos”, afirma Pedro.

Sobre a Interfarma

Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 54 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).





Cinco medicamentos para transtorno bipolar são incorporados ao SUS
12/03/2015 - Agência Brasil


O Ministério da Saúde incorporou os medicamentos clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona para o tratamento do transtorno bipolar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria com a decisão foi publicada na edição desta terça-feira (10) do Diário Oficial da União e entra em vigor hoje.
Clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona são remédios usados para outros fins na rede pública, mas devem estar disponíveis também para o transtorno bipolar.
A expectativa é que em 2015 cerca de 270 mil pessoas sejam beneficiadas com o tratamento. O investimento este ano será cerca de R$ 90 milhões com os medicamentos.
O Ministério da Saúde deve publicar esta semana as diretrizes terapêuticas para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento do transtorno bipolar. A forma mais grave da doença afeta cerca de 2 milhões de brasileiros.


 


Pesquisa e Desenvolvimento



Simpósio traz novo monitor de diabete e pâncreas artificial
12/03/2015 - O Estado de S.Paulo


Furar o dedo várias vezes ao dia para monitorar o açúcar no sangue e ter de aplicar insulina com a mesma frequência podem deixar de fazer parte da vida dos diabéticos. Um projeto de pâncreas artificial e um monitor de glicose que funciona por 14 dias sem a necessidade de perfurações são algumas das inovações que serão apresentadas a partir de hoje no 1.º Simpósio Internacional de Novas Tecnologias em Diabetes, em São Paulo.
Promovido pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o evento vai até sábado e mostrará inovações no controle e no tratamento da doença que atinge mais de 13 milhões de pessoas no País. Para monitoramento da diabete, será apresentado um monitor já comercializado na Europa e em processo de aprovação no Brasil.
Com ele,o paciente coloca sobre a pele um dispositivo com uma agulha muito fina que pode permanecer no local por até 14 dias sem precisar de substituição.Para saber o índice glicêmico,basta que o paciente aproxime o monitor dessa área da pele. Por meio de um sistema de scanner, o monitor lê a informação e informa no visor. “Os dados podem ser acumulados por três meses”,explica o endocrinologista Marcio Krakauer, do Núcleo de Tecnologia em Diabetes da SBDe um dos coordenadores do simpósio.
Ele afirma que o equipamento conseguiu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em fevereiro e agora aguarda a liberação da Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel)– por conter mecanismo de comunicação entre dois aparelhos.
Israel. O simpósio terá ainda palestra do pesquisador alemão Thomas Danne,que desenvolve com cientistas de Israel e da Eslovênia um projeto de pâncreas artificial. “A tecnologia, na verdade, seria uma bomba de insulina acoplada a um sensor, que já daria o comando para a liberação da insulina, tudo automático”, explicou.
No evento, pesquisadores também vão falar sobre as tecnologias existentes de tratamento para grupos específicos, como gestantes e bebês. “Muitas pessoas ficam esperando a descoberta de uma cura,mas se esquecem de usar o que já existe para controlar a doença. Essas novas tecnologias que facilitam a vida também ajudam a aumentar a aderência do diabético ao tratamento.”



Como uma mulher que recebeu transplante de rosto ajuda os militares dos EUA
12/03/2015 - UOL


