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Abradilan: venda de medicamentos cresce no 3º trimestre
20/10/2014 - Diário de Pernambuco Online

A venda de medicamentos no Brasil cresceu em volume 7,34% no terceiro trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do IMS Health divulgados nesta segunda-feira (20) pela Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan). O número de unidades de medicamentos vendidas chegou a 821.779.662 entre julho e setembro. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a alta nas vendas foi de 3,18%.

Em nota, Geraldo Monteiro, diretor executivo da Abradilan, ressaltou que as vendas têm crescido continuamente nos últimos trimestres. Ele lembrou que no segundo trimestre a alta nas vendas havia sido de 5,71% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Abradilan afirma que é responsável pela distribuição de 19% das unidades de medicamentos vendidos em todo o país. A entidade reúne 138 associados, os quais atendem 79% das 72,7 mil farmácias e drogarias do Brasil.

Anvisa proíbe uso de 14 canabinoides sintéticos no Brasil
21/10/2014 - O Tempo - Belo Horizonte


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou ontem uma atualização da lista de substâncias sujeitas a controle especial descritas na Portaria 344/98. A nova lista inclui 14 novos canabinoides sintéticos - nenhum deles, segundo o órgão, possui fins terapêuticos.
Por telefone, a assessoria de imprensa da Anvisa explicou que as substâncias estão na lista de proscrição da Convenção das Nações Unidas sobre Substâncias Psicotrópicas. O Brasil é signatário desse acordo, o que fez com que as substâncias devessem entrar para a lista de proscritas do país. "Somente neste ano a Anvisa já fez quatro atualizações na lista, totalizando 36 produtos incluídos", declara o órgão por meio de uma nota em seu site.
Apesar de serem chamadas de "canabinoides", a relação com as plantas do gênero canábis (maconha) praticamente não existe. O artigo "Ginabinoides sintéticos: drogas de abuso emergentes" dos pesquisadores Audrei de Oliveira Alves, Bárbara Spaniol e Rafael Linden, publicado no periódico científico SdELO, explica a origem dessas drogas.
"Um grande número de canabinoides sintéticos, análogos ao THC, principal metabólito ativo da maco(0110«* OC ARTt / 0 T( MPO SAIBA MAIS 0 cérebro humano possui um sistema chamado endocanabinoide, responsável por fazer o corpo reagir a uma situação de estresse e também por voltar è normalidade depois gjfNa composição da planta canábis (maconha), existem vários princípios ativos, os canabinoides. que sào capazes de ativar os receptores do sistema endocanabinoide. Muitos deles, como o ca na bidiol (CBD) e o THC. têm efeitos terapêuticos. {SjUm grande número de canabinoides análogos ao THC foi sintetizado em laboratório, uma tentativa de minimizar os efeitos psicotrópicos, mantendo as propriedades terapêuticas.
0 Com o fracasso dessas experiências, surgiu uma nova classe de "drogas de síntese", ou drogas elaboradas em laboratório.
(vfEssas drogas sào criadas ou modificadas por meio da alteração da estrutura molecular de substâncias previamente conhecidas, e elas sào usadas recreativamente, como o LSD, Dor exemplo.
Q Para elaborá-ías.os produtores ciahdèstinos usam ésteres alternativos do ópio, alucinógenos sintéticos, MDMA.
ecatinona e derivados de esteroides anabólicos. IA criação dessas drogas tem o objetivo de burlar as leis já existentes.
nha, foi sintetizado na tentativa de excluir ou minimizar os efeitos psicotrópicos e isolar a ação terapêutica. Isso não foi possível, ocasionando o surgimento de uma nova classe de drogas de abuso", traz o artigo.
"Elas não são derivados nem extratos de maconha. São substâncias totalmente elaboradas em laboratório, que atuam em receptores do nosso sistema nervoso onde os canabinoides derivados da maconha também atuam", complementa o médico Paulo Fleury Teixeira, especialista e consultor em medicina preventiva, em entrevista a 0 TEMPO.
perigos. Por se tratar de drogas feitas em laboratório e com alta concentração de princípios ativos, os canabinoides sintéticos oferecem riscos de overdose, o que não se tem registro na maconha in natura. "Alguns efeitos são ataques de pânico e convulsões", diz Teixeira. Como as drogas são de uso recente, ainda não há relato de óbitos, nem informações sobre sua toxicidade aguda e a longo prazo.
Lista Cl Uso controlado. As substâncias Lacosamida e Rotigotina também passaram a constar da Portaria 344/98. ficando classificadas na lista Cl. de substâncias sujeitas a controle especial.


