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Consumo de tarja preta apresenta alto crescimento no Brasil
11/11/2014 - Guia da Farmácia Online

Cada vez mais homens e mulheres entre 40 e 50 anos buscam alívio para as pressões cotidianas nos calmantes
Cada vez mais pessoas maduras buscam alívio para a insônia, o stress, a ansiedade e a tristeza, tão comuns no período de maturidade, nos tranquilizantes e ansiolíticos “tarja preta”. Mulheres com 40 a 49 anos lideram o consumo desses medicamentos no País, os chamados benzodiazepínicos. Em segundo lugar estão homens do mesmo grupo etário.

Dentre esses calmantes, o mais popular é o clonazepam. Mas há o diazepam, o bromazepam, o alprazolam, o lorazepam, o midazolam. Todos têm ação sedativa, induzem ao sono, diminuem a ansiedade, relaxam a musculatura e causam dependência física e psíquica se usados sem acompanhamento psiquiátrico. E, geralmente, é o que acontece.

Os benzodiazepínicos são medicações confiáveis e úteis no tratamento de transtornos de ansiedade e do humor, do transtorno do pânico e de distúrbios do sono. Quando bem utilizados, têm mais aspectos positivos do que negativos. Entretanto, seu uso deve ser racional. O paciente pode se tornar dependente após seis semanas de consumo moderado e controlado. Por isso, atualmente, esses tranquilizantes são indicados como coadjuvantes no tratamento psiquiátrico e seu uso deve ser restrito a um curto período. Oriente o consumidor a não tomar calmantes sem prescrição. Em vez de solução, para as crises da maturidade, essa atitude pode causar ainda mais problemas.


Pesquisa e desenvolvimento

 

Alzheimer: pesquisa carioca é promissora
13/11/2014 - O Globo

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUCRio, com colaboração do Instituto de Biologia Molecular e Celular de Rosario, na Argentina, pode representar um passo importante na direção de melhores tratamentos contra o mal de Alzheimer. A equipe liderada pelo professor Nicolás A. Rey e pelo doutorando Leonardo Viana de Freitas fez com que um composto sintetizado isolasse das proteínas beta-amiloides metais como cobre, zinco e ferro, descritos como potencializadores dos sintomas clássicos de uma doença que acomete mais de 35 milhões de pessoas no mundo.
Perda da memória recente, dificuldade de realizar tarefas complexas e alterações de humor e de personalidade seriam, em parte, decorrentes da ligação desses metais às beta-amiloides, proteínas que, nos doentes, acumulam-se nas chamadas placas senis. Portanto, a redistribuição de cobre, zinco e ferro, propiciada pelo composto testado, da classe da hidrazona, retardaria o avanço do Alzheimer.
De acordo com Rey, na primeira parte da pesquisa, realizada no país vizinho, a proteína beta-amiloide foi testada
numa técnica chamada ressonância magnética nuclear. Inicialmente, o composto sintetizado não interagiu diretamente com ela. No entanto, quando colocado em contato com os metais, ele se ligou à proteína, retirando dela os metais.
— O nosso objetivo é diminuir a quantidade desses metais na placa da proteína. Se não for possível dissolver a placa, o fato de retirar os metais com certeza vai diminuir os sintomas. Já é um bom começo — afirmou o pesquisador.
Os pesquisadores realizaram estudos farmacológicos comparando o composto com outros que estão sendo desenvolvidos pelo mundo, e ele se mostrou extremamente promissor. Uma vantagem da pesquisa, segundo o professor, é que, por enquanto, ninguém havia usado a hidrazona para essa função. Esses testes mostraram, ainda, que a absorção do composto, “pelo menos na teoria”, deve ser muito boa, como descreveu Rey.
— Ele tem a capacidade de ultrapassar a barreira hematoencefálica. Nem tudo que você bota no sangue chega ao cérebro. Mas os nossos cálculos indicam que esse composto chega — disse, complementando que essa substância foi comparada a mais de 3.300 fármacos e 500 outros compostos químicos cujas toxicidades já estão bem estabelecidas, e a conclusão é de que ela não é tóxica.
Já foram realizados testes em animais, aprovados pelo Conselho de Ética da PUC-Rio. Não foram detectadas alterações no comportamento de ratos que receberam altas doses do composto.
— Observamos principalmente o cérebro, onde a doença age; o fígado, para ver se o composto era metabolizado lá; os rins, órgãos de excreção; e o coração, para checar a cardiotoxicidade. Realizamos estudos bioquímicos com esses órgãos — esclareceu.
EVENTUAIS TESTES EM HUMANOS
Para o professor, atualmente as terapias para o Alzheimer são “extremamente pobres”, com inibidores e drogas antidepressivas: “basicamente um tratamento paliativo”:
— Se for virar um fármaco, até do ponto de vista econômico seria muito bom. A síntese é muito rápida, muito eficiente, não se joga fora muita coisa. É ambientalmente correto, o subproduto é a água.
Apesar de os resultados serem animadores, o professor ressalta que ainda há um bom caminho a percorrer. Não há como seguir com os testes na universidade, já que em algum momento será necessário usar mamíferos superiores.
O artigo descrevendo a síntese desse composto foi publicado na plataforma científica “Spectrochimica Acta Part A — Molecular and Biomolecular Spectroscopy”. Os próximos testes devem durar de seis meses a um ano e, tendo sucesso, podem avançar para a fase em humanos.