Charla Nash nunca serviu no exército. Ela ficou terrivelmente desfigurada, não em combate, mas pelo violento ataque de um chimpanzé em 2009. No entanto, o Pentágono está observando a recuperação dela de perto.
As forças armadas dos EUA pagaram pelo transplante total de rosto de Nash em 2011 e está cobrindo seu tratamento de acompanhamento, em um custo estimado em centenas de milhares de dólares, na esperança de que possam aprender algo que ajude jovens soldados gravemente desfigurados que voltam da guerra.
Nas próximas semanas, por exemplo, Nash participará de um experimento financiado pelas forças armadas no qual médicos do Brigham and Women's Hospital de Boston tentarão tirá-la aos poucos dos medicamentos antirrejeição que ela vem tomando desde o transplante.
Nash brinca que às vezes se sente como um projeto de feira de ciências. Mas a filha de um veterano da força aérea, de 61 anos, disse que ela fica realmente satisfeita de deixar os médicos a usarem para pesquisas, e vê isso como uma oportunidade para ajudar soldados feridos e "tirar algo positivo de toda essa situação."
"Eles me perguntaram se poderiam, e eu disse que sim, que adoraria ajudar da forma que pudesse", disse Nash, uma ex-moradora de Connecticut que hoje vive sozinha em Boston, com a ajuda de auxiliares em meio período.
Nash perdeu o nariz, os lábios, as pálpebras e mãos quando foi atacada pelo chimpanzé de estimação de sua patroa, de 100 quilos, em Stamford, Connecticut. Os médicos também tiveram que remover os olhos dela por causa de uma doença transmitida pelo chimpanzé.
Depois ela recebeu novos traços faciais tirados do cadáver de uma mulher. Ela também passou por um duplo transplante de mãos, mas que não deu certo porque seu corpo rejeitou o tecido.
Nash, agora cega, passa a maior parte de seus dias ouvindo rádio AM e audiolivros -- "Guerra e Paz", nestes últimos dias -- em seu modesto apartamento. Ela também faz exercícios dois dias por semana com um instrutor em uma academia, para ganhar força e permanecer saudável. Uma conta no GoFundMe está sendo criada para ajudar a levantar dinheiro para próteses de mãos.
A vida dela hoje é um grande contraste em relação a quando ela era mais jovem, participando de rodeios entre os anos 1970 até meados dos anos 1990. Ao longo dos anos ela também fez salto a cavalo, trabalhou em uma fazenda e como help desk de informática. Ela trabalhava como atendente em uma empresa de guinchos na época do ataque.
A cada seis semanas, mais ou menos, Nash passa por testes de laboratório para as forças armadas no Brigham and Women's. Ela também passa por ressonâncias magnéticas e tomografias para determinar quão bem seu cérebro está enviando sinais para seu novo rosto. Além disso, os médicos examinam o quão bem as artérias estão enviando sangue para o transplante.
As forças armadas também estão interessadas em coisas como cicatrizes em torno da boca e em quão bem suas pálpebras funcionam.
"Faz sentido para nós olhar para a comunidade civil e as experiências que se obtêm através do envolvimento de pessoas civis para avaliar se essa é uma boa solução para o Exército", disse o Brian Pfister, um analista financeiro do programa de pesquisa do Exército americano.
Cerca de 35 transplantes faciais parciais ou totais foram efetuados em todo o mundo desde que o primeiro foi feito na França, em 2005. O Departamento de Defesa calcula que 560 soldados tenham sofrido graves ferimentos faciais no Iraque e no Afeganistão. Desses, cerca de 50 ou 60 podem ser candidatos a um transplante facial, disse Pfister.
O Pentágono está fornecendo verba para 14 centros médicos em todos os EUA através de seu programa de transplante de rosto e mãos. O rosto e as extremidades são as partes lesadas com mais frequência em guerras.
O novo experimento, que envolve a suspensão de medicamentos antirrejeição, com o tempo incluirá outros pacientes, e suas descobertas poderiam afetar centenas de milhares de pessoas, tanto civis como militares, segundo os médicos.
Os medicamentos imunossupressores que pacientes de transplantes recebem geralmente pelo resto de suas vidas comportam riscos como câncer, infecções virais e danos nos rins. Por causa desses riscos, em muitos casos considera-se que não vale a pena fazer transplantes de partes não vitais do corpo, como polegares.
Mas isso poderia mudar se os remédios não tiverem que ser tomados para o resto da vida.
"De repente passou a não ser maluquice pensar em transplantar dedos separados ou uma orelha", disse Bohdan Pomahac, que liderou a equipe da cirurgia de Nash.
Nash passará a tomar uma substância diferente, o Interleukin-2, que normalmente é usado para tratar câncer de pele e de rim. A esperança é de que ele promova o crescimento de células boas que protegem o transplante enquanto atacam aquelas que querem rejeitá-lo.
Pomahac disse que Nash está indo "muito bem" e passou por pouquíssimos episódios de rejeição, o que a torna uma boa candidata para o experimento.
"Acho que há um propósito geral em sua vida. Ela realmente quer ajudar de qualquer maneira que ela puder", ele diz. "Ela é uma mulher de muita visão."




Saúde

 



Cade multa médicos.
12/03/2015 - Valor Econômico


O Cade condenou ontem, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a Associação Paulista de Medicina (APM) e o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) por fixação de preços de serviços médico-hospitalares no mercado de saúde suplementar. No total, as multas aplicadas na sessão de julgamento realizada ontem totalizam R$ 383 mil.



