|
Medicamentos
Bula 10/03/2015 - Folha de S.Paulo O laboratório brasileiro Cristália lançará nesta semana no México o Helleva, medicamento para o tratamento de disfunção erétil. A empresa planeja exportar para o país cerca de 800 mil comprimidos no primeiro ano.
Vacina Nacional 10/03/2015 - Folha de S.Paulo A Anvisa aprovou nesta segunda (9) o registro do Instituto Butantan para a produção da vacina contra o HPV. A ação é parte da parceria de desenvolvimento produtivo entre o laboratório nacional e a Merck Sharp & Dohme. Com a transferência de tecnologia para o produtor nacional, o Ministério da Saúde prevê uma economia de R$ 316 milhões em cinco anos.
Pesquisa e Desenvolvimento
Água poluída mata mais mulheres que Aids e câncer de mama, diz estudo
Sáude
Avanço da dengue deve ter auge em maio. 10/03/2015 - Folha de S.Paulo Mesmo com 38.714 casos confirmados de dengue no Estado de SP no primeiro bimestre deste ano (quase o triplo do mesmo período de 2014), as autoridades de saúde se preparam para um avanço ainda maior da doença nos meses de abril e maio. A explicação para isso está no comportamento do clima e na sazonalidade do mosquito Aedes aegypti. Como as chuvas neste ano minguaram em janeiro e foram mais expressivas em fevereiro, continuando em março, com o calor as infestações mais expressivas poderão se dar mais tarde. "Há uma persistência maior das condições que favorecem a ovulação do mosquito", diz o médico Jean Gorinchteyn, do Instituto Emílio Ribas. O comportamento da doença para este ano é semelhante ao do ano passado. Levantamento da Folha publicado no último dia 5 mostrou que a situação é a mais crítica ao menos desde 2010. Em 50 dos 645 municípios paulistas, a reportagem mapeou 44.140 infectados. É mais que a quantidade registrada no Estado inteiro no primeiro bimestre de cada um dos últimos cinco anos. No Estado, em 2014, entre abril e maio, foram 127.570 casos e, na capital, 22.347. Em junho, os registros, embora ainda altos, começaram a cair, com o tempo mais seco, e despencaram em julho, com as temperaturas mais baixas. Segundo especialistas, a maior parte das pessoas contrai a dengue a partir de focos localizados dentro das próprias casas. É preciso fazer uma varredura pelo menos uma vez por semana, com atenção para vasos, calhas, telhados e outros recipientes. A dengue já matou 32 pessoas neste ano no Estado, contra 87 ao longo de todo o ano passado. A primeira vítima na capital foi registrada na semana passada, na zona norte, região, até agora, mais problemática para a doença. Uma segunda morte, esta na zona leste, ainda é investigada. Famílias decidem ocultar de doente que ele tem alzheimer 10/03/2015 - Folha de S.Paulo Aos 57 anos, o executivo Walter começou a esquecer. No início, nomes, datas, chaves e compromissos. Por fim, perdeu o rumo de casa. Hoje, aos 60, não sai sozinho, não dirige e não administra os negócios. A família sabe que Walter tem o mal de Alzheimer. Ele não. Diferentemente do que acontece nos EUA e na Europa, no Brasil a tendência de médicos e de familiares é poupar o paciente, mesmo se ele ainda é capaz de compreender o problema. Estudo da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) com 104 cuidadores revela que 56% deles não contam sobre a doença ao familiar. Mas, ao mesmo tempo, 88% dizem que gostariam de saber se fossem eles o doente. Entre os argumentos dos familiares para omitir o diagnóstico estão a crença de que a revelação não fará diferença --já que ele vai esquecer mesmo-- e o medo de que a informação cause mais prejuízo do que benefício. No filme "Para Sempre Alice", que estreia no Brasil nesta sexta (13), a personagem da atriz Julianne Moore recebe o diagnóstico aos 50 anos --menos de 5% dos casos se manifestam antes dos 65 anos. Recente revisão de 23 artigos científicos sobre demência, com um total de 9.065 pessoas ouvidas, mostra que 90% delas querem ser informadas sobre o diagnóstico. O neurologista Rodrigo Rizek Schultz, coordenador do ambulatório de demência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e diretor científico da Abraz, defende que a revelação pode favorecer a adesão do paciente ao tratamento. Outro benefício da revelação é permitir que o doente tome decisões importantes antes de perder a autonomia. "Ele poderá decidir se ficará em casa com cuidador ou numa casa de repouso ou ainda nomear alguém para cuidar das finanças", diz a psicóloga Fernanda Gouveia, professora da PUC-SP. Mas, para ela, revelar ou não o diagnóstico de alzheimer depende muito do perfil do paciente. "São poucos os que perguntam. A maioria desconfia, mas tem medo de receber a informação." Após