Saúde



Ebola já matou mais de 5.000 no oeste da África, segundo OMS
13/11/2014 - Folha de S.Paulo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta (12) que o número de mortes devido à epidemia de ebola no oeste da África já passou de 5.000. Segundo a agência de saúde da ONU, já são 5.160 pessoas mortas.

Ao todo, acredita-se que o total de pessoas infectadas pelo vírus seja de 14.098. A grande maioria está em três países do oeste africano --Guiné, Libéria e Serra Leoa.

A OMS revelou que há sinais de que a taxa de novas infecções pode estar diminuindo na Guiné e na Libéria. Em Serra Leoa, no entanto, ela continua em alta.

A agência acrescentou que mesmo os altos números podem estar subestimados, já que muitos doentes têm medo de procurar atendimento ou são incapazes de fazê-lo.

Em tom de súplica, o coordenador da ONU para a luta contra o ebola, David Nabarro, defendeu hoje a revitalização do turismo em Serra Leoa, na Guiné e na Libéria.

"Quero convidar todos a continuarem a viajar, inclusive para áreas onde há ebola", disse a ONGs presentes em encontro na ONU, em Nova York. "Se o isolamento imposto aos países atingidos pela doença se estender, a recuperação de suas economias será ainda mais difícil."



Anvisa interdita e suspende lotes de álcool em gel
12/11/2014 - Portal Valor Econômico


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira a interdição cautelar, pelo prazo de 90 dias, dos lotes 0053 e 0070 do produto Álcool Gel, marca Itajá, produzido pela empresa Jalles Machado S/A. De acordo com laudos emitidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), os lotes apresentaram resultados insatisfatórios nos ensaios de rotulagem primária, pH e teor de álcool etílico.

Também foi suspensa a distribuição, comercialização e o uso dos lotes 369701 e 369703 do produto Gelálcool Start Cristal e do lote 366336 do produto Gelálcool Start Eucalipto, ambos fabricados por Lima & Pergher Indústria, Comércio e representações Ltda. Segundo a Anvisa, laudos do Lacen-DF relatam resultados insatisfatórios nos ensaios de teor de álcool etílico e rotulagem dos produtos. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União.


Justiça obriga plano a pagar fertilização até mulher engravidar
13/11/2014 - Folha de S.Paulo