Cade condena entidades médicas de São Paulo por tabelamento de preços
12/03/2015 - Valor Econômico


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou, nesta quarta-feira, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Associação Paulista de Medicina (APM) e o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) por fixação de preços de serviços médico-hospitalares no mercado de saúde suplementar. No total, as multas aplicadas na sessão de julgamento realizada hoje, totalizam R$ 383 mil.

iStock/Getty Images

O tabelamento de preços foi identificado pelo Cade em 2004. As entidades envolvidas impuseram às operadoras de planos de saúde a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), tabela de preços mínimos tanto para os honorários médicos quanto para procedimentos hospitalares e exames.
Contrários à imposição de preços, os médicos paulistas suspenderam todos os serviços prestados aos planos de saúde em julho de 2004. Os usuários dos planos de saúde passaram a ser atendidos em sistema de reembolso após os boicotes.
De acordo com o conselheiro relator do processo, Gilvandro Araújo, as entidades tornaram a CBHPM uma tabela mínima de preços obrigatória e acabaram formando no mercado um “bloco impermeável à concorrência”. Os médicos que não seguiam as regras impostas pela tabela estavam sujeitos a processos ético-disciplinares e as operadoras de planos de saúde eram ameaçadas de descredenciamento, caso não aceitassem as condições impostas de maneira unilateral.
Além das multas, o Cade também determinou que o Cremesp, a APM e o Simesp deixem de fixar tabelas de preços mínimos, promover boicotes e paralisações no atendimento de planos de saúde e obrigar médicos a adotar a tabela de preços estabelecida com ameaça de investigação disciplinar.
Se a conduta irregular persistir, as entidades estarão sujeitas à multa diária de R$ 5,3 mil.




Dengue afeta vizinhos de rua, gera fila em posto e esgota repelente em SP
12/03/2015 - Folha de S.Paulo


O aposentado Valdomiro Pereira, 82, está com dengue, assim como a diarista Rosana Franco, 48, a dona de casa Zélia Gomes, 67, o filho, Adelson Ferreira, 43, e também um casal da vizinhança.
Todos foram diagnosticados de uma semana para cá e vivem a menos de 300 metros um do outro, na confluência de duas ruas na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo –região que concentra a maior parte dos 563 casos da doença registrados na cidade até 24 de fevereiro (dado mais recente).
"Aqui todo mundo sabe de alguém que tem dengue", diz Rosana, que suspeitou quando começou a sentir dores pelo corpo e no olho. Agora, está em repouso, em casa.
Na rua, a suspeita da origem do vírus é um terreno na região com mato e água.
A doença (ou o medo dela) mudou a rotina da região norte nos últimos dias. Na Freguesia do Ó, o pronto-socorro municipal tinha fila que chegava à calçada no início da tarde. "Dengue", "dengue", "dengue", respondiam as pessoas que esperavam pela triagem, sobre que doença suspeitavam ter.

ÁGUA

O diagnóstico de dengue ali não sai no dia. Em geral, os pacientes com suspeita recebem orientação para tomar soro fisiológico, paracetamol e beber muita água. No dia seguinte, voltam para saber se o exame deu positivo.
"Já tive dengue uma vez, há 17 anos. Tenho medo de que agora seja hemorrágica", disse a dona de casa Sonia Gomes, 44. A filha dela também pegou. "Eu não deixo água empoçar, fechei a caixa-d'água, faço tudo certinho. Mas, se um vizinho não faz, como vou evitar?"
O repelente, um dos itens de prevenção à picada do mosquito, está em falta nas farmácias da região, tamanha a procura. Em uma delas, na frente da avenida João Paulo 1º, a gerente Miriane Teles, 25, diz que 50 unidades se esgotaram em três dias –o que fez a farmácia pedir reposição ao fornecedor.
Valdete Bispo Lima, 48, perfumista, passa repelente no corpo dos filhos antes de levá-los à escola, para tentar evitar a doença. Ela tem um sobrinho com dengue.
Outro produto campeão de vendas são telas de náilon para proteger caixas-d'água, segundo lojas de material de construção. O atendente Caio Santana diz que, antes, um rolo de 50 metros acabava em um mês; agora, em 15 dias.
No caso do aposentado Valdomiro Pereira, um agente de zoonoses observou que a caixa-d'água dele estava descoberta, o que ainda não foi resolvido.
No conjunto Cingapura do Limão, também zona norte, a presidente da associação local, Tânia Mara Nascimento, 57, diz que fez um mutirão para colocar areias nos vasos e tirar os pneus velhos na rua.
"Só não conseguimos dar jeito nos carros velhos que ficam na rua, mas sempre tiramos água acumulada deles."