ouvir cinco médicos, a família de Walter decidiu não contar a ele sobre a sua condição. "Disseram que seria um estresse desnecessário para ele e que não mudaria em nada a situação", diz o filho Daniel, 31, que prefere não dar o sobrenome. Segundo Schultz, de uma forma geral, os médicos brasileiros não têm o hábito de revelar o diagnóstico ao paciente. "Se ele pergunta, é nossa obrigação contar. Mas a tendência é deixar nas mãos da família a decisão." Para o presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina), Bráulio Luna Filho, a postura é resultado da cultura latina. "Entre os anglo-saxões, essa questão não existe", diz. "O médico não pode omitir informação relevante ao paciente. Mas, se perceber que ele não tem estrutura para entender ou aceitar, deve procurar a pessoa mais próxima." A questão ganha importância porque a tendência é o alzheimer ser diagnosticado cada vez mais cedo. Em clínicas particulares, 70% dos casos estão em estágios iniciais. Isso possibilita intervenções que permitem uma progressão mais lenta. Setor hospitalar deve investir em governança 10/03/2015 - DCI Cortar custos, melhorar processos e buscar inovação são ações que devem exigir das empresas do setor hospitalar privado a profissionalização com o modelo de governança corporativa. Afinal, alta de juros, câmbio desfavorável e conservadorismo das instituições financeiras são alguns dos desafios do mercado este ano, revela estudo do setor. O novo cenário, apesar de complexo, se mostra como oportunidade para os hospitais melhorarem os serviços e serem mais eficientes. É o que explica o presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin. Para ele, as empresas devem se estruturar e aprender a oferecer mais, com os mesmos recursos. "O serviço prestado é importante, mas temos o lado empresarial e somos como qualquer outra companhia", declara. Ele lembra que entre os principais impactos que a instabilidade econômica nacional pode trazer para o setor estão: o encarecimento dos insumos, a falta de capital de investimento e a alta do índice de desemprego, que pode diminuir a demanda de planos de saúde corporativos. Cursos O mercado sabe, entretanto, que algumas instituições de ensino já oferecem cursos de governança corporativa, em parceria com instituições de saúde como a FGV e o Ibmec - o que pode ajudar a estruturação de empresas do ramo. De acordo com o estudo Sensor Anahp, os hospitais precisam dispor de aporte considerável de capital de giro, já que o prazo médio de recebimento pode ser muitas vezes superior ao prazo médio de pagamento dos fornecedores e de salários, o que acaba prejudicando. Na área financeira, porém, a alta de juros atrapalha a tomada de empréstimos e o acesso das instituições hospitalares ao financiamento. Para equilibrar a dificuldade do capital próprio, o investimento estrangeiro pode trazer novos recursos, já que os bancos estão com financiamentos cada vez mais caros, explica o especialista da Anahp. Outro fator que deve atingir o setor é a alta do dólar, que provocará aumento dos preços dos insumos. Segundo Balestrin, entre 30% e 40% dos produtos utilizados nos hospitais são importados. "Mesmo que procuremos fabricantes nacionais, alguns produtos não têm substituição", analisa. Para ele, a política comercial nos últimos anos favoreceu o equipamento importado, o que impactou a fabricação nacional. "Houve desindustrialização na saúde. Muitas companhias deixaram de fabricar ou passaram a importar". Tributação A alta tributação também deve aumentar os gastos do setor. O ICMS é o principal imposto incidente sobre o setor de saúde, no âmbito estadual e o ISS no municipal, além de outras taxas para o segmento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) de 2010, em média um terço do valor pago pela população por qualquer produto ou serviço de saúde é composto por impostos, taxas e contribuições. "A reforma tributária, particularmente para a saúde, seria fundamental para estimular a prestação de serviços e a geração de mais empregos na saúde, o que contribuiria para a sustentabilidade do setor no longo prazo." Tendência O aumento do indicador de desemprego é outro fator que pode prejudicar o segmento. "A demanda por saúde suplementar aumentou, sobretudo, pelo aumento do poder aquisitivo da população e os planos de saúde corporativos", diz o executivo. No entanto, com perspectiva de desemprego haverá uma diminuição de planos nas empresas. Além disso, o dinheiro disponível das famílias para a compra de medicamentos ou para pequenas cirurgias pode diminuir se a retração continuar. ANS suspende venda de planos de saúde de quatro operadoras 10/03/2015 - DCI A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão, nesta segunda-feira, da comercialização de planos de saúde e outros produtos de quatro operadoras: Unimed de Paulo Afonso Cooperativa de Trabalho Médico, Uniodonto Teresópolis - Cooperativa Odontológica, Sociedade Operária Humanitária e Irmandade Nossa Senhora das Graças. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Resolução Operacional 1.778. De acordo com o texto, a decisão teve como base para suspensão "o indeferimento da autorização de funcionamento e as anormalidades econômico-financeiras, assistenciais e administrativas graves das operadoras". A Agência determinou também que as quatro operadoras devem promover a alienação de suas carteiras (venda, de uma operadora para outra) no prazo máximo de 30 dias, contados da data do recebimento da intimação. Ou seja, as entidades devem transferir a sua carteira de clientes para outra operadora no prazo máximo estipulado pelo órgão. S. Carlos intensifica combate à dengue com nebulizações 10/03/2015 - DCI Os números de notificações de casos de dengue no município de São Carlos resultados de exames repassados pelo Instituto Adolfo Lutz, de janeiro até semana passada, foram 1.362 casos suspeitos de dengue, 364 exames tiveram resultado positivo, sendo 252 autóctones e 112 importados. Segundo Marcus Petrilli, secretário municipal de Saúde, os 252 casos contraídos na cidade ainda não configuram uma epidemia da doença, mas o trabalho é realizado como se o município já estivesse nessa situação. "Não esperamos pela epidemia, trabalhamos antes. Já estamos realizando ações de bloqueio com nebulização e eliminação dos focos de transmissão em vários bairros. Os Agentes de Combate à Endemias estão percorrendo esses locais orientando e eliminando os possíveis criadouros. Também já estamos trabalhando por uma grande mobilização de combate à, dengue já programada para os próximos dias", explicou Petrilli. Vencer a batalha "É preciso colaborar com as ações da prefeitura para que a cidade possa vencer a batalha contra a dengue. Combater os focos do mosquito Aedes aegypti é a única maneira de prevenir a transmissão da doença", ressalta Márcia Pallone, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica. Os sintomas da dengue clássica surgem, em geral, 3 dias após a picada do mosquito Aedes aegypti. Nos adultos, a primeira manifestação é febre alta (39º a 40º), associada a dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mais pode persistir a prostração e fraqueza por semanas. Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre, acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia. Manchas vermelhas podem surgir ou não. A pessoa que apresentar pelo menos dois sintomas deve procurar logo a unidade de saúde mais próxima e jamais recorrer à automedicação, pois não se podem usar antitérmicos com ácido acetilsalicílico e nem anti-inflamatórios, pois interferem na coagulação o sangue. Todo o interior está mobilizado contra a doença. Em São José dos Campos, a prefeitura lançou a operação "São José contra a Dengue", que reúne todas as secretarias. Em Araras, balanço divulgado ontem aponta 184 casos confirmados no ano. A Secretaria de Saúde intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti, o principal transmissor, e conseguiu isolar o vírus tipo 1 que, agora se sabe, é pelo menos um dos que estão em circulação em Araras. Mulheres com HIV são alvo da nova fase da campanha 10/03/2015 - O Globo Cerca de 33.500 mulheres de 9 a 26 anos que vivem com o vírus HIV são o novo alvo da segunda etapa da vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. Outra novidade da campanha é a inclusão de meninas de 9 a 11 anos. Em 2014, teve início o processo para as de 11 a 13 anos. ANS suspende comercialização de planos de quatro operadoras de saúde 10/03/2015 - Valor Econômico A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou hoje a suspensão da comercialização de planos de quatro operadoras. Com a medida, as entidades terão prazo de 30 dias para transferirem para outras empresas suas carteiras de clientes. De acordo com a norma, a suspensão de deu por “anormalidades econômico-financeiras, assistenciais e administrativas graves". A determinação foi publicada hoje no “Diário Oficial da União”, por meio da Resolução Operacional n º 1.778. A suspensão da comercialização de planos e demais produtos e a alienação da carteira de clientes vale para a Unimed de Paulo Afonso Cooperativa de Trabalho Médico, Uniodonto Teresópolis — Cooperativa Odontológica, Sociedade Operária Humanitária e para a Irmandade Nossa Senhora das Graças. |