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Medicamentos
Lágrimas artificiais recebem enquadramento como medicamento 02/02/2015 - Portal Anvisa Os produtos conhecidos como lágrimas artificiais ou lubrificantes oculares passarão a ser enquadrados como medicamentos específicos. A decisão está na resolução RDC 05/2015, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU). Até então estes produtos poderiam ser registrados como produtos para saúde, que é uma categoria específica para materiais ou equipamentos de uso em saúde, diferente da categoria medicamentos que tem ação terapêutica, podendo ser utilizado no cuidado paliativo. Os pedidos de registro que já entraram na Anvisa com o enquadramento antigo seguirão o seu caminho normalmente, mas novos pedidos relativos à lágrimas artificiais ou lubrificantes oculares só serão avaliados se apresentados já adequados à norma para registro de medicamentos específicos, a RDC 24/2011. Para os produtos que já estão no mercado, a norma prevê um período de transição de até 24 meses para que se adequem à categoria de medicamentos específicos. A categoria de medicamentos específicos envolve os produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, não enquadrados nas categorias de medicamento novo, genérico, similar, biológico, fitoterápico ou notificado e cuja substância ativa, independente da natureza ou origem, não seja passível de ensaio de bioequivalência, frente a um produto comparador.
Mercado Aberto: Elevação do PIS/Cofins atinge farmacêuticas Estudo pretende reparar tecido do coração após infarto agudo 02/02/2015 - Bahia Notícias Um programa pioneiro de tratamento cardíaco iniciou um ensaio clínico com células cardíacas alogênicas no Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón, em Madri. Procedentes de múltiplos doadores, as células serão usadas com o objetivo de recuperar tecido cardíaco danificado após um infarto agudo do miocárdio. Serão tratados 55 pacientes durante o ensaio clínico, apresentado na última sexta-feira (30), segundo o site Terra. Até o momento, sete pacientes já foram submetidos ao tratamento que, de acordo com o chefe do serviço de cardiologia do hospital, Francisco Fernández-Avilês, permitiu contatar que as células podem ser administradas "de forma fácil e totalmente segura em pacientes em estado grave". Foi comprovado, ainda na primeira fase foi constatado que a dose aplicada "não apresenta efeitos tóxicos, danos ao tecido cardíaco, nem nenhuma reação imunológica", segundo Fernández-Avilês. Para participar do tratamento, o paciente deve ter sofrido um grande infarto, que compromete gravemente o tecido cardíaco e deixa a pessoa mais vulnerável a uma insuficiência cardíaca. Cerca de 20% dos infartados fazem parte deste perfil. Foi destacado ainda que o procedimento "não é para tratar a insuficiência cardíaca, mas é para preveni-la". De acordo com o chefe de cardiologia do hospital, pacientes com uma alteração crônica do tecido cardíaco não podem participar do estudo em primeiro momento, já que "quanto mais tempo transcorrer desde o episódio agudo até a intervenção, menor a possibilidade de apenas a introdução de células apresentar resultado". Mais de 20 entidades europeias participam do estudo, aprovado por meio de um projeto denominado Caremi. Saúde
Sorocaba confirma 547 casos de dengue 03/02/2015 - O Estado de S.Paulo Pacientes com sintomas de dengue lotam os postos de saúde de Sorocaba, interior de São Paulo. A cidade vive uma epidemia de dengue e está em estado de emergência sanitária. Até o dia 28 de janeiro, haviam sido confirmados 547 casos, número maior que todas as ocorrências registradas em 2014. Na unidade de pronto atendimento da zona leste, ontem, pelo menos cem pessoas com suspeita da doença esperavam até três horas para serem atendidas. Muitas estavam em pé por falta de acomodação. Prevenção da obesidade é fundamental 02/02/2015 - Portal Segs Adultos acima de 50 anos estão mais suscetíveis à doença Quase 30% da população mundial é obesa ou está com sobrepeso, cerca de 2,1 bilhões de pessoas sofrem com o mal. De 1980 a 2013, a obesidade e o sobrepeso aumentaram 27,5% entre os adultos e 47,1% entre as crianças. Uma nova pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica constatou que a obesidade atinge mais brasileiros entre 56 e 65 anos, sendo que a obesidade mórbida incide 4% da população. Nos adultos maduros a cada ano a prevalência da obesidade aumenta o risco de doenças crônicas como Diabetes Mellitus e enfermidades cardiovasculares, que representam as maiores causas de incapacidade e mortalidade no País. Segundo a nutricionista e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Renata Furlan Viebig, um dos fatores que colabora com a tendência de ganho de peso em indivíduos acima dos 50 anos é a redução natural do metabolismo do organismo. “Na infância e na adolescência o metabolismo corporal é bastante elevado, pois está envolvido no crescimento e desenvolvimento. A partir da vida adulta ocorre o processo inverso, até por volta dos 75 anos de idade, com a progressiva redução do metabolismo” – explica. Outro fator que também corrobora para o aumento de peso, conforme salienta a nutricionista, é a falta de atividade física. “Com o avanço da idade muitas pessoas deixam de se exercitar o que acentua a redução de massa magra, proporcionando um maior acúmulo de tecido adiposo ou massa gorda”. Ainda somam-se a esses fatores, os hábitos alimentares inadequados que ficaram mais evidentes nas últimas décadas, quando ocorreu no Brasil a transição nutricional. A industrialização e o aumento das redes de fast food, além das propagandas de alimentos não saudáveis têm levado a população a consumirem refeições muito calóricas