AÇÕES

Cerca de 60% dos casos de dengue até 24 de fevereiro estão na região norte; Jaraguá, Brasilândia e Limão estão entre os recordistas da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde diz que o calor é uma das hipóteses para o avanço da doença, pois acelera o desenvolvimento do mosquito.
"O acúmulo de água limpa sem proteção, devido à crise de abastecimento dos últimos meses também deve ser considerado", segundo nota.
O órgão diz que colocou 2.500 agentes de zoonoses em toda a cidade, em visita às casas, e que bloqueia criadouros se houver confirmações de casos da doença.




4 morrem com suspeita de dengue em Sorocaba
12/03/2015 - O Estado de S.Paulo


Em uma semana, Sorocaba registrou mais quatro mortes com suspeita de dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Desde janeiro, são cinco mortes confirmadas e sete suspeitas, aguardando resultado de exames. O número de casos confirmados chegou a 12.780, aumento de mais de 4 mil em uma semana.
Em estado de emergência, a cidade tem o maior número de infectados no Estado.



Transplante de rim salva criança com menos de 15 kg
12/03/2015 - O Estado de S.Paulo


O Dia Mundial do Rim, celebrado hoje,é motivo de comemoração para pequenos pacientes. Antes sem oportunidade de fazer um transplante, as crianças com menos de 15 kg, peso tido como referência para a realização do procedimento, entraram definitivamente para o grupo apto a fazer a cirurgia, ganhando a chance de viver mais e com qualidade de vida.
O transplante renal em crianças de baixo peso já está consolidado no País há, ao menos, uma década, mas permanece sendo desafiador pela complexidade do procedimento, fragilidade dos pacientes e pelo ainda pequeno número de centros especializados que fazem o transplante – são 13, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
“Antes, essas crianças não eram candidatas ao transplante de rim. Agora, com a melhora das condições técnicas, com o melhor manejo imunológico e equipes de nefrologistas pediátricos com expertise, esses resultados foram melhorando”, afirma Santo Pascual Vitola, cirurgião líder do Serviço de Transplante Renal Pediátrico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Vitola diz que, atualmente, é possível operar crianças até na faixa dos 5 kg.
Quando fez o transplante, João Pedro Coelho Pinheiro, de 3 anos, estava com 8,9 kg, mas sua família não temeu o procedimento.
“A gente só descobriu o problema depois do nascimento dele.Foi um choque,mas,para o transplante,estávamos preparados e não ficamos com medo”, conta a mãe do garoto, Joanilde Rodrigues Coelho Pinheiro,de 39 anos.ElessãodeRecursolândia, em Tocantins. “Depois da cirurgia, ele não precisou mais ser internado”, diz o pai do menino, Pedro Portilho Pinheiro, de 47 anos.
O procedimento foi realizado no Hospital Samaritano, na Consolação, região central da capital, por meio de uma parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos cinco anos, o hospital transplantou 234 crianças, das quais 85 estavam no perfil de baixo peso.
“É uma cirurgia muito segura, com sobrevida de até 98%, e o Brasil está se tornando referência nesse tipo de procedimento”, afirma Maria Fernanda Carvalho de Camargo,nefropediatra e coordenadora do Centro de Transplantes do Hospital Samaritano.



É celebrado hoje o Dia Mundial do Rim
12/03/2015 - DCI

É celebrado hoje o Dia Mundial do Rim com ação de conscientização. O Instituto Espaço de Vida e Pfizer lançam campanha 'Cuide de seu Rim' que acontecerá das 6h às 11h, na Estação Brás do metrô. A ação visa coletar, organizar e divulgar dados estimativos da incidência e mortalidade dos tipos mais comuns de câncer no mundo, apontam que, em 2012, 6.255 pessoas receberam o diagnóstico de câncer de rim no Brasil, sendo 3.761 homens e 2.494 mulheres. Este tipo de câncer está entre os 10 mais comuns, e, no geral, o risco da doença é cerca 1,6%. / Agências






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