Negociações entre Fleury e Gávea para venda do laboratório fracassam
21/10/2014 - O Estado de S.Paulo

O insucesso das negociações entre o grupo de médicos que controla o Fleury para uma venda do controle da rede de diagnósticos ao Gávea Investimentos foi marcado por uma conjunção de fatores e pela insatisfação da família dona da rede de laboratórios Hermes Pardini, segundo fontes. O Gávea possui um investimento no Hermes Pardini e tinha a intenção de fundir os dois negócios de diagnóstico. Depois de pelo menos sete meses de negociações com exclusividade, o Fleury informou ontem em fato relevante que as conversas da Core, seu grupo controlador, com o Gávea acabaram e que não houve acordo.
De acordo com fontes com conhecimento das negociações, a família Pardini, que detém hoje 70% do laboratório mineiro Hermes Pardini, não concordou com o preço relativo atribuído às ações da empresa no processo que vinha sendo desenhado para fusão com o Fleury.
Se o negócio tivesse dado certo, os sócios da família teriam 35% da companhia resultante da fusão enquanto os outros 65% estariam nas mãos de fundos.
Além do Gávea, a operação contaria com investimentos de private equity do Goldman Sachse do Adia, gestora de Abu Dabi e haveria o fechamento de capital do Fleury. Procurados, o Hermes Pardini e o Gávea não quiseram comentar.
Não favoreceu a operação,segundo as fontes, o fato de que o Fleury vinha apresentando resultados financeiros considerados insatisfatórios. No primeiro semestre de 2014, a receita líquidado Fleury caiu 2,8%ante o mesmo período do ano anterior, para R$ 804 milhões. Já a rentabilidade vem em queda desde o ano passado.A margem Ebitda do Fleury caiu fortemente em 2013, fechando o ano em 16,8% ante um patamar de 21% em 2012. No primeiro semestre de 2014, essa margem continuou em queda: chegou a 17,6%, redução ante os 19% do mesmo período do ano anterior.
As incertezas no mercado sobre a negociação já eram fortes. As dúvidas aumentaram ainda mais depois que, em setembro, Vivien Rosso renunciou à presidência do Fleury apenas 12 meses depois de ter assumido.A saída da executiva foi vista por analistas como um sinal negativo para a tentativa de reestruturação do Fleury. “Suporta nossa tese de que a empresa ainda está sofrendo para balancear seu processo de ‘turnaround’ e melhorar as operações de marcas regionais”, escreveram naquele momento os analistas do Brasil Plural Guilherme Assis, Ruben Couto e Victor Falzoni.
O Fleury passa hoje por uma reestruturação depois deter feito uma sequência de aquisições de laboratórios regionais na tentativa de expandir sua atuação para além do mercado premium, focado em clientes de classe A/B. Os custos com a integração dos diferentes laboratórios adquirido se que hoje adotaram a marca a vêm afetando os resultados da companhia.

Pesquisa e desenvolvimento

 

Novo estudo projeta padrões de propagação do ebola a partir de viagens
21/10/2014 - Portal Valor Econômico


NOVA YORK - Até três pessoas infectadas pelo Ebola podem ter embarcado em voos internacionais a cada mês a partir dos três países africanos mais afetados, de acordo com um novo estudo que projetou os padrões de viagem com base em taxas de infecção e horários de voos recentes.

As descobertas, publicadas nesta segunda-feira na revista “Lancet”, sugerem que os casos de Ebola podem ter se espalhado no exterior por viajantes dos países mais atingidos - Guiné, Libéria e Serra Leoa - não conscientes de que estavam doentes.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no início de dezembro, pelas projeções, poderá surgir até 10 mil novos casos por semana na África ocidental.

