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Medicamentos

Indústria de medicamentos tem alta de 5,2% no semestre
10/09/2014 - Brasil Econômico

Na contramão da maioria dos setores que compõem a indústria de transformação, a produção de farmoquímicos e farmacêuticos no país cresce em ritmo acelerado. O setor acumula, no primeiro semestre do ano, expansão de 5,2%, segundo o IBGE, puxada, especialmente, pela produção de medicamentos. Enquanto isso, a indústria geral patina em uma retração de 2,6% no mesmo período. Empresários do setor creditam a escalada de crescimento ao aumento da renda dos trabalhadores — que em julho registrou máxima de R$ 2.252,83, no Rio de Janeiro, e mínima de R$1.517,69, no Recife — e ao mercado de trabalho ainda aquecido. Em 2012, a indústria passava por maus momentos, ao registrar, no primeiro semestre daquele ano, uma queda de 6,9% na produção. Mas, no anos seguintes, começou a recuperação, com uma trajetória ascendente de atividade, batendo os 4% no mesmo período de 2013 e, agora, nos seis primeiros meses do ano, os 5,2%.

“A indústria farmacêutica desacelera apenas em caso de recessão grave. O que não corresponde à realidade atual, em que as pessoas estão tratando mais e melhor da saúde”, afirma Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), que representa nacionalmente o setor. Para Mussolini, os dados do IBGE são subestimados e não revelam um crescimento que é ainda maior. “Às vezes o instituto não colhe todas as informações da cadeia de produção. Na ponta, via varejo, esse crescimento chega a 12% no semestre ”, destaca. Segundo o executivo, com a entrada dos genéricos no mercado, a indústria farmacêutica passou a produzir e faturar mais. Esses produtos hoje representam cerca de 28% do mercado de medicamentos e há a perspectiva de que cheguem a 50%. Mas há quem considere que o sucesso é um privilégio apenas das indústrias de medicamentos.

No setor de fabricação de insumos farmacêuticos — responsável pela produção dos princípios ativos dos remédios — a crise já bateu à porta. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquif), José Correia da Silva, a questão cambial, com o real valorizado, vem afetando fortemente a competitividade da indústria. “O setor vem sendo atingido por um brutal aumento de custos com energia e operacionais. Algumas fábricas já trabalham com a hipótese de encerramento das operações e várias linhas de produção foram desativadas nos últimos três anos”, diz Correia da Silva, que também acredita que os dados do IBGE não revelam, por completo, o cenário atual. “Pela pesquisa do IBGE temos também dados da indústria de cosmética, veterinária, vacinas, produtos odontológicos, entre outros, que mascaram bastante a real situação de cada setor.

Se em determinado momento o setor farmacêutico humano, veterinário e cosmético tem um aumento de atividade, isto se reflete por toda a estatística sem, necessariamente, representar a situação de outros segmentos. O farmoquímico, inclusive tem números capturados pelo IBGE na área química novamente contaminados com os números de corantes e resinas termoplásticas, por exemplo”, diz. Segundo Correia da Silva, dados coletados da corrente de comércio do Brasil com o exterior mostram que na comparação do primeiro semestre de 2013 com o mesmo período de 2014 houve uma retração de 3,2% na atividade.

Já entre o último semestre de 2013 e o primeiro deste ano, o recuo foi de 1,9%. “Portanto houve uma queda significativa no período”, reitera Silva. Nos principais polos de produção de farmoquímicos e farmacêuticos do país — Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás —, o ritmo de produção vem desacelerando. Depois de registrar um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2013 de 43%, Goiás registrou queda de 6,3% na atividade produtiva. Já Rio de Janeiro e São Paulo acumulam quedas consecutivas na produção. Para Nelson Mussolini, da Sindusfarma, parte do desaquecimento industrial observado no Rio e em São Paulo é explicado pela guerra fiscal entre os estados, especialmente por parte de Goiás, e a formação de conglomerados industriais, com fusões de grandes marcas. Já Correia da Silva destaca que ambos os estados não contam com políticas de incentivos fiscais ao setor.