Uma técnica de enfermagem de 42 anos conseguiu na Justiça que o seu plano de saúde pague quantas inseminações artificiais forem necessárias até ela engravidar. Outras decisões judiciais sobre o mesmo tema estipulavam até três tentativas.
A decisão, que está sob segredo de Justiça, determina que pré-natal e parto sejam acompanhados pelo médico que fará a fertilização in vitro.
Em outras ações, a mulher normalmente é acompanhada por qualquer obstetra que já atenda pelo plano, segundo a especialista em direito em saúde Adriana Leocádio, da ONG Portal da Saúde, que ingressou com a ação.
A técnica de enfermagem, que não quer ser identificada, tem endometriose e sofreu três abortos espontâneos.
"Sofro muito por não engravidar e tenho dores terríveis e hemorragias por causa da endometriose. Os médicos dizem que a gravidez me ajudaria a reverter esse quadro", diz a técnica de enfermagem, casada há 14 anos.
Ela conta que fez uma inseminação em 2010, sem sucesso. Na época, diz ter desembolsado cerca de R$ 7.000. Atualmente, uma fertilização in vitro custa, em média, entre R$ 4.000 e R$ 12 mil.
O médico dela cobra, apenas de honorários, R$ 18 mil, fora todos os medicamentos usados no procedimento. "Não teria condições de pagar novamente", diz ela.
Com a decisão judicial, o plano MedService, do banco Bradesco, terá de pagar todos os custos do tratamento.
O QUE DIZ A LEI
A advogada Karyna da Silveira, da comissão de estudos sobre planos de saúde da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), afirma que, desde 2009, casais têm ido mais à Justiça para obrigar a operadora do plano a bancar as despesas da inseminação.
Segundo ela, a lei 11.935 de 2009 prevê que os planos cubram o chamado planejamento familiar, que inclui contracepção e tratamentos para o casal engravidar.
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), porém, fez uma resolução que exclui a inseminação desse tipo de cobertura.
"O que a ANS fez é ilegal, porque a lei é clara. O critério adotado é para favorecer os planos. A regulamentação não pode contrariar a lei", argumenta a advogada.
O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece fertilização in vitro. No entanto, devido à alta procura, em alguns locais a fila é de até cinco anos.
Para o médico Newton Eduardo Busso, presidente da comissão de reprodução humana da Febrasgo (federação dos ginecologistas e obstetras), os planos de saúde devem tratar a infertilidade como doença e não como "luxo" para o casal.
Para ele, o tratamento deveria ser incluído na lista de procedimentos da ANS.


Dengue, e não ebola, devia preocupar mais, diz secretário
13/11/2014 - Folha de S.Paulo


DE SÃO PAULO - O secretário de saúde do Estado de São Paulo, David Uip, disse nesta quarta (12) que as prefeituras precisam estar mais preocupadas com o controle da dengue e da febre chikungunya do que com o vírus do ebola.

Uip afirmou que as medidas de combate à dengue, mesmo realizadas, "serão sempre insuficientes" diante da demanda. Até agora, SP tem 23 casos confirmados da febre "prima" da dengue, todos de pacientes que vieram de fora do Estado. Os casos confirmados de dengue neste ano somam 188.922. Ao todo, 36 municípios de SP estão em fase de alerta.


No Dia Mundial do Diabetes (14/11), mutirão oferece exame gratuito para prevenção da doença
12/11/2014 - Guia da Farmácia Online

Ação será realizada nas estações Luz da linha 4-amarela e estação Sé da linha1-azul de metrô
A Novo Nordisk Brasil, farmacêutica dinamarquesa líder mundial no tratamento do diabetes, em parceria com a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ Brasil), realizará ação para lembrar o Dia Mundial do Diabetes. O mutirão de saúde acontece nos dias 13 e 14 de novembro, na estação Luz da Linha 4-Amarela, e nos dias 17 e 18 de novembro na estação Sé da Linha 1-Azul de metrô.

Nos quatro dias de evento, quem passar pelas estações terá acesso gratuito ao teste de glicemia (exame de ponta de dedo), que pode detectar precocemente o diabetes. Além do exame, serão distribuídos folhetos informativos sobre a doença e um médico especialista estará à disposição para orientar o público que apresentar qualquer tipo de alteração no teste. A empresa espera realizar cerca de 4 mil atendimentos.

Sobre o diabetes

A doença surge quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina ou a produz de forma insuficiente, ou, ainda, quando há alteração da ação desta insulina no organismo. Estas alterações na produção ou ação da insulina causam aumento da glicemia (açúcar no sangue). A insulina é essencial para o bom funcionamento do organismo, já que é um hormônio que age transportando a glicose do sangue (absorvida na alimentação) para dentro da célula, servindo como fonte de energia.

Existem tipos diferentes de diabetes. São eles:
Tipo 1: na maioria dos casos, trata-se de uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Este tipo é geralmente diagnosticado ainda na infância ou adolescência, mas pode surgir também em outras faixas etárias.

Tipo 2: é o mais comum e corresponde a 90% dos casos. Ocorre pela inexistência, insuficiência ou resistência à insulina (ação alterada da insulina). Cerca de 50% dos portadores de diabetes tipo 2 não sabem de sua condição, justamente pelos poucos sintomas que apresentam no início da doença.

No Brasil, são mais de 13,4 milhões de pessoas portadoras de diabetes e a previsão é que esse número atinja 19,6 milhões até 2030, um crescimento de 58% em apenas 20 anos.


 

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