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Remédio fica mais barato nos EUA e lucro da GlaxoSmithKline cai 58,6%
22/10/2014 - Portal Valor Econômico

SÃO PAULO - O grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline registrou forte queda de 58,6% no lucro líquido atribuído a controladores do terceiro trimestre, em relação a igual período do ano passado. A última linha do balanço publicado nesta quarta-feira ficou em 401 milhões de libras esterlinas, ou cerca de US$ 650,4 milhões.

A receita líquida da fabricante de medicamentos recuou 13,3%, para 5,65 bilhões de libras. As atividades nos Estados Unidos foram as principais responsáveis pela baixa, principalmente por conta de mudanças no contrato do remédio respiratório Advair, que caiu de preço no país.

A queda mais expressiva foi observada exatamente nas operações nos EUA. O faturamento local ficou 18,2% menor, somando 1,83 bilhão de libras. Na Europa, houve baixa de 17,1%, para 1,55 bilhão de libras, e nos países emergentes, redução de 2,2%, para 1,56 bilhão de libras.

Ao mesmo tempo, os custos avançaram 1%, para 2,11 bilhões de libras. A Glaxo, porém, cortou despesas gerais e administrativas em 11,3%, para 1,98 bilhão de libras, e gastos com pesquisa e desenvolvimento em 4%, para 900 milhões de libras. O resultado operacional piorou em 5,3% e chegou a 1,57 bilhão de libras.

O balanço mostra que pesou também sobre o lucro líquido o aumento de 27,3% nos impostos pagos sobre o resultado, totalizando 392 milhões de libras.


Pesquisa e desenvolvimento

 

Tuberculose matou 1,5 milhão em 2013
23/10/2014 - O Estado de S.Paulo

A tuberculose fez 1,5 milhão de vítimas entre 9 milhões de pessoas que contraíram a doença em 2013, número superior às estimativas iniciais, revelou ontem, em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números constam do relatório anual sobre a doença.
O documento acrescenta que, entre as vítimas, 360 mil eram doentes infectados com o vírus HIV. A tuberculose é a segunda doença infecciosa que mais mata, depois da aids.


Saúde


EUA rastrearão quem vier de país com ebola
23/10/2014 - Folha de S.Paulo


O serviço de saúde americano informou nesta quarta-feira (22) que todos os viajantes que chegarem aos EUA vindos de países da África Ocidental atingidos pelo surto de ebola serão monitorados por 21 dias. A medida inclui os cidadãos americanos.

Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), disse que a ação começará na segunda-feira (27) nos Estados de Nova York, Pensilvânia, Maryland, Virgínia e Geórgia.

O sistema, segundo ele, protegerá ainda mais os americanos. "O cerne da questão é que nós temos que manter a guarda contra o ebola".

Os viajantes provenientes de Serra Leoa, da Guiné e da Libéria receberão cartões de informação e termômetro.

Eles serão obrigados a fazer avaliações diárias com as autoridades de saúde estaduais ou locais para relatar sua condição.

Essas avaliações poderão ser feitas pessoalmente, por telefone, por Skype, por Facetime (sistemas de comunicação por celular) ou por meio de seus empregadores.

Os viajantes também serão obrigados a relatar quaisquer planos de viagem.

O diretor do CDC disse que, se os passageiros não cooperarem, serão imediatamente chamados pelo governo.

Na terça-feira (21), o cinegrafista americano Ashoka Mukpo, 33, foi declarado livre do ebola. Ele se contaminou enquanto fazia reportagens sobre a doença para o canal NBC na Libéria.

Na noite de quarta (22), o hospital Emory, de Atlanta, anuncou que a enfermeira Amber Vinson foi curada da doença e será retirada do isolamento na quinta (23).

Ela foi uma das profissionais de saúde que cuidou do liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu em Dallas.

OMS E CUBA


A Organização Mundial da Saúde avaliou que o risco de uma propagação para outros continentes diminuiu, mas o vírus segue fora de controle nos países mais atingidos. Segundo a OMS, já são mais de 9.200 casos na África e mais de 4.500 mortes.

Nesta quarta, o governo cubano enviou mais 83 médicos e enfermeiros à África Ocidental para ajudar no combate ao vírus. Eles se juntarão a 165 cubanos que já trabalham em Serra Leoa.



Saúde é maior prioridade e dificuldade em SP
23/10/2014 - DCI

A Saúde foi o maior compromisso dos prefeitos paulistas durante campanha eleitoral, e também a área com mais dificuldades iniciais na gestão. É o que aponta pesquisa realizada pelo Cepam - Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal.