O resultado é "que o controle do surto na fonte é a coisa mais importante que precisa acontecer" para evitar a propagação internacional do vírus, disse Kamran Khan, médico infectologista do Hospital St. Michael, de Toronto , e principal autor do estudo.

A análise dos pesquisadores assume que não há nenhuma triagem na saída dos aeroportos das três nações africanas. Na realidade, as triagens de saída ocorrem, mas os autores afirmam que isso não muda a sua conclusão porque os rastreamentos podem perder os viajantes que ainda não mostram sinais de Ebola. Uma pessoa pode incubar o vírus por até 21 dias sem apresentar sinais da doença.


Saúde



Nigéria livre do ebola
21/10/2014 - Valor Econômico

A OMS declarou ontem que a Nigéria está livre do ebola, após 42 dias sem registro de novos casos. O primeiro caso confirmado na Nigéria foi registrado em 23 de julho. A notícia foi comemorada pela OMS. Lagos, a maior cidade do país, com 21 milhões de habitantes, tem população comparável à soma dos três países mais afetados: Guiné, Libéria e Serra Leoa.



Nigéria está livre do ebola, afirma OMS
21/10/2014 - Folha de S.Paulo


A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta segunda-feira (20) que a Nigéria está livre do ebola, depois de 42 dias (dois períodos de incubação do vírus) sem registro de novos casos.

Nos Estados Unidos, 44 pessoas deixaram o monitoramento para a doença sem nenhum sintoma.

"É uma história de sucesso espetacular que mostra que o ebola pode ser contido", diz nota da organização sobre a Nigéria.

De acordo com a OMS, o país --o mais populoso da África, com 177 milhões de habitantes-- registrou 20 casos da doença. Oito pessoas morreram.

EUA

Também nesta segunda, as autoridades sanitárias de Dallas (Texas) anunciaram que 44 pessoas passaram pelo período de 21 dias de incubação do vírus sem desenvolver a doença e não correm mais nenhum risco.

Elas estavam sob monitoramento por terem tido contato com o liberiano Thomas Duncan, o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA, morto em 8 de outubro.

Entre esses casos estão a noiva de Duncan, Louise Troh, seu filho e dois sobrinhos que ficaram em quarentena ao longo deste período.

"Estamos muito felizes que isso está terminando e gratos por nenhum de nós ter apresentado sinal da doença", disse Troh. "Perdemos muito, mas temos nossas vidas e nossa fé em Deus."

Ainda estão sendo monitorados mais de 70 funcionários de saúde que atenderam Duncan no Hospital Presbiteriano do Texas ""onde duas enfermeiras se infectaram.

Clay Jenkins, juiz do condado de Dallas, pediu à população que trate com compaixão aqueles que estão saindo do isolamento.

No Estado de Ohio, três pessoas estão em quarentena e outras 142 sob monitoramento, depois que Amber Vinson, uma das enfermeiras diagnosticadas com o ebola, viajou para a cidade de Cleveland dias antes de apresentar sintomas da doença.

A família de Vinson rebateu, em comunicado, as acusações de que a enfermeira não seguiu as regras do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças) ao voltar de Cleveland para Dallas um dia antes de ser internada em um avião comercial.




Alliar, empresa de medicina diagnóstica do Pátria, fará fusão com CDB
20/10/2014 - Portal Valor Econômico


SÃO PAULO - A Alliar, empresa de medicina diagnóstica do fundo Pátria, fará uma fusão com o Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), rede que possui sete unidades laboratoriais em São Paulo. A transação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fundada há cerca de três anos, a Alliar já fez mais de dez aquisições e um dos focos são os exames de imagem. A Alliar tem cerca de 80 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná e Paraíba.
No ano passado, o faturamento da Alliar foi de R$ 400 milhões, o dobro da receita obtida em 2012 devido às várias aquisições fechadas. A companhia tem como presidente Fernando Terni, ex-Schicariol e Nokia. O Pátria chegou a negociar a aquisição do Fleury junto com a Gávea. O Pátria tem experiência na área de medicina diagnóstica porque participou ativamente do processo de abertura de capital da Dasa.


OMS: Após 42 dias sem novos casos, Nigéria é declarada livre do Ebola
20/10/2014 - Portal Valor Econômico


A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira, em comunicado pela internet, que a Nigéria, populosa nação do oeste da África, está livre do Ebola, após o país passar 42 dias sem registro de novos casos da doença. “A última corrente de transmissão foi interrompida. A doença se foi”, disse Rui Gama Vaz, representante da OMS no país, em entrevista coletiva em Abuja, a capital nigeriana.
“Esta é uma história de sucesso espetacular, que mostra que o Ebola pode ser contido”, diz o comunicado da OMS. “Tal história pode ajudar muitos outros países em desenvolvimento, profundamente preocupados quanto à possibilidade de casos importados de Ebola, a melhorar seu preparo. E muitos países ricos, com sistemas de saúde fora de série, têm algo a aprender também”, acrescenta o texto.
O primeiro caso confirmado da doença na Nigéria foi registrado em 23 de julho. A notícia foi comemorada pela OMS, na medida em que apenas Lagos, a maior cidade do país, com 21 milhões de habitantes, tem população quase equiparável à soma dos três países mais afetados pela atual endemia de Ebola: Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Segundo a OMS, o envolvimento dos governos central e regionais da Nigéria, com “ampla mobilização de recursos materiais e financeiros”, bem como de “equipes bem treinadas e experientes”, foi essencial para o sucesso do país no combate à doença.
“Ao contrário do que foi o caso na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, todos as pessoas que foram identificadas em contato com doentes receberam monitoramento por 21 dias”, acrescenta o texto da OMS.


Equilíbrio: Consciência do corpinho
21/10/2014 - Folha de S.Paulo

Os exercícios são exigentes, mas o objetivo das versões infantis do cross fit e da ioga não é pegar pesado na malhação, mas estimular a consciência corporal desde cedo para evitar problemas posturais e sedentarismo.

O cross fit, treino com inspiração militar, começa a conquistar seus primeiros pequenos adeptos por aqui com versões leves, sem carga.

Já um novo livro de ioga introduz, com linguagem acessível, as posturas básicas e os métodos de respiração para crianças.

Os exercícios são lúdicos --sem que a técnica seja explicitada diretamente.

Na ioga, os pequenos treinam a postura, aprendem a relaxar e têm mais controle sobre o corpo, para não tensioná-lo em momentos de maior pressão, por exemplo.

"Nunca é cedo para entender a importância da atividade física e ter consciência da postura", diz Lúcia Barros, jornalista e coautora de "Vamos Brincar de Estátua?".

O livro, lançado na segunda (20), traz posturas básicas da prática indiana, como a da montanha. A criança fica em pé, ereta, com o peso do corpo distribuído entre as pernas. Os braços caem, relaxados ao lado do corpo. O pequeno praticante deve também respirar fundo e, como a montanha, permanecer firme, forte e invencível.

"Ao tratar a ioga como a brincadeira de estátua, a gente passa técnicas importantes, como a permanência em cada postura", diz. "A ioga trabalha todos os grupos musculares de forma leve, a respiração e também massageia os órgãos internos", afirma Márcia De Luca, professora de ioga e coautora do livro.

Lúcia diz que estimulou as filhas gêmeas, Laura e Rachel, 7, a praticarem ioga. As duas são modelos das posturas no livro. "Elas adoram e fazem tudo direitinho."

Já no cross fit, há adaptações nos equipamentos destinados ao público infantil.

A tradicional kettebell, bola de ferro com alça, usada no treino dos adultos, não está presente nas aulas das crianças. A barra com peso é substituída por um bastão de PVC.

"Tudo é passado na forma de brincadeira, mas a criança é estimulada a se superar", diz o educador físico Tiago Heck, especializado em cross fit infantil.

Nas aulas, há saltos com marcações no chão para desenvolver a coordenação e o equilíbrio. A técnica, diz Heck, é pensada para a criança fazer os movimentos corretamente sem esforço.

"Eu falo, por exemplo, que ela pode imaginar que tem uma borboleta voando na mão para que ela estique os braços e endireite as costas no agachamento", explica.