 

HPV: com suspeita de reação, meninas seguem internadas
10/09/2014 - O Estado de S.Paulo

Apesar de exames neurológicos descartarem o diagnóstico de paralisia, as três adolescentes ainda estão internadas no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, desde a última quinta-feira, quando tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV, em escola estadual de Bertioga.
Elas vêm se queixando de dores pelo corpo e dificuldades de locomoção.
Duas delas, de 12 anos, apresentam quadro estável, mas continuam internadas em observação, enquanto a mais velha, de 13, ainda reclama que não sente as pernas. Por causa desse sintoma,os médicos pediram exame de líquor (líquido da espinha) para investigar melhor o caso. As três permaneciam internadas até ontem, sem previsão de alta.
A diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Helena Sato, já esteve em Santos para acompanhar a evolução das adolescentes e fazer o monitoramento do quadro clínico.
Ela informou que não houve nenhum problema com o lote de vacinas utilizado em Bertioga ou falhas no armazenamento nem erro na refrigeração e que, por isso, ocaso continuará sendo investigado. Helena Sato disse que a aplicação da segunda dose da vacina vai continuar em todo o Estado de São Paulo, seguindo cronograma estabelecido pela Secretaria de Saúde, para proteger as meninas entre 11 e 13 anos, contra o câncer de colo de útero.
Hipótese.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o quadro das adolescentes pode ser avaliado como uma síndrome de estresse pós-injeção, que pode ocorrer com outras vacinas e que o dano neurológico regride espontaneamente. Ele destaca que um eventual problema de má conservação da vacina poderia acarretar uma baixa eficácia da imunização e não resultaria nas queixas manifestadas pelas meninas.


País deve ter vacinação contra meningite B
10/09/2014 - Folha de S.Paulo


O Brasil deve começar em 2015 a vacinação contra a meningite do tipo B, de acordo com expectativa da presidente da SBIm (Comissão de Revisão de Calendários da Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai. A doença meningocócica é a causa mais comum de meningite bacteriana no Brasil. A imunização será discutida na Jornada Nacional de Imunizações, que começa nesta quarta-feira (10), em São Paulo.


 


Pesquisa e desenvolvimento 



Mercado aberto: Comprimido sul-africano
10/09/2014 - Folha de S.Paulo
Colunista: Maria Cristina Farias

A farmacêutica Aspen Pharma, com matriz na África do Sul, investirá R$ 70 milhões neste ano para se expandir no Brasil.

A maior fatia do aporte (cerca de R$ 40 milhões) será destinada à ampliação da fábrica da companhia, localizada em Serra (ES).

A planta hoje produz 18 milhões de comprimidos ao ano. Com a ampliação, a estimativa é elevar a capacidade para 40 milhões de unidades anuais e começar a confeccionar também cremes e líquidos, como pomadas e xaropes.

Os R$ 30 milhões restantes serão investidos na compra de registros de fórmulas de outras empresas.

"Cerca de 70% do nosso portfólio é de produtos adquiridos. A companhia no Brasil nasceu e está crescendo baseada em medicamentos que já eram comercializados aqui", diz Alexandre França, CEO da empresa.

Estão previstos ao menos quatro novos produtos nos próximos 18 meses, com foco em medicações que requerem receita médica.

"Demora pelo menos um ano para lançar um produto novo no Brasil, fora o tempo com pesquisas e desenvolvimento. É mais fácil para uma empresa que chega ao país e quer crescer comprar produtos já registrados."

Depois da aquisição da empresa Cellofarm, esse é o segundo maior investimento feito pela subsidiária desde sua instalação no país.

R$ 160 milhões
foi o faturamento da subsidiária no ano passado

400

é o número de funcionários na companhia no Brasil

24 mil m²
é a área total atual da fábrica


Saúde

OMS registra quase 200 mortes pela epidemia em um único dia
10/09/2014 - Folha de S.Paulo

O número de mortos no pior surto de ebola já registrado subiu para ao menos 2.296 pessoas, com 4.293 casos da doença notificados em cinco países da África, disse a Organização Mundial da Saúde.

Os números mostram quase 200 novas mortes pela doença a partir de 6 de setembro, o que significa que os dados representam apenas um dia desde a atualização anterior da OMS, que se referia a 5 de setembro.

Mas os últimos dados ainda assim espelham a situação até 5 de setembro na Libéria, país mais afetado pelo surto, sugerindo que o verdadeiro número de mortes já se encontra em patamar mais alto.

"A Libéria está enfrentando uma ameaça séria à sua existência nacional. O vírus ebola causou uma interrupção no funcionamento normal de nosso Estado", disse o ministro da Defesa do país, Brownie Samukai, ao Conselho de Segurança da ONU.

A enviada da ONU para a Libéria, Karin Landgren, disse ao conselho que pelo menos 160 agentes de saúde liberianos contraíram a doença, e que metade morreu. Ela alertou que os casos relatados e as mortes no país "subestimam o verdadeiro fardo do ebola".
 

 
 


 

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