O estudo, parte do projeto 'Prefeitos Paulistas: Gestão 2013 - 2016', apresenta os compromissos de campanha, as dificuldades iniciais e metas. Também revela quais áreas os chefes do Executivo elegeram como prioritárias e o foco de atuação em cada uma delas.

As áreas de Saúde (91,59%), Educação (53,04%) e Habitação (40,29%) foram citadas como os três primeiros compromissos de campanha. Duas delas, Saúde (75,07%) e Habitação (24,38%), foram listadas pelos prefeitos entre as que apresentaram mais dificuldades, no início da gestão.

Quando questionados sobre as áreas priorizadas, novamente Saúde aparece em primeiro lugar, com 94,29%; seguida de Educação, com 74,46%; e Habitação, com 47,28%.

O levantamento abrangeu todas as Regiões Administrativas do estado, com maior participação proporcional das regiões da Baixada Santista, de Bauru, Registro, Ribeirão Preto e Sorocaba.

Segunda fase


A pesquisa foi desenvolvida no início do segundo semestre de 2013 e integrava a primeira parte do projeto, na qual fizeram parte 368 municípios. Desses, foram escolhidos 24 para a nova etapa do projeto, de acompanhamento de gestão, que será iniciada agora. A seleção considerou quatro variáveis: Região Administrativa, se o prefeito é eleito/reeleito, gênero, e porte populacional.


 Conselho apoia opção de aborto até 3º mês
23/10/2014 - Folha de S.Paulo


O CFM (Conselho Federal de Medicina) defende que toda mulher deve ter autonomia para, até a 12ª semana de gestação, decidir se quer ou não interromper a gestação. A posição encontra resistência mesmo entre médicos.

A proposta da entidade foi encaminhada, em 2013, a uma comissão do Congresso Nacional que analisa a reforma do Código Penal Brasileiro.

O presidente do conselho, Roberto Luiz d'Avila, diz que até 12 semanas (3º mês) o risco para a gestante é menor e o sistema nervoso central do feto ainda não está formado.

O CFM diz que quem tem maior poder aquisitivo aborta ilegalmente de forma segura, mas "a grande maioria faz o procedimento na clandestinidade, em locais sem higiene e com pessoas sem preparo, colocando suas vidas em risco".

"Isso configura um problema de saúde pública que, como tal, deve ser enfrentado em um amplo debate com a sociedade e com a definição de políticas públicas específicas."

O entendimento não tem unanimidade na própria classe. Os conselhos regionais de Minas e Paraná, por exemplo, já se manifestaram contrários à posição do órgão federal.

Em nota emitida na ocasião, o CRM-PR defendeu que o debate sobre o aborto fosse esgotado com a população antes de o CFM adotar a defesa da opção até a 12ª semana.

Segundo a nota, "o direito à vida deve prevalecer acima de tudo, o que faz [o CRM] recear sobre a legalização da interrupção da gravidez até a 12ª semana segundo a vontade da gestante".

O então presidente do CRM-MG, João Batista Soares, disse à Folha, na ocasião, que um terço dos 27 conselhos regionais foi contra a medida. "Entendemos que nossa obrigação primeira é com a vida. Existem situações especiais que justificam [o aborto]. Agora, simplesmente porque a mulher não quer ter aquele filho, aí somos contra."

Apesar da posição da entidade, o CFM ressalta que não é a favor do aborto e que os médicos que fazem a prática, considerada criminosa, são julgados pelo conselho.

Para Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da USP, medidas de descriminalização do aborto precisam ser amplamente discutidas com a sociedade e os serviços de aborto legal precisam ser disponíveis a todas as mulheres que se enquadrarem.

Na campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), os dois candidatos à Presidência da República que disputam o segundo turno, declaram ser contra a descriminalização do aborto.

CLANDESTINO

No Rio, duas mulheres morreram recentemente após abortos em clínicas clandestinas. Uma megaoperação prendeu na semana passada mais de 50 pessoas de uma quadrilha formada por médicos, advogados e policiais.

"Quantas mulheres vão ter que morrer para entendermos que a lei não tem efeito?", questiona o ginecologista e obstetra Jefferson Drezett, coordenador do Ambulatório de Violência Sexual e de Aborto Legal do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.

Após seus dois abortos, a psicóloga Antônia (nome fictício), 30, teve que procurar ajuda médica. Em ambas as vezes, o procedimento foi realizado com remédios ilegais comprados na internet.

Por problemas médicos, Antônia não pode tomar anticoncepcional. Ela diz que tem se prevenido, mas afirma que abortaria de novo se fosse preciso.



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