A assessora de eventos Flavia Figer, mãe de Manuela Felipe Figer, 7, afirma que se questionou antes de escolher levar a filha para o cross fit.

"Fiquei com medo de lesões, mas vi que na modalidade infantil ele é leve e lúdico", diz. "A Manuela fica mais disposta e com mais vontade de fazer as atividades da escola; a postura ao sentar melhorou muito também."

CUIDADOS

O médico Nabil Ghorayeb, chefe da seção de cardiologia do esporte do Instituto Dante Pazzanese, diz que a atividade para crianças deve ser moderada e sem carga.

A avaliação física e cardíaca antes do início dos exercícios e no decorrer da prática é indispensável.

No limite, o excesso na atividade física pode levar a problemas de crescimento, pela sobrecarga imposta. A criança, diz ele, também tem risco mais elevado de fraturas.

"É necessário um descanso de pelo menos 24 horas entre uma prática e outra."

Na ioga, o especialista pondera que posturas avançadas podem levar a criança a atingir batimentos cardíacos elevados e, por isso, devem ser evitadas.


País estuda maior controle contra Ebola
21/10/2014 - O Estado de S.Paulo

O Ministério da Saúde deve definir até a próxima semana se altera a política de controle de passageiros procedentes de países com surto de Ebola. Reuniões com representantes de aeroportos, integrantes da pasta e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária( Anvisa) estão sendo realizadas para avaliar a adoção de uma segunda entrevista para pessoas que chegam ao País vindas da Guiné, de Serra Leoa ou da Libéria. Medida semelhante passou a ser adotada nos Estados Unidos.
“Estamos estudando eventuais mudanças. Queremos implementar algo que tenha efetividade, não vamos perder tempo com factoides, com medidas inócuas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Para tomar a decisão, o governo federal acompanha o rumo das discussões no cenário internacional, enquanto traça um perfil detalhado sobre como e quando os pacientes procedentes dessas regiões chegam ao País.
No primeiro semestre, cerca de 15 pessoas procedentes dos três países desembarcaram no Brasil – a maioria no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. “É um número muito pequeno, sobretudo quando comparado com o movimento do aeroporto. Todos os dias,chegam 30 mil passageiros de voos internacionais”, disse Barbosa.O surto já matou mais de 4,5 mil pessoas.
Não há voo direto dessas regiões para o Brasil.
Geralmente, os viajantes fazem escala no Marrocos. “Somente Estados Unidos e Inglaterra adotaram medidas semelhantes.E ambos têm voos diretos.Os demais países avaliam as medidas mais apropriadas”, afirmou Barbosa.
Transtorno. O secretário descartou a possibilidade de a entrevista ser realizada no avião.
“Temos preocupação em não tumultuar.” Barbosa considera fundamental a entrevista feita antes de o passageiro embarcar, ainda nos países africanos. Depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar emergência sanitária mundial por causa da epidemia, em agosto, aeroportos dos três países passaram a analisar passageiros que embarcam em voos internacionais. Desde então, cerca de 70 mil pessoas foram entrevistadas e 76 não puderam viajar.
Caso a entrevista no desembarque seja de fato adotada, ela terá como objetivo maior reforçar para o passageiro a necessidade de ele procurar um serviço médico caso apareçam sintomas: febre,diarreia,vômito e hemorragia.“ Acreditamos que seja muito pequeno o risco de o paciente liberado na primeira entrevista apresentar algum sintoma 24 horas depois”, disse.O secretário ressaltou, no entanto, que, mesmo que a medida seja adotada, ela não tornará o País imune ao Ebola. “Nenhuma ação isolada é suficiente.
Nenhuma barreira, por mais bem feita, é infalível.” Protocolo. O ministério está reforçando também as orientações para as secretarias estaduais e municipais. “O sistema está alerta. Não vamos criticar eventuais avisos que não se enquadrem em casos suspeitos.
Mas é fundamental que profissionais estejam familiarizados com casos suspeitos e com todo o protocolo que deve ser acionado”, afirmou Barbosa.

 

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