e pouco nutritivas. “A transição representou uma importante mudança do padrão alimentar do brasileiro, que era constituído de alimentos mais naturais e produzidos em casa, com grande participação de frutas e hortaliças, para um padrão alimentar constituído de alimentos ricos em gorduras e açucares e pobres em vitaminas, minerais e fibras, consumidos fora do domicílio ou por meio de produtos processados pela indústria” - ressalta a professora. Para alertar a população e combater a doença, recentemente o Ministério da Saúde, publicou uma nova versão do Guia Alimentar para a população brasileira, que visa chamar atenção para as escolhas alimentares e a maneira correta de fazer as refeições. Para um estilo de vida saudável seguem algumas dicas da especialista do Mackenzie: Não há uma dieta específica para quem tem entre 56 e 65 anos, mas é importante que estas pessoas prestem maior atenção a alguns pontos que podem ajudar no controle do peso corporal: - Evitar comprar e consumir alimentos industrializados, que são adicionados de açúcares, sódio e gorduras, especialmente as saturadas e as trans, que são as mais prejudiciais à saúde, principalmente nesta faixa etária; - Se for necessário fazer refeições fora do domicílio, buscar por opções mais naturais, menos processadas e parecidas com as refeições que se faria em casa, reduzindo ao máximo o consumo de alimentos servidos em fast foods; - Incluir na dieta alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, que ajudam a regular as funções do organismo, não fornecem calorias e ajudam a prevenir as doenças crônicas. As recomendações atuais da Organização Mundial de Saúde são de que se consuma ao menos 5 porções de frutas e hortaliças diariamente; - Buscar ter um momento destinado à escolha, compra, preparo e realização das refeições, utilizando alimentos frescos, da época e da região onde se vive, utilizando pouca adição de açucares, gorduras e sal; - Procurar maneiras de evitar o estresse e a ansiedade, para que a alimentação não se torne uma forma de compensação ou de suprimento de necessidades emocionais e não físicas; - Finalmente, realizar atividades físicas regulares pode fazer com que os estes indivíduos consigam equilibrar, de melhor forma, as calorias que consomem e que gastam diariamente, evitando o acúmulo de gordura corporal. Adicionalmente, exercícios regulares ajudam a reduzir a perda de massa muscular e impedem a diminuição do metabolismo basal. Sobre o Mackenzie A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segunda a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Só 0,9% dos novos médicos de SP é negro 03/02/2015 - O Estado de S.Paulo Somente 0,9% dos cerca de 3 mil novos médicos formados no ano passado no Estado de São Paulo são negros, revelam dados inéditos do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) obtidos pelo Estado. O número é inferior à média da população negra no Estado, de 6,42%, considerando os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O perfil dos egressos dos cursos de Medicina do Estado foi feito pelo Cremesp com base nos dados fornecidos pelos recém-formados no último exame anual obrigatório do órgão, feito no fim do ano passado. As estatísticas mostram ainda que a maioria dos recém-formados é mulher de classes sociais altas. De acordo com os dados do Cremesp, enquanto apenas 0,9%dos novos médicos são negros, 85% se declaram brancos, quando a média dessa população em São Paulo é de 63%. Na questão de gênero, 56,6% dos novos médicos são do sexo feminino,número superior à proporção de gênero observada no Estado, onde 51,3% da população é formada por mulheres, de acordo com dados de 2014 da Fundação Seade. O levantamento revela ainda que 47% dos recém-formados nas escolas médicas do Estado têmrenda familiarmensalsuperior a 20 salários mínimos, o equivalente a R$ 15.760. Na populaçãogeral de São Paulo, apenas 3% dos moradores estão nessa faixa de rendimento. Realidade. Para estudantes de Medicina e profissionais já formados,obaixonúmerodemédicos negros e vindos de famílias pobres no mercado não surpreende. “Na minha sala, que tem 115 alunos, sou o único negro. Tenho bolsa de estudos do ProUni e acho que as políticas de democratização do acesso ao ensino ajudam, mas ainda sãoinsuficientes”,dizRenanZaramella dos Santos, de 23 anos, aluno do 4.º ano deMedicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, onde a mensalidade do curso é de R$ 4.800. Médico residente no Hospital São Paulo e graduado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Alysson Ferreira Batista, de 35 anos, afirma que sentiu o preconceito racial de colegas e professores durante a faculdade e após a conclusão do curso. “Era comum outros médicos se dirigirem a mim como se eu fosseo técnicode raioXouauxiliar de enfermagem, como se umnegronãopudessesermédico”, conta Batista. Cota. Presidente do Cremesp, Bráulio Luna Filho afirma que as características e o preço de um curso de Medicina aumentam essa desigualdade. “É um curso muito longo, integral, que em média custa R$ 6 mil por mês. Isso já é caro para a classe média, imagina para quem está na faixa mais pobre da população”, diz ele, que defende a manutenção e ampliação das políticas governamentais de financiamento estudantil e cotas. ParaFreiDavid,coordenador executivo da ONG Educafro, é necessário rever as políticas de cotas em cursos de alta demanda.“Nessescursos,comoMedicina, devehaver uma política de inclusão aindamaior, commais vagasparacotistas. Issoénecessário para corrigir uma distorção. Se formos analisar a proporção de estudantes de cada cornessas faculdades,éumBrasilesquizofrênico,quenãoreflete a realidade do seu